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Bolsonaro pede anulação da delação de Cid e questiona sua credibilidade

A defesa de Jair Bolsonaro solicitou ao STF a anulação da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, alegando que a colaboração é problemática devido à falta de voluntariedade e apresenta muitas contradições. Os advogados argumentam que o conteúdo da delação está repleto de mentiras e omissões e questionam como o delator pode ser considerado confiável. Além disso, destacam que a Polícia Federal já havia identificado inconsistências, mas a delação não foi rescindida. A defesa ainda pede que o caso seja julgado no plenário do Supremo e critica o envolvimento do magistrado nas investigações.

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Defesa de Bolsonaro pressiona família de delator em investigação

A família de Mauro Cid, ex-ajudante de Jair Bolsonaro, relatou à Polícia Federal que a defesa do ex-presidente contatou sua filha com insistência. Gabriela Cid afirmou que atendia as ligações após insistência da filha, sendo que o advogado Fábio Wajngarten, então defensor de Bolsonaro, tentava persuadir a família a mudar de advogado. Além disso, a mãe de Cid declarou ter sido abordada em várias ocasiões por outro advogado, buscando uma defesa conjunta. O Ministro Alexandre de Moraes determinou que dois advogados sejam ouvidos, após indícios de obstrução da investigação sobre o golpe de Estado.

Inquérito sobre obstrução de Justiça investiga ex-advogado de Bolsonaro

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou que a Polícia Federal ouça Fábio Wajngarten, ex-advogado de Jair Bolsonaro, e Paulo Bueno, atual defensor do ex-presidente, em um inquérito sobre possível obstrução de Justiça. As oitivas devem ocorrer em até cinco dias. A investigação foi iniciada após suspeitas de que o coronel Marcelo Câmara e seu advogado tentaram interferir no andamento de casos relacionados a tentativas de golpe. O tenente-coronel Mauro Cid, réu, também foi interrogado e entregou um celular que pertenceu à sua filha, evidenciando tentativas de contato da defesa com familiares.

Aldo Rebelo: de comunista a testemunha bolsonarista em trama golpista

Aldo Rebelo, ex-ministro e ex-presidente da Câmara, foi advertido por Alexandre de Moraes durante seu depoimento em um caso que investiga uma trama golpista para manter Jair Bolsonaro no cargo. Nascido em Alagoas, Rebelo foi deputado federal por seis mandatos e teve uma trajetória política marcada por sua filiação ao PCdoB, a qual durou 40 anos. Nos últimos anos, distanciou-se da esquerda tradicional, aproximando-se de líderes da direita, incluindo Bolsonaro. Hoje, ele presta depoimento como testemunha de defesa de Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, em um contexto conturbado na política brasileira.

Ministro Moraes nega pedido de Bolsonaro para adiar audiências no STF

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, negou o pedido da defesa de Jair Bolsonaro para adiar as audiências no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Os advogados alegaram que analisando as provas atualmente disponíveis seria impossível, afirmando que o direito de defesa seria comprometido. Contudo, Moraes destacou que a liberação de novos documentos não afetaria o andamento do processo. As oitivas, agendadas para começar em 19 de maio, ocorrerão por videoconferência, com a imprensa tendo acesso a um telão sem gravações permitidas.

Bolsonaro desafia autoridades e refuta acusações de golpe de Estado

O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que, se condenado em processo relacionado a um suposto golpe de Estado, não pretende fugir do Brasil. Durante entrevista, Bolsonaro desafiou as autoridades dizendo: 'me prendam', ao comentar os 40 anos de pena que pode enfrentar. Ele nega as acusações, considerando-as infundadas e afirmando: 'Qual crime?'. Com 70 anos, expressou sua expectativa de que pode 'morrer na cadeia', uma vez que não possui recursos legais para evitar a situação. Bolsonaro conclui que tem conhecimento e humildade, negando a acusação de um sistema que deseja removê-lo da política.

Fraudes no inss: ministro aponta raízes em lei de bolsonaro

O ministro da Previdência, Wolney Queiroz, afirmou que a lei 14.438, sancionada por Jair Bolsonaro em 2022, dificultou a revisão de descontos em aposentadorias. Ele destacou que, com as mudanças no Congresso desde 2019, surgiram fraudes no INSS durante o governo de Lula. A MP 871, que endurecia requisitos para entidades sindicais, foi relaxada, culminando em uma revalidação a cada três anos que foi posteriormente adiada. Wolney foi convocado ao Senado, onde defendeu a apuração de irregularidades, afirmando que fraudes não começaram agora, mas terminaram neste governo.

Ministros do STF apoiam oficiala de justiça intimada por Bolsonaro na UTI

A oficiala de justiça Cristiane Oliveira, que intimou Jair Bolsonaro na UTI referente a uma ação penal, foi recebida no STF por ministros como Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia. Durante o encontro, Barroso expressou apoio a Oliveira e sugeriu medidas de segurança para oficiais de justiça. Ele afirmou que seu trabalho é essencial ao Supremo. A ministra Cármen Lúcia destacou o machismo estrutural em incidentes como esse e observou que a presença de uma mulher pode ter influenciado a reação de Bolsonaro, que mostrou constrangimento ao ser notificado na UTI.