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Conflito sírio esquenta novamente com avanços rebeldes e temor de queda de Assad

O conflito armado na Síria voltou a se intensificar com o avanço de grupos rebeldes opositores ao presidente Bashar al-Assad. Após anos de estagnação da guerra civil, a situação se agravou, com a cidade de Homs, considerada estratégica, sendo o alvo dos rebeldes. O Irã retirou suas autoridades do país, e fronteiras com Líbano e Jordânia foram fechadas. Autoridades dos EUA alertaram sobre a possibilidade de Damasco ser tomada pelos extremistas. A Rússia emitiu um alerta para seus cidadãos na região, evidenciando o crescente isolamento do regime de Assad diante de seus aliados tradicionais.

Horror retorna à Síria com massacres em meio a conflitos civis

Após três meses da queda de Bashar Al-Assad, a Síria enfrenta um retorno ao horror com um massacre que deixou 1.454 mortos. Conflitos explosivos entre forças leais ao governo interino e militantes pro-Assad intensificaram uma onda de ataques, resultando em atrocidades chocantes contra civis, especialmente a minoria alauíta. O presidente interino, Ahmad al Sharaa, anunciou uma comissão para investigar os massacres, enquanto promessas de justiça ecoam nas redes sociais. A comunidade internacional observa preocupada, e a instabilidade continua, sugerindo a possibilidade de uma nova guerra civil, enquanto líderes buscam reconciliação em meio à violência crescente.

Síria forma comissão para investigar mortes em confrontos violentos

O presidente interino da Síria, Ahmad al-Sharaa, anunciou a formação de uma comissão independente para investigar as mais de mil mortes em confrontos entre apoiadores do novo regime e as forças leais ao ex-presidente Bashar al-Assad. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos reportou uma escalada de violência, levando a uma reunião solicitada pelos Estados Unidos e Rússia no Conselho de Segurança da ONU. O alto comissário da ONU para direitos humanos, Volker Turk, clamou por um cessar-fogo imediato e denunciou execuções sumárias relacionadas ao conflito sectário que eclodiu na região costeira do país.

EUA e Rússia clamam por ação da ONU após massacre na Síria

Em meio a acusações de massacre, EUA e Rússia solicitaram uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para discutir a alarmante escalada de violência na Síria. Recentemente, 745 civis e vários membros das forças de segurança foram mortos, principalmente na minoria alauita, durante uma repressão brutal pelo novo governo sírio. Ahmad al Sharaa, líder do novo governo, promete responsabilizar os culpados pelo derramamento de sangue e anunciou a formação de uma comissão independente para investigar as violações dos direitos humanos. O clima de hostilidade e violência continua a aumentar, com apelos por proteção à população.

Mais de 300 alauítas mortos em confrontos na Síria

Desde a queda de Bashar al-Assad em 8 de dezembro de 2024, mais de 300 alauítas foram mortos na Síria em confrontos com as forças de segurança do novo regime. Os alauítas, que representam cerca de 10% da população síria, atacaram as forças de segurança em Jableh, em Latakia, resultando na maior onda de violência desde a queda do ex-presidente. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos informou que, além dos civis mortos, outros 200 combatentes dos dois lados também pereceram. O número total de vítimas já passa de 540, conforme os combates continuaram nesse sábado.

EUA retiram recompensa e reconhecem novo líder sírio após encontro diplomático

Os Estados Unidos retiraram a recompensa pela captura de Ahmed al Sharaa, novo líder da Síria, que era considerado 'terrorista'. O anúncio ocorreu após uma reunião entre al Sharaa, também conhecido como Abu Mohamed al Jolani, e uma delegação americana, liderada por Barbara Leaf. Essa reunião, a primeira missão diplomática formal dos EUA em anos, teve qualificações positivas por parte das novas autoridades sírias, que expressaram a intenção de colaborar para a paz regional. O novo governo destacou a importância de evitar a polarização e se comprometeu a combater grupos terroristas dentro e fora da Síria.

Bashar al-Assad nega ter renunciado ao poder na Síria

O ex-presidente sírio Bashar al-Assad fez um pronunciamento em que negou ter renunciado ao poder, afirmando que sua saída da Síria não foi voluntária. Em sua primeira declaração após a queda de seu governo em 8 de dezembro, al-Assad esclareceu que não planejou sua saída, que ocorreu em meio a batalhas intensas, enquanto supervisionava operações em Latakia com apoio russo. Ele expressou seu compromisso com a Síria, afirmando que seu sentimento de pertencimento ao país permanece forte, mesmo após a queda do governo e a nomeação de um primeiro-ministro interino pelos rebeldes.

Damasco celebra e teme após a queda de Assad

Após a queda do regime de Bashar al-Assad, Damasco vive um clima confuso de celebração e medo. Milhares de sírios comemoram nas ruas, mas ao mesmo tempo, moradores de minorias religiosas fogem temendo represálias de grupos jihadistas. Os comerciantes reabrem, exibindo novas bandeiras, enquanto a população se recupera da repressão. Muitos buscam desaparecidos, refletindo o desejo de justiça e retaliação contra aqueles que ignoraram a brutalidade do regime. O pasto de um novo país é assombrado por lembranças da ditadura, criando uma mescla intensa de esperança e insegurança na vida cotidiana síria.