curta.news

Notícias em 1 parágrafo!

Brasileiras na Síria veem esperança após queda de Assad

Renata Issa e Marcela Jacques, brasileiras que vivem na Síria, testemunharam a queda do regime de Bashar al-Assad e agora expressam esperança pelo futuro do país. Elas, que se mudaram antes da guerra civil, enfrentaram anos de incerteza e violência. Após a deposição de Assad, são otimistas quanto a uma possível melhoria nas condições de vida, apesar da atual instabilidade política. Renata acredita que é impossível piorar, enquanto Marcela planeja deixar a Síria em busca de um futuro melhor para seus filhos. Ambas destacam que, apesar dos desafios, esperam ver mudanças positivas no país.

Novo Primeiro-Ministro da Síria promete estabilidade após derrube de Assad

O novo chefe do governo interino da Síria, Mohammed al Bashir, foi nomeado após a queda de Bashar al Assad, prometendo estabilidade e calma ao país. Ele destacou a importância de levar à justiça os responsáveis pela tortura do povo sírio. A aliança rebelde, liderada pelo Hayat Tahrir al Sham, tomou Damasco e al Bashir, que até então governava em Idlib, usou uma entrevista à Al Jazeera para afirmar que o povo sírio merece paz. O cenário de instabilidade no país gera preocupações, com a necessidade de evitar novos conflitos e tentativas de controle militar externo.

Síria: Oposição assume governo interino após queda de Assad

Nesta terça-feira (10), Mohamed al-Bashir, líder oposicionista sírio, foi nomeado primeiro-ministro interino, cargo que ocupará até 1º de março de 2025. Essa decisão ocorreu após a fuga do ex-ditador Bashar al-Assad, que abandonou a Síria quando os rebeldes do HTS tomaram a capital, Damasco. Al-Bashir está à frente do Governo da Salvação Síria e faz parte de uma coalizão de oposição que busca negociar a formação de um novo governo com remanescentes do governo Assad. Este cenário surge em um momento crítico, influenciando as dinâmicas geopolíticas na região.

Israel avança com ataques aéreos massivos na Síria após queda de Assad

Israel intensificou sua ofensiva na Síria, realizando quase 300 ataques aéreos desde a queda do governo de Bashar al-Assad, conforme informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos. A ação foi motivada pela necessidade de destruir instalações militares, incluindo laboratórios de armas químicas. O exército israelense também entrou na área desmilitarizada em torno das Colinas de Golã, território numa longa disputa desde 1967. Ao mesmo tempo, os líderes rebeldes sírios tentam coordenar uma 'transferência de poder', enquanto observadores internacionais condenam a ofensiva israelense como uma violação dos acordos de retirada.

Sogros de Bashar al-Assad fogem para a Rússia após sua deposição

Os sogros de Bashar al-Assad, Fawaz e Sahar Akhras, fugiram da Inglaterra para a Rússia após a deposição do ex-presidente sírio em uma ofensiva rebelde. Amigos confirmaram sua mudança para Moscou, onde receberam asilo de Putin. A casa da família em Acton, Londres, está vazia, enquanto a comunidade síria especula sobre o paradeiro deles. Fawaz, um cardiologista renomado, e Sahar, uma diplomata aposentada, sempre foram uma família unida. Nas últimas semanas, rumores indicavam que sairiam do país para consolar a filha, Asma al-Assad, e seu genro, que agora estão no exílio.

Lula ignora queda de Assad enquanto mundo celebra mudança na Síria

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se manifestou sobre a queda do ditador sírio Bashar al-Assad, que foi recolocado em questão após rebeldes islâmicos tomarem Damasco. Enquanto líderes como Biden e Macron celebraram a mudança, Lula optou pelo silêncio, o que difere da postura internacional. O Itamaraty, por sua vez, expressou preocupação com a situação da Síria, pedindo contenção e respeito ao direito internacional, mas não se posicionou claramente em relação à queda de Assad. Em meio à euforia da população síria, a embaixada brasileira em Damasco continua a monitorar a situação.

Israel intensifica ataques aéreos na Síria após queda de al-Assad

O exército israelense lançou ataques aéreos em depósitos e postos militares na Síria, durante a noite de domingo, visando sistemas de armas estratégicas, incluindo armas químicas e foguetes de longo alcance. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, expressou preocupações sobre a possibilidade dessas armas caírem nas mãos de extremistas, especialmente após a recente queda do regime de Bashar al-Assad. Ele declarou que a ação militar busca assumir o controle temporário de áreas estratégicas próximas à fronteira, evitando um cenário semelhante ao ataque em 7 de outubro. Há receios sobre minorias sírias também.

Queda de Assad na Síria: Um golpe para o prestígio de Putin

A queda de Bashar al-Assad na Síria, após quase dez anos de apoio militar russo, representa um grande revés para o governo de Vladimir Putin. Na sequência dos eventos dramáticos do último fim de semana, Assad fugiu para Moscou, onde recebeu asilo, segundo relatos do Kremlin. As bases militares russas no país agora estão em alerta máximo, e a Rússia enfrenta a impotência de ver seu projeto sírio ruir. Autoridades russas tentam minimizar a crise, culpando o exército sírio pela queda de Assad, mas o prestígio do Kremlin foi severamente afetado.