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Em entrevista ao programa 'Domingo Espetacular', Flávio Bolsonaro afirmou que sua candidatura à Presidência está condicionada à liberdade de seu pai, Jair Bolsonaro, nas próximas eleições. Ele alegou que o seu 'preço' para desistir da corrida é garantir 'Justiça' para os 60 milhões de brasileiros que apoiam seu pai. Flávio enfatizou que não há 'balão de ensaio' em sua pré-candidatura, que foi uma decisão consciente do ex-presidente. Bolsonaro, atualmente preso e inelegível, está cumprindo pena por tentativa de golpe de Estado. Flávio também planeja reuniões com líderes partidários para discutir sua candidatura.

Uma pesquisa realizada entre 2 e 4 de dezembro de 2025 revelou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) é a favorita a receber o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a candidatura presidencial de 2026, com 22% das intenções de voto. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) segue em segundo lugar com 20%. Flávio Bolsonaro (PL-RJ), indicado por seu pai, está em quinto lugar com apenas 8%. No entanto, 50% dos entrevistados afirmaram que nunca votariam em alguém indicado por Bolsonaro, evidenciando um ceticismo em relação ao seu apoio político.

Silas Malafaia, pastor influente do bolsonarismo, criticou indiretamente a indicação de Flávio Bolsonaro para a presidência em 2026. Ele declarou que 'o amadorismo da direita faz a esquerda dar gargalhadas', sem se atacar diretamente ao clã Bolsonaro. Malafaia também reconheceu a insatisfação do Centrão, que esperava outros candidatos e considera criar uma chapa 'puro sangue' para distanciar-se de Bolsonaro e do PT. Flávio, por sua vez, apresentou sua pré-candidatura, enfatizando a missão atribuída pelo pai e retratando o Brasil como um país em crise e insegurança.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, negou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para remarcar a visita de seu filho, Carlos, ao pai, que aconteceria em 4 de dezembro. A defesa argumentou que a mudança se devia ao aniversário de Carlos, que ocorre no dia 7, além de uma viagem planejada para Santa Catarina. No entanto, Moraes destacou que as visitas devem obedecer a normas da Superintendência da Polícia Federal, que restringe os encontros a dias específicos e limite de dois familiares. Assim, a visita foi mantida na data original.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro respondeu a críticas do jornalista Allan dos Santos, que a atacou durante a discordância sobre o apoio do PL cearense a Ciro Gomes. Em um post no Instagram, Michelle afirmou que sua rotina foi afetada pela prisão de seu marido e que tem lidado com os papéis de mãe, esposa e presidente do PL Mulher. Ela ressaltou que seus filhos não interferem em suas decisões e pediu compreensão sobre sua vida atual, marcada por desafios, principalmente em relação ao cuidado da saúde da filha Laura, que foi afetada após o atentado.

O jornalista Allan dos Santos criticou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, afirmando que ela 'está cagando' para Jair Bolsonaro, que está preso desde 22 de novembro. Os filhos do ex-presidente, Flávio, Eduardo e Carlos, desaprovam a postura dela após a declaração em Fortaleza, em que se opôs à articulação com Ciro Gomes e defendeu Eduardo Girão. Allan afirmou que os filhos estão descontentes com a atitude de Michelle e que ela não está apoiando Bolsonaro como deveria. Enquanto isso, a cúpula do PL aconselha Michelle a alinhar suas opiniões com o partido para evitar desarticulações.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro anunciou sua discordância em relação à aliança do PL com Ciro Gomes, expressando respeitar seus enteados, mas defendendo sua posição. Em um evento no Ceará, Michelle manifestou apoio a Eduardo Girão, e criticou quem apoia Ciro, afirmando que não poderia apoiar alguém que prejudicou seu marido. Ela enfatizou a importância de se manter fiel aos valores e condenou o PT. Apesar das críticas dos filhos de Bolsonaro, pediu perdão a eles, afirmando que seu desejo é o melhor para a família e que a política não pode superar seu papel como mãe e esposa.