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Notícias em 1 parágrafo!

PM do ES é preso por deserção após participar de reality show

A Polícia Militar de São Paulo prendeu o soldado da Polícia Militar do Espírito Santo Fellipe Villas, eliminado do programa A Grande Conquista, por deserção, após pedido de prisão preventiva deferido na Justiça. Mesmo com autorização negada para participar do reality da Record, Fellipe decidiu arriscar, tirando férias e apresentando um laudo psiquiátrico. O mandado de prisão foi expedido e o processo corre na Vara de Auditoria Militar de Vitória. A corporação se manifestou afirmando que, devido à falta injustificada, o soldado teve o salário bloqueado, mesmo com informações contidas no Portal da Transparência.

Bolsonaro tenta novamente afastar Moraes do inquérito do golpe

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro protocolou uma nova petição buscando remover o ministro do STF, Alexandre de Moraes, da relatoria do inquérito sobre a tentativa de golpe de 2022. A alegação central é que Moraes, ao se reconhecer como vítima do caso, comprometeria sua imparcialidade. A Polícia Federal já indicou o ex-presidente e mais 36 pessoas por crimes associados. Em fevereiro, um pedido similar foi rejeitado pelo STF. O Supremo possui uma audiência marcada para discutir essa questão, enquanto as investigações continuam em curso na Procuradoria-Geral da República.

Silêncio da direita sobre trama golpista gera preocupação democrática

A falta de reação da direita e centro-direita às investigações da Polícia Federal sobre uma suposta trama golpista envolvendo Jair Bolsonaro gerou preocupação entre especialistas políticos. Indícios apontam que um grupo de militares teria planejado assassinar Lula, Alckmin e Moraes, mas muitos políticos preferiram o silêncio ou minimizar a gravidade das revelações. A ausência de uma resposta enérgica das elites corre o risco de fortalecer extremistas, uma vez que, historicamente, a condenação clara de atos antidemocráticos é crucial para a proteção da democracia. Cientistas reforçam a importância dessa postura diante do autoritarismo crescente.

Viagens financiadas pelo governo de Bolsonaro em inquérito golpista revelam escândalo eleitoral

O inquérito da Polícia Federal sobre um plano golpista revelou que, durante o governo Jair Bolsonaro, o Ministério da Ciência e Tecnologia financiou duas viagens do engenheiro Carlos Rocha. O objetivo delas era apresentar alegações infundadas sobre a insegurança do sistema eleitoral brasileiro. O montante de R$ 7,7 mil foi utilizado para que Rocha viajasse a Brasília, onde se reuniu com o ex-ministro Marcos Pontes. As investigações já indiciaram Rocha e outras 35 pessoas, enquanto a Procuradoria-Geral da República considera possíveis denúncias relacionadas aos crimes identificados nas apurações.

Crise política na Geórgia: presidente se recusa a renunciar após disputas eleitorais

A presidente da Geórgia, Salomé Zurabishvili, declarou que não irá renunciar ao cargo após sua mandato, que termina em dezembro, até que novas eleições legislativas sejam convocadas. A recusa em reconhecer o sucessor indicado pelo governo leva o país a uma profunda crise política. Tais tensões foram exacerbadas por protestos na capital, Tbilisi, e por detecções de manifestantes, após alegações de fraude nas eleições de outubro. O governo, por sua vez, adiou as negociações de adesão à União Europeia até 2028, aumentando os ânimos e gerando um clima de instabilidade na nação do Cáucaso.

Ministro do TSE arquiva queixa-crime de Boulos contra Tarcísio por declaração polêmica

O ministro Nunes Marques, do TSE, decidiu arquivar a queixa-crime apresentada pelo deputado Guilherme Boulos (PSOL) contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. A ação requeria a análise de uma declaração de Tarcísio, que afirmava que o PCC teria orientado votos a favor de Boulos durante as eleições para a prefeitura. O ministro destacou que o TSE não possui a atribuição para julgar casos envolvendo governadores, reservando essa responsabilidade para o STF e STJ. Boulos já se manifestou, afirmando que pretende recorrer da decisão em busca de maior justiça.

Moraes avança em processos do STF sem barreiras significativas

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, não enfrenta obstáculos na corte para seguir com os processos sob sua relatoria, incluindo a controvertida trama golpista de 2022. Ele decidirá se o caso será julgado pela Primeira Turma, que tem cinco ministros, ou pelo plenário completo. O STF agendou o julgamento de um pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro para mudar a relatoria. Moraes tem grande suporte no tribunal e já foi central em decisões que autorizavam investigações sobre planejamentos de ataque a ele e a outros líderes políticos como Lula e Alckmin, sendo amplamente mencionado nos documentos apresentados.

Bolsonaro revela planos de estado de sítio após eleições de 2022

O ex-presidente Jair Bolsonaro revelou que discutiu com militares a possibilidade de decretar estado de sítio após as eleições de 2022, quando Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito. A ideia foi descartada ao perceberem que seria pouco provável ter sucesso. Bolsonaro afirmou que seu plano, fundamentado na Constituição, não configurava um golpe, ressaltando que o artigo 142 poderia ser utilizado por qualquer um dos poderes. Ele criticou a reação do Supremo Tribunal Federal e justificou suas ações buscando formas de expor supostos erros no sistema eleitoral, mas a estratégia foi abandonada rapidamente.