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Notícias em 1 parágrafo!

Cerimônia de julgamento revela a verdade sobre a vida negra e a justiça no Brasil

O julgamento dos réus Fábio Pirineus da Silva e Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca pelo assassinato de Moïse Kabagambe, jovem congolês morto em 2022 no Rio de Janeiro, destacou a importância da valorização da vida negra. Segundo Luciana Mota, defensora pública que representa a família, a decisão do tribunal mostra que a narrativa de homens negros como agressivos é uma forma de discriminação. Os réus foram condenados por homicídio doloso qualificado, recebendo penas de 23 anos e 19 anos, respectivamente. A Defensoria Pública vai entrar com uma ação de indenização para os familiares de Moïse.

Polêmica entre Gleisi Hoffmann e Gustavo Gayer chega ao STF

A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu que o Supremo Tribunal Federal (STF) receba a queixa-crime da ministra Gleisi Hoffmann contra o deputado Gustavo Gayer, que sugere um trisal entre eles, violando a honra da ministra. Gayer questionou em rede social se Gleisi seria 'oferecida' por Lula a Davi Alcolumbre, levando à reação de Hoffmann, que pediu R$ 30 mil por danos morais. A PGR lamenta a ausência de reconciliação prevista na lei antes do recebimento da queixa e ressalta a gravidade das declarações machistas de Gayer, consideradas inaceitáveis por Gleisi.

Estrelas de Cannes protestam contra silêncio sobre genocídio em Gaza

Estrelas do cinema, incluindo Pedro Almodóvar, Susan Sarandon e Richard Gere, assinaram uma carta denunciando o 'silêncio' cultural em relação ao 'genocídio' em Gaza. Com 380 signatários, o texto critica a inércia da indústria cultural e será publicado no jornal francês Libération, coincidentemente na abertura do Festival de Cannes. A declaração presta homenagem à fotojornalista Fatima Hassouna, que faleceu durante um ataque ao local onde estava. O tom urgente da carta destaca a responsabilidade dos artistas em se manifestar diante de crises humanitárias, convocando um posicionamento efetivo contra a violência e desigualdade.

Lula se une a autocratas em Moscou durante celebração do Dia da Vitória

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva participou das comemorações dos 80 anos da vitória soviética na 2ª Guerra Mundial, em Moscou, ao lado de 19 líderes autocratas. Ele esteve presente em um desfile militar que destacou equipamentos usados na invasão da Ucrânia. A presença de Lula gerou críticas sobre a política externa do Brasil, sendo vista como um apoio simbólico a Vladimir Putin, acusado de violar direitos humanos. Lula também foi acompanhado pela primeira-dama, Janja, e pela ex-presidente Dilma Rousseff, participando de uma cerimônia no Túmulo do Soldado Desconhecido.

Roberto Jefferson recebe prisão domiciliar com regras restritivas

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu conceder prisão domiciliar humanitária a Roberto Jefferson, ex-deputado federal, em Comendador Levy Gasparian, no Rio de Janeiro. A decisão inclui medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de acessar redes sociais. Jefferson, que cumpria prisão preventiva no Hospital Samaritano, possui uma condenação de nove anos por diversos crimes, incluindo homofobia e tentativa de impedir o exercício dos poderes. Ele deve solicitar autorização para deslocamentos de saúde e precisará justificar emergências após 48 horas do atendimento.

Suspeito de atentado em show de Lady Gaga é deportado e preso no Rio

Luis Fabiano da Silva, deportado dos Estados Unidos por suspeita de planejar um atentado com explosivos artesanais no show de Lady Gaga no Rio de Janeiro, foi preso após ser encontrado com uma arma. Informações sobre o ataque chegaram à Polícia Civil dez dias antes do evento. Após ser solto por fiança, sua prisão foi novamente decretada, considerando que medidas alternativas não eram suficientes. Ele estava à frente de um grupo que visava o público LGBTQIA+, e as investigações continuam em andamento. O evento ocorreu sem incidentes, já que o plano foi desarticulado.

Justiça determina que Trump receba 12 mil refugiados nos EUA

Um juiz determinou que o governo Trump deve admitir cerca de 12 mil refugiados nos Estados Unidos, contrariando as tentativas da administração republicana de restringir a entrada desse grupo no país. A decisão judicial aponta que as pessoas afetadas já haviam recebido o status de refugiado, e destaca a natureza inadequada da interpretação do governo. Apesar de uma tentativa anterior de reduzir o número de admissões a apenas 160 refugiados, o juiz Jamal Whitehead reafirmou que não havia base legal para essa limitação. A ordem foi um marco significativo em políticas de imigração e direitos humanos.

Clima de medo entre pesquisadores brasileiros nos EUA com retorno de Trump

Pesquisadores brasileiros nos EUA enfrentam um clima de medo devido às mudanças nas políticas educacionais com a volta de Donald Trump. Josué M., doutorando, expressa a incerteza no ambiente acadêmico, com cortes em financiamentos e um impacto direto na pesquisa. Entre colegas, há receio sobre a revogação de vistos e represálias por opiniões. As instituições buscam cancelar ou remodelar projetos que abordem temas considerados 'suspeitos' pelo governo. A situação gera autocensura e incerteza, levando muitos a avaliarem retornar ao Brasil, onde acreditam ter mais direitos garantidos e segurança para desenvolver sua pesquisa.