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Brasil e China firmam acordos comerciais, mas não se juntam à Rota da Seda

O Brasil e a China firmaram 37 acordos comerciais durante a visita do presidente Xi Jinping ao Palácio do Alvorada em 20 de novembro de 2024. As áreas abrangidas incluem agricultura, intercâmbio educacional e cooperação tecnológica. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou que a parceria foi elevada a um novo patamar de comunidade global. Apesar das expectativas, o Brasil não aderiu à Nova Rota da Seda, mantendo sua autonomia nas estratégias de desenvolvimento. Lula enfatizou a importância dos investimentos chineses para infraestrutura e anunciou o investimento da BRF, destacando o papel do agronegócio na segurança alimentar chinesa.

Lula fortalece laços com a China em visita a exposição da GWM Motors

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de uma exposição da GWM Motors na China, coincidentemente no dia em que a ApexBrasil anunciou investimentos de R$ 27 bilhões de empresas chinesas no Brasil. A GWM se comprometeu a investir R$ 6 bilhões para expandir suas operações, destinando-se a exportar para a América do Sul e México. Durante a visita, Lula se reuniu com executivos de diversas empresas e participará de um encontro com a Celac e o presidente chinês Xi Jinping, abordando parcerias em setores como energia renovável, tecnologia e agricultura.

Lula critica tarifas de Trump e defende multilateralismo em evento na China

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou as tarifas impostas por Donald Trump durante um evento na China, defendendo o multilateralismo e o livre comércio como formas de evitar conflitos. Lula afirmou que a taxação imposta pelo presidente dos Estados Unidos desconsidera os benefícios do multilateralismo, que desde a Segunda Guerra Mundial promoveu harmonia entre as nações. Ele enfatizou que o protecionismo pode resultar em guerras comerciais, como já aconteceu na história. Lula também ressaltou a necessidade de diversificar as exportações brasileiras além de combustíveis e fertilizantes, abordando a produção de soja e carne bovina.

EUA e China anunciam pausa na guerra comercial por 90 dias

Os Estados Unidos e a China anunciaram uma pausa temporária de 90 dias na guerra comercial, reduzindo tarifas de importação mútua. A partir de 14 de maio, produtos chineses nos EUA terão uma tarifa reduzida para 30%, enquanto os produtos americanos na China pagarão 10%. Essa decisão, fruto de negociações em Genebra, implica uma queda significativa nas tarifas anteriores de 145% e 125%, respectivamente. O secretário do Tesouro dos EUA e o representante do Comércio enfatizaram a necessidade de um comércio mais equilibrado. O mercado reagiu positivamente, com a Bolsa de Hong Kong subindo mais de 3% após o anúncio.

O dilema do Brasil: escolher entre China ou Estados Unidos?

Durante a visita do presidente Lula à China, a questão da influência crescente de Pequim na América Latina é debatida, especialmente em relação às declarações de Donald Trump, que sugeriu que países da região poderiam ter que escolher entre Estados Unidos ou China. Embora a relação do Brasil com esses dois gigantes seja complexa, especialistas afirmam que o cenário de seleção é remoto, dada a tradição diplomática brasileira e a relevância dos dois países em diferentes setores econômicos. A relação comercial com a China, que é vantajosa para o Brasil, contrasta com a pressão norte-americana.

Trump surpreende com possível corte de tarifas sobre produtos chineses

Donald Trump surpreendeu ao anunciar a possibilidade de reduzir tarifas sobre produtos chineses de 145% para 80% antes de reuniões cruciais em Genebra. Embora a proposta tenha pego de surpresa, os assessores chineses já estavam cientes das discussões. A ideia é parte de uma estratégia para restabelecer um diálogo econômico mais sólido entre os dois países. Autoridades americanas reconhecem que qualquer acordo principal dependerá da negociação entre Trump e Xi Jinping. Além disso, as autoridades pretendem abordar questões urgentes como a produção de fentanil e reativar acordos comerciais anteriores.

Trump mantém tarifa de 10% sobre importações apesar de acordos comerciais

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que o país manterá uma tarifa básica de 10% sobre produtos importados, mesmo com acordos comerciais sendo firmados. Ele ressaltou que pode haver isenções para nações que apresentem condições comerciais significativas. Desde a implementação das tarifas recíprocas, o governo dos EUA iniciou negociações com várias nações. Recentemente, um acordo foi alcançado com o Reino Unido, que resultou em tarifas reduzidas para produtos americanos. Trump acredita que esses acordos irão aumentar a receita dos EUA e ampliar o acesso a mercados importantes para o comércio exterior.

China dá passos discretos para aliviar tarifas dos EUA e mitigar impactos econômicos

A China começou a isentar discretamente alguns produtos dos EUA de tarifas comerciais, abrangendo aproximadamente US$ 40 bilhões em importações. Essa ação, que inclui 131 itens como produtos farmacêuticos e químicos industriais, parece ser uma tentativa de atenuar os impactos negativos da guerra comercial em sua economia. Embora a lista ainda não tenha sido oficialmente confirmada, algumas empresas chinesas já conseguiram importar produtos sem o pagamento das tarifas. Além disso, o Ministério do Comércio da China declarou estar avaliando a possibilidade de iniciar negociações com os EUA para reduzir essas tarifas comerciais.