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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do partido Novo, não participará do ato de 8 de janeiro promovido pelo governo Lula, conforme informações obtidas pela Itatiaia. O evento, que reúne presidentes dos Três Poderes e governadores, despertou críticas entre membros de direita, levando Zema a recuar de sua presença, que havia sido confirmada no ano anterior. Fontes indicam que pressões internas no Novo influenciaram sua decisão, com a expectativa de que seu posicionamento seja uma tendência entre outros governadores de direita. Há analistas que consideram a intenção de Lula transformar o ato em um palanque político.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a demissão de Paulo Pimenta do cargo de secretário de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República. Pimenta deixará a função na próxima quarta-feira e entrará em férias, com Sidônio Palmeira assumindo a Secom na semana seguinte. A mudança foi confirmada em reunião no Palácio do Planalto. Sidônio, marqueteiro com experiência em campanhas vitoriosas, já estava em transição para a nova função. O futuro de Pimenta no governo será discutido após suas férias, havendo possibilidade de novos cargos como líder do governo na Câmara.

Na segunda-feira, 6 de janeiro, auxiliares do marqueteiro Sidônio Palmeira, que está sendo considerado para liderar a Secretaria de Comunicação Social do governo Lula, visitaram o Palácio do Planalto. O objetivo da reunião foi discutir estratégias de comunicação para a COP30, marcada para ocorrer em Belém, PA, em novembro deste ano. Entre os presentes estava Thiago César, publicitário com mais de 20 anos de experiência, que pode ser nomeado secretário executivo da Secom caso Sidônio assuma a pasta. Thiago é conhecido por sua confiança e já atuou em campanhas políticas anteriores.

No dia 8 de janeiro de 2025, o Palácio do Planalto realizará um evento para lembrar os acontecimentos de um ano antes, com a presença do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e dos chefes das Forças Armadas. Organizado pela Frente Brasil Popular, o ato contará com discursos do presidente Lula e outras altas autoridades. O evento visa destacar a importância da democracia e protestar contra a anistia aos detidos por conta das manifestações de 2023. O PT declarou que não irá apoiar a anistia, enquanto o debate sobre o projeto de lei permanece em pausa no Congresso.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu cancelar as férias do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após o restabelecimento de sua esposa, Ana Estela, que havia passado por uma cirurgia. O cancelamento foi formalizado em despacho publicado no Diário Oficial da União e ocorre em um momento de intensa pressão econômica, com a disparada do dólar e a exigência do mercado por cortes de gastos públicos. Haddad, que tinha retorno previsto ao trabalho após uma pausa, deve reprogramar suas férias e já tem uma agenda de reuniões na segunda-feira em Brasília com o presidente.

O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, estará presente em um ato simbólico em Brasília, que celebra dois anos dos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, estará em retiro e não comparecerá. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou convites para as lideranças do Judiciário e do Legislativo. O evento contará com a reintegração de 21 obras destruídas durante os ataques, além de uma cerimônia no Palácio do Planalto que envolverá representantes das autoridades e do público presente na Praça dos Três Poderes.

O presidente Lula pretende realizar uma reforma ministerial com o objetivo de ampliar sua base de apoio no Congresso e iniciar preparações para as eleições de 2026. As discussões já ocorreram desde o final de 2024, visando mudanças na Secretaria de Comunicação, Justiça e Defesa. Aliados acreditam que as trocas possam ser definidas até fevereiro, após o recesso do parlamento. O PSD, insatisfeito com seus atuais ministérios, busca mais influência, enquanto a posição do PT no governo é considerado excessiva. Lula quer evitar pressões, evitando estabelecer prazos para as decisões ministeriais.