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Defensoria Pública do Rio é barrada em necropsias após megaoperação letal

A Defensoria Pública do Rio de Janeiro não pôde acompanhar as necropsias das vítimas em uma megaoperação policial que resultou na morte de 119 pessoas nos complexos do Alemão e da Penha. A presença dos defensores é considerada crucial para assegurar a transparência das investigações. A Polícia Civil justificou a proibição com base em restrições legais, enquanto a Defensoria busca acesso ao procedimento por representar as famílias das vítimas. Preocupações sobre a falta de supervisão externa durante as autópsias foram levantadas, aumentando a angústia dos familiares das vítimas, que aguardam informações.

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Revelações chocantes sobre o tribunal do tráfico no Rio de Janeiro

O Ministério Público do Rio de Janeiro investiga um esquema de torturas coordenado por líderes do tráfico no Complexo da Penha, conhecido como 'tribunal do tráfico'. Segundo relatos, 'Doca', identificada como a principal liderança, utiliza grupos de WhatsApp para comandar ações violentas e determinar punições para opositores. Os criminosos 'BMW', 'Gardenal' e 'Bafo' são acusados de executar torturas, incluindo agredir e humilhar vítimas publicamente. A denúncia está ligada a uma grande operação que resultou em 121 mortes na região e destaca a brutalidade dos métodos utilizados pelos traficantes para manter o controle do território.

Armeiro do CV é investigado por vínculos com tráfico de armas

César Sinigalha Alvares, ex-presidente de um clube de tiro e armeiro, é alvo de investigações por fornecer armas ao Comando Vermelho (CV) no Rio. Originalmente do Paraná, Alvares começou sua carreira como fornecedor de armamento proveniente do Paraguai e, após se mudar para o Rio, tornou-se um dos principais armeiros da facção. Recentemente, a polícia apreendeu 118 armas, incluindo fuzis, em operações nos complexos do Alemão e Penha. As investigações revelam suas conexões com outros armeiros e lojas de armas, enquanto sua defesa nega qualquer envolvimento criminal.

Governadores se unem em consórcio para segurança pública

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, anunciou o lançamento de um consórcio de estados voltado para a segurança pública, após se reunir com governadores aliados. A proposta inclui integração por meio da troca de informações e apoio financeiro entre os estados. Embora a sede esteja prevista para o Rio, ele destacou que o grupo não se restringirá apenas aos estados envolvidos na reunião. A iniciativa surge após uma operação letal contra o Comando Vermelho, gerando debate sobre a Proposta de Emenda à Constituição da Segurança Pública, que os governadores consideram uma ameaça à autonomia estadual.

Cláudio Castro desafia segurança em grandes cidades e recorre ao terrorismo

Na noite de 30 de outubro, durante uma coletiva ao lado de governadores de direita, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, desafiou qualquer um a portar um fuzil em grandes cidades como Paris e sobreviver por mais de 20 segundos. Ele afirmou que, nesses lugares, portadores de armas são vistos como terroristas. Além disso, reafirmou sua intenção de classificar facções criminosas do Rio, como o Comando Vermelho, como organizações terroristas. A coletiva também anunciou a criação de um consórcio de estados focado em segurança pública, com a proposta de sua sede no Rio de Janeiro.

Influenciador Diabo Loiro é preso por ligação com o PCC

Eduardo Magrini, chamado de 'Diabo Loiro', foi preso durante uma operação contra o PCC, em São Paulo, nesta manhã. Ele é acusado de participação em crimes como roubo a bancos e tráfico internacional. Com mais de 100 mil seguidores, o influenciador se apresentava como produtor rural, ostentando uma vida de luxo. Magrini teria ligações com o alto escalão do PCC e passagens pela polícia por vários crimes, inclusive tráfico de drogas. A operação busca desmantelar uma rede de lavagem de dinheiro, com mandados de prisão e apreensão de bens de alto valor.

Traficantes tentam suborno a policiais para soltura de comparsa no Alemão

Interceptações policiais revelaram uma tentativa de suborno no Complexo do Alemão, onde traficantes do Comando Vermelho tentaram pagar R$ 15 mil a policiais para libertar um comparsa preso. Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, conhecido como BMW, foi identificado como um dos principais articuladores dessa negociação, embora não tenha sido capturado. A investigação também levantou suspeitas de conluio entre alguns policiais e criminosos, incluindo mensagens trocadas entre um major e envolvidos no tráfico. Essas ações demonstram a crescente conexão entre o crime organizado e as forças de segurança na região.

Nova lei contra crime organizado une rivais históricos Lula e Moro

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, elogiou tanto o presidente Lula quanto o senador Sergio Moro pela recente aprovação de uma nova lei que reforça o combate ao crime organizado no Brasil. A legislação, que recebeu sanção de Lula, modifica a Lei das Organizações Criminosas e estabelece penas mais severas para obstrução de investigações. O reconhecimento entre Motta, Lula e Moro é notável, apesar da rivalidade histórica entre eles, que remonta à operação Lava Jato, marcando um momento significativo na segurança pública do país em um contexto de recentes ocorrências violentas.