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Delegado preso por morte de Marielle nega envolvimento com irmãos Brazão em depoimento à PF

O delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, negou envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e afirmou nunca ter tido contato com os irmãos Brazão, apontados como mandantes do crime. Em depoimento à Polícia Federal, Rivaldo se defendeu das acusações feitas por Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle, e negou participação no plano que resultou na morte da política. Detido desde março, o delegado afirmou que nunca teve relação pessoal, profissional ou política com os irmãos Brazão. O depoimento foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Goiânia se torna o centro da articulação golpista no Brasil

Goiânia, reconhecida por seu clima ameno e crescimento industrial, se tornou o epicentro da articulação golpista desde 8 de janeiro de 2023. Neste contexto, a sede do Comando de Operações Especiais (COpEsp) ganhou destaque, com informações que apontam para o envolvimento de seus integrantes na tentativa de assassinato do presidente Lula e outros altos membros do governo. Em uma operação recente da Polícia Federal, quatro militares e um policial federal foram detidos, corroborando as evidências sobre a conexão da cidade com os planos golpistas planejados em 2022 e a elite militar à frente dessas ações.

Braga Netto refuta acusações de golpe e plano de assassinato de Lula

Em uma nota recente, o ex-ministro da Defesa, general Braga Netto, negou que tenha havido uma tentativa de golpe em 2022 para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele enfatizou que nunca houve plano para assassinatos, rebatendo a chamada 'tese da imprensa' que sugere um golpismo dentro do golpismo. Netto, que foi indiciado pela Polícia Federal junto com Jair Bolsonaro e outros por suas supostas participações no plano, reafirmou sua lealdade a Bolsonaro, dizendo que sempre acreditou nos mesmos valores e princípios inegociáveis durante e após o governo passado.

Governador de SC clama por paz em meio ao caos político

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, aliado de Jair Bolsonaro, reivindicou um ambiente de paz para que o Brasil consiga avançar na governança. Em discurso no encerramento do 12º Encontro do Cosud, Mello criticou o clima de 'tiroteio' e 'discórdia' que, segundo ele, impede o desenvolvimento do país. Ele ressaltou que a falta de tranquilidade compromete a capacidade de realização governamental e a construção de infraestrutura. Para ele, a discórdia destrói e não cria. Essa declaração ocorre em meio ao indiciamento de Bolsonaro pela Polícia Federal por crimes relacionados ao golpe de Estado.

Mandado de prisão contra Netanyahu ativa resposta de sete países europeus

Sete países europeus já manifestaram que prenderão Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, caso ele entre em seus territórios, a partir do mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). Essa decisão abrange também outras figuras, como o ex-ministro de Defesa Yoav Gallant e o líder do Hamas, Mohammed Deif, devido a crimes de guerra na Faixa de Gaza entre outubro de 2023 e maio de 2024. A Hungria foi o único país a declarar explicitamente que não cumprirá o mandado, desafiando a autoridade do TPI, enquanto os demais países permanecem em posição ambígua.

O que esperar do indiciamento de Bolsonaro por golpe de Estado?

Após o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e 36 outros envolvidos em um suposto golpe de Estado, a investigação agora será enviada à Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR, liderada por Paulo Gonet, deverá analisar um extenso relatório de 884 páginas e pode levar até 15 dias para decidir os próximos passos. Possíveis ações incluem a formalização de uma denúncia, pedidos de investigações adicionais ou até mesmo o arquivamento do caso. O desenrolar deste processo pode afetar significativamente o futuro político dos indiciados e o sistema judiciário brasileiro.

Investigação revela plano golpista nas forças armadas brasileiras

As forças armadas brasileiras estão sob investigação rigorosa por envolvimento em um plano de golpe violento, que pretendia assassinar autoridades, incluindo o novo presidente e o ministro da Justiça. A Polícia Federal indiciou 37 pessoas, incluindo ex-ministros e 25 militares de alta patente, por suas ações. Provas como áudios e fotos sustentam que o ex-presidente Bolsonaro e seu grupo militar fomentaram esse plano criminoso, conhecido como Punhal Verde e Amarelo. As prisões já começaram, mas a necessidade urgente de uma limpeza radical nas forças armadas é um debate que continua, dada a natureza institucionalizada do golpismo.

Advogado de Cid contradiz declarações e Bolsonaro é novamente implicado

Durante um depoimento ao ministro Alexandre de Moraes, Cezar Bittencourt, advogado de Mauro Cid, afirmou que Jair Bolsonaro tinha conhecimento de um plano de execução envolvendo Lula, Alckmin e Moraes. Nove minutos depois de fazer a declaração, Bittencourt recuou, aclarando que não usou a expressão 'plano de morte'. Ele reconheceu que, embora Bolsonaro soubesse de acontecimentos relacionados, a sustentação da delação de Cid estava em risco devido a omissões. O depoimento foi considerado importante para a sequência das investigações sobre a organização chefiada pelo ex-presidente, e detalhes ainda estão sendo discutidos pela PGR.