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Na tarde do feriado da Proclamação da República, centenas de manifestantes se mobilizaram em Porto Alegre, percorrendo a orla do Guaíba em um protesto contra a escala 6x1, que exige seis dias de trabalho seguidos seguidos por um dia de descanso. A manifestação começou às 15h em frente à Usina do Gasômetro e foi mais uma de uma série de protestos que ocorrem em várias cidades do Brasil. O movimento visa pressionar a tramitação de um projeto que busca a reforma dessa jornada de trabalho, que muitos consideram injusta e exaustiva para os trabalhadores.

Sebastião Melo, atual prefeito de Porto Alegre, é o líder destacado na corrida pela reeleição. De acordo com pesquisa do Paraná Pesquisas, divulgada no dia 15 de outubro, Melo possui 56,8% das intenções de voto, contra 33,6% da candidata Maria do Rosário, do PT. Quando a pesquisa foi realizada sem a apresentação dos nomes, Melo manteve uma vantagem de 45,9% contra 26,2%. Com uma margem de erro de 3,7 pontos percentuais, essa pesquisa é o primeiro levantamento para o segundo turno, evidenciando a força de Melo na disputa eleitoral atual.

Na manhã desta quinta-feira, a Grande Porto Alegre enfrentou uma condição climática severa, com chuvas intensas que resultaram em alagamentos e transbordamento de arroios. Entre a meia-noite e o meio-dia, a cidade registrou 44 mm de chuva em Belém Novo e 42 mm no Jardim Botânico, acumulando 101 mm na zona Sul e 106 mm na zona Leste. Viamão, Gravataí e outras cidades também sofreram com alagamentos. O temporal causou danos significativos, como destelhamentos e quedas de árvores, principalmente em Alvorada, enquanto a previsão indica possíveis novas chuvas e instabilidades nas próximas horas.

O Estádio Olímpico do Grêmio, inaugurado em 19 de outubro de 1954, celebra 70 anos, mas enfrenta um cenário de abandono. Desde sua posse pelo clube, o local permanece em ruínas, com um impasse envolvendo a Prefeitura de Porto Alegre e empresas privadas, como a OAS e a Karagounis, impossibilitando qualquer solução. Mal utilizado ao longo da última década, o estádio foi recententemente reativado para coletar donativos após enchentes. Contudo, a degradação e a falta de gerenciamento continuam abalando o entorno, com comerciantes e moradores clamando por melhorias e soluções definitivas para o impasse que perdura.

A chuva preta que atingiu Porto Alegre, resultado da interação da fumaça de queimadas com a atmosfera, não afetará a qualidade da água na cidade, segundo o DMAE. O órgão garante que a água passa por rigorosos processos de tratamento e controle, incluindo 2,4 mil análises diárias em 350 pontos da rede antes de chegar às torneiras. A rotina de captação e distribuição segue os padrões da Portaria nº 888/2021, e os relatórios mensais de qualidade da água são disponíveis na internet, assegurando a potabilidade e segurança do recurso hídrico consumido pela população.

Porto Alegre enfrenta uma crise ambiental alarmante, com a qualidade do ar atingindo níveis considerados os piores em 13 anos. Devido às queimadas na América do Sul, a qualidade do ar se classifica de ruim a muito ruim, com uma estação de monitoramento registrando um Índice de Qualidade do Ar (AQI) de 160 no Vale do Sinos. O aumento da poluição, especialmente por partículas MP2.5, representa um risco à saúde da população, que deve evitar atividades externas e seguir recomendações das autoridades, como o uso de máscaras para filtrar poluentes e manter os ambientes internos protegidos.

Uma pesquisa da Quaest, encomendada pelo Grupo RBS, revela que o atual prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, do MDB, lidera com 36% das intenções de voto. A deputada federal Maria do Rosário, do PT, segue próxima, com 31%. A margem de erro de três pontos percentuais indica que ambos os candidatos estão tecnicamente empatados, podendo Melo variar entre 39% e 33% e Rosário entre 34% e 28%. Este levantamento, divulgado em 27 de agosto de 2024, é um indicativo das tendências nas eleições municipais que se aproximam na capital gaúcha.