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O presidente Lula fez um pronunciamento em rede nacional, destacando as conquistas e desafios do ano de 2025. Ele comemorou a saída do Brasil do Mapa da Fome, a valorização do salário mínimo e o fim do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Segundo Lula, o Brasil encerra o ano com a menor taxa de desemprego da história e menores índices de pobreza. Entre os desafios estão a violência e a segurança, com operações contra o crime organizado. O presidente também ressaltou o potencial do Brasil no cenário internacional e o sucesso da COP30.

Senadores da oposição protocolaram um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes do STF, alegando que ele exerceu suposta pressão sobre o Banco Central em favor do Banco Master. A representação, baseada em uma reportagem, menciona contatos entre Moraes e o presidente do Banco Central, discutindo interesses da instituição financeira. Acusações de conflito de interesses e advocacia administrativa foram levantadas, com a defesa de que suas ações poderiam ter redirecionado poderes para influenciar decisões de órgão regulador. Moraes, por sua vez, nega quaisquer irregularidades, afirmando que não houve reuniões relacionadas ao caso.

Mulheres do esporte manifestaram solidariedade à comentarista Renata Mendonça, da Globo, após um ataque verbal do presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, durante uma transmissão. Leila Pereira, presidente do Palmeiras, foi uma das que repudiou a postura de Bap, destacando que ele não representa os valores esperados de um dirigente. A resposta de Bap, que desqualificou Renata por sua aparência, ultrapassou os limites do debate esportivo, reforçando práticas misóginas. A nota coletiva de várias profissionais criticou a declaração, defendendo o respeito e a valorização do trabalho das mulheres na mídia esportiva e no futebol.

Uma recente pesquisa do Datafolha revelou que 40% dos brasileiros se identificam como petistas, enquanto 34% se consideram bolsonaristas, mostrando uma leve oscilação em relação ao levantamento anterior de julho. Os dados foram coletados entre 2 e 4 de dezembro, com a participação de 2.002 entrevistados em 113 municípios. A metodologia usada incluiu uma escala em que os respondentes se classificavam de 1 a 5, onde 1 e 2 representaram os apoiadores de Jair Bolsonaro, e 4 a 5 os de Lula. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, ligou seis vezes em um dia para o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, buscando informações sobre a compra do Banco Master, conforme revelou o Estadão. Além disso, Moraes teria tido pelo menos quatro outras conversas sobre o assunto, incluindo um encontro presencial. Após a divulgação da informação, o ministro negou ter discutido qualquer coisa relacionada ao Banco Master. Ele e o BC confirmaram reuniões, mas ressaltaram que trataram apenas sobre a Lei Magnitsky e suas repercussões, sem abordar aquisições financeiras.

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, agendou para o dia 30 de dezembro uma acareação entre Daniel Vorcaro, presidente do Banco Master, Paulo Henrique Costa, ex-presidente do BRB, e Ailton de Aquino Santos, diretor do Banco Central. Essa acareação ocorrerá sem solicitação da Polícia Federal e pode ser realizada de forma virtual, já que Vorcaro está em prisão domiciliar. O caso envolve investigações sobre a tentativa de venda do Banco Master ao BRB e indícios de fraudes de R$ 12,2 bilhões no sistema financeiro. Toffoli também estabeleceu sigilo na investigação.

O presidente russo, Vladimir Putin, recebeu informações sobre as propostas de paz da Ucrânia, apresentadas em conjunto com os Estados Unidos. Durante as negociações em Miami, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, mencionou que um plano de 20 pontos estava quase finalizado, porém ainda havia desacordo sobre a cessão de partes do Donbas e a usina nuclear de Zaporizhzhia. O Kremlin, por sua vez, não se manifestou sobre a reação russa às propostas. Zelensky reiterou a soberania ucraniana, e uma proposta de não agressão entre os países foi discutida como parte fundamento nas tratativas de paz.