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Brasil e Japão: Comércio em queda e negociações de carne bovina

O Japão ocupa a 11ª posição na corrente comercial com o Brasil, movimentando US$ 11 bilhões em 2024, uma queda de 6,3% em relação a 2023. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita o Japão para discutir o comércio de carne bovina e um possível acordo entre o país asiático e o Mercosul. O Brasil exportou produtos avaliados em US$ 5,58 bilhões e importou US$ 5,43 bilhões, resultando em um superávit de apenas US$ 147 milhões. As carnes, principalmente aves e suínos, são as principais exportações, enquanto o Japão fornece componentes automotivos ao Brasil.

China suspende importações de frango brasileiro por gripe aviária

A China suspendeu as compras de frango do Brasil por um período de 60 dias, decisão confirmada pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. A suspensão se deve à não adoção do protocolo de comércio brasileiro pelo país asiático, que visa limitar as restrições apenas à área onde foi identificado um foco do vírus da gripe aviária, detectado em uma granja no Rio Grande do Sul. O Ministério da Agricultura garantiu que a carne de frango e os ovos inspecionados são seguros ao consumo, enfatizando o baixo risco de infecção humana.

Brasil enfrenta desafios sem medo das retaliações dos EUA, afirma Lula

Durante sua visita a Pequim, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil não teme retaliações dos Estados Unidos, fazendo críticas ao protecionismo norte-americano. Ele enfatizou que competir no mercado internacional é benéfico e que sua administração busca negociar a redução de tarifas aplicadas aos produtos brasileiros. Caso não haja avanço nas negociações, Lula afirmou que o Brasil agirá na OMC para reivindicar seus direitos. Lula também elogiou a abordagem do presidente Donald Trump em questões de paz, contrastando com a postura mais belicosa de seu antecessor, Joe Biden.

Xi Jinping critica EUA e exalta parceria com América Latina

Em seu primeiro discurso público após o acordo comercial entre Estados Unidos e China, Xi Jinping fez críticas sutis aos EUA, enfatizando que a intimidação e o desejo por hegemonia levam ao auto isolamento. Durante a cúpula da Celac-China, Xi destacou a importância da parceria entre a China e a América Latina, ressaltando que o comércio bilionário deve ser fortalecido. Apesar de não mencionar diretamente o acordo que visa reduzir tarifas entre os dois países, ele prometeu facilitar a entrada de cinco países latino-americanos na China, demonstrando seu compromisso com a cooperação internacional.

Trump anuncia reinício total das negociações tarifárias com a China

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou um 'reinício total' nas negociações de tarifas com a China após uma reunião em Genebra. As conversas ocorreram no sábado e continuaram ao longo do domingo. Trump expressou otimismo sobre uma abertura do mercado chinês para produtos norte-americanos, embora as expectativas de um acordo definitivo seja baixa. As tarifas atuais muito altas, que incluem 145% sobre bens chineses, foram discutidas, com Trump reconhecendo que mudanças são necessárias. Enquanto isso, a China começou a isentar algumas importações dos EUA de tarifas, indicando disposição para negociar.

Lula chega à China em meio a tensões globais e sua busca por novos acordos comerciais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a Pequim, China, para sua segunda visita em seis meses, marcada por uma reunião com o presidente Xi Jinping. Este encontro, agendado para terça-feira, busca fortalecer acordos comerciais e relações diplomáticas em um clima de tensões comerciais entre EUA e China. Lula pretende diversificar as exportações brasileiras, que se concentram em poucos produtos, como soja e petróleo. Durante a visita, Lula e Xi podem assinar até 16 acordos, enquanto o presidente brasileiro enfrenta críticas em casa relacionadas a fraudes no INSS, ofuscando sua agenda internacional.

EUA planejam eliminar tarifas desleais da China e buscam acordo

O Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou que o país irá eliminar as tarifas comerciais consideradas desleais aplicadas pela China. Durante uma entrevista, ele expressou confiança de que Pequim está interessada em negociar um acordo para diminuir essas tarifas. Bessent destacou que é essencial reduzir as tensões antes de se concentrar em um acordo comercial abrangente. Ele também mencionou que, se as solicitações feitas durante as festividades de fim de ano não forem atendidas, o impacto sobre a China pode ser severo. Além disso, os EUA pretendem revisar tarifas sobre serviços digitais para a Europa.

Trump exalta Brasil por tarifas e promete vitória comercial para os EUA

Donald Trump destacou que o Brasil 'sobreviveu' e 'ficou rico' ao impor tarifas sobre produtos que entram nos EUA. Em entrevista, afirmou que se a cobrança de tarifas altas permanecer em um ano, seria uma 'vitória total' para os Estados Unidos, que arrecadariam significativas quantias financeiras. Ele argumentou que a prática de tarifar produtos estrangeiros é essencial para que empresas americanas permaneçam competitivas. Trump também indicou que os EUA finalizarão acordos comerciais com países tarifados em breve e declarou que, com isso, o país atrai investimentos em larga escala, incluindo a construção de novas indústrias.