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Em uma megaoperação policial no Complexo do Alemão e na Penha, no Rio de Janeiro, 118 armas foram apreendidas, incluindo 91 fuzis, com um valor total estimado em R$ 5,4 milhões. Parte do armamento estava com traficantes de outros estados, reforçando a presença do Comando Vermelho na região. A operação resultou na prisão de 113 suspeitos, e a polícia acredita que parte dos fuzis, marcados com siglas, pertencia a criminosos de fora do estado. As armas eram utilizadas em confrontos e incluem pistolas, revólveres e explosivos, todas em estado de uso.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, destacou que a proliferação de armas de uso restrito está diretamente ligada aos assassinatos violentos no Brasil, citando o caso do ex-delegado-geral, Ruy Ferraz Fontes, assassinado em Praia Grande. Lewandowski criticou políticas anteriores que aumentaram a circulação de armas entre colecionadores e caçadores, afirmando que o governo atual busca um controle mais rígido. Ele enfatizou que muitas dessas armas estão com cidadãos honestos, mas caem nas mãos do crime organizado. Além disso, ofereceu apoio de forças federais para auxiliar nas investigações do crime que chocou a sociedade.

Donald Trump se manifestou recentemente sobre o armamento da Ucrânia, prometendo enviar mais armas em um momento crucial da guerra. O Kremlin, por sua vez, deixou claro que não busca uma solução negociada e continua a exigir termos drásticos para qualquer possível paz. As novas declarações de Trump surgem após uma conversa com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que destacou a urgência de mísseis interceptores. Apesar de suas promessas, a falta de detalhes levanta questões sobre a eficácia da estratégia americana, enquanto a Rússia se prepara para intensificar sua ofensiva militar na Ucrânia, complicando ainda mais a diplomacia.

O exército dos EUA divulgou um vídeo mostrando um teste da bomba antibunker GBU-57, destacando sua capacidade de penetrar instalações subterrâneas, durante uma coletiva no Pentágono. Essa bomba foi utilizada recentemente em um ataque a três locais nucleares do Irã: Fordow, Natanz e Isfahan, sendo este um dos bombardeios mais significativos na história da aviação militar americana, realizado por aeronaves B-2. A operação envolveu 14 mísseis pesando mais de 13 mil kgs cada, com suporte de 125 aeronaves. O local e a data exata do teste não foram revelados nas imagens apresentadas.

Eduardo Bazzana, considerado um empresário respeitável em Americana, São Paulo, foi preso por vender armas ao Comando Vermelho, uma das facções criminosas mais poderosas do Brasil. Ele liderava um clube de tiro, onde atuava com a elite local. A polícia descobriu que durante um mês e meio ele recebeu R$ 1,6 milhão pela venda de armas e munições. As investigações também apontam que Bazzana tinha conexões diretas com o tráfico de drogas. Sua defesa alega inocência, enquanto o Ministério Público o denunciou por associação com o tráfico e comércio ilegal de armamentos.

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que proíbe o uso de armas de fogo por seguranças do presidente Lula e dos ministros de Estado. O projeto, que ainda passará pelas comissões de Administração e Justiça, busca promover uma cultura de paz e reduzir a violência. Segundo seus autores, a medida é coerente com a visão do governo atual. O relator, deputado Gilvan da Federal, destacou que é moralmente inaceitável que as mais altas autoridades recebam tratamento diferenciado em relação ao armamento e a segurança pessoal em um estado democrático de direito.

A polícia prendeu um homem no Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro, em posse de 21 armas, incluindo quatro fuzis escondidos no forro de gesso do apartamento. Marcus Paulo Lopes de Lima, já preso em 2019 por envolvimento em um triplo homicídio, agora enfrentará novas acusões. Agentes da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) também encontraram outras armas, como revólveres e pistolas, além de mil munições. O volume de compras de munições do suspeito, que ultrapassou R$ 288 mil nos últimos dois anos, levanta indícios de atividades ilegais relacionadas a grupos criminosos.