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Nesta quinta-feira, o governo argentino, liderado pelo presidente Javier Milei, decidiu rejeitar o mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant, afirmando que tal ordem ignora o direito de defesa de Israel. Milei defendeu a posição de seu país, alegando que a criminalização da legítima defesa de uma nação que enfrenta ataques brutais distorce a justiça internacional. A Argentina, que apoia Israel, apelou à comunidade global para condenar as ações do Hamas e do Hezbollah, buscando uma paz justa e duradoura na região.

Na manhã de 18 de novembro de 2024, a Argentina se juntou oficialmente à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, uma iniciativa destacada pelo presidente Lula durante a cúpula do G20. O país, que até então havia sido o único do fórum a não assinar o documento, enfrentou constrangimento diplomático. Após atrasos na chegada do presidente argentino, Javier Milei, a adesão da Argentina foi confirmada, aumentando para 148 os membros fundadores da aliança. A nova iniciativa visa compromissos para reduzir a fome e a pobreza globalmente, com suporte financeiro de instituições como o BID.

A cúpula de líderes do G20, que acontecerá no Rio de Janeiro nos dias 18 e 19 de novembro, enfrenta tensões nas negociações da declaração final, especialmente devido à postura da Argentina liderada por Javier Milei. A delegação argentina, liderada por Federico Pinedo, modificou suas posições em pontos essenciais, o que pode prejudicar a inclusão do país na declaração. A Argentina rejeitou uma proposta de taxação de super-ricos, prioridade para o Brasil, enquanto também cria impasses em questões de gênero e ações contra mudanças climáticas, dificultando o consenso necessário para a declaração final.

Eduardo Bolsonaro expressou seu pesar após a Justiça argentina ordenar a prisão de 61 brasileiros, acusados de participação em atos extremistas de 8 de janeiro de 2023. Ele criticou os mandados, os quais considera ilegais, afirmando que foram emitidos por um juiz de viés ideológico. Embora dois brasileiros já tenham sido detidos, Bolsonaro se disse confiante que as leis da Argentina serão respeitadas sob o novo governo de Javier Milei. O deputado ressaltou questões sobre asilo político e a autorização da extradição, buscando garantir os direitos dos perseguidos políticos no país vizinho.

A Justiça argentina emitiu mandados de prisão para 61 brasileiros foragidos, envolvidos nos ataques aos Três Poderes em Brasília em 8 de janeiro de 2023. Desses, dois já foram detidos. As ordens de prisão surgem após o STF requisitar a extradição dos acusados. O processo de extradição dependerá do envio de documentos pela Justiça brasileira. A Polícia Federal brasileira está colaborando com as autoridades argentinas para capturar os foragidos. Recentemente, mudanças na legislação argentina definiram que foragidos condenados por crimes graves não poderão obter refúgio. Isso afeta diretamente a situação dos acusados pode complicar ainda mais sua defesa.

As eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026 continuam a gerar emoções. Na 11ª rodada, surpreendendo a todos, a Argentina foi derrotada pelo Paraguai, que tomou a liderança com um placar de 2 a 1. Apesar da derrota, a Argentina se mantém no topo com 22 pontos, enquanto a Colômbia encosta com 19. O Brasil, que empatou com a Venezuela, está em terceiro lugar com 17 pontos, atrás de Colômbia e Argentina. O Equador também se destaca com uma goleada de 4 a 0 sobre a Bolívia, solidificando sua posição entre os classificados.

A polícia argentina prendeu Joelton Gusmão de Oliveira, 47 anos, um dos foragidos pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A detenção ocorreu em La Plata, quando ele tentava renovar seu documento migratório temporário. Durante o processo, sua atitude suspeita chamou a atenção das autoridades. Joelton tinha uma ordem de captura e detenção para extraditá-lo ao Brasil, onde foi condenado a 17 anos de prisão. Sua esposa, Alessandra Faria Rondon, também foi condenada por participações nos mesmos atos. O casal havia registrado sua participação em vídeo nas redes sociais.