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Selton Mello, famoso ator brasileiro, celebrou três anos sem fumar após um vício que durou 25 anos. Em um desabafo sincero, Mello revelou que sua decisão de parar veio ao perceber como o cigarro afetava sua saúde, causando cansaço extremo. Ele enfatizou que não recorreu a alternativas como o vape ou adesivos, mas enfrentou o desafio e lidou com a ansiedade e fissura que surgiram. Mello também descreveu a repulsa que sentiu ao ver outras pessoas fumando, como um motivador essencial nesta jornada pela saúde. Seu exemplo inspira muitos.

Gabor Maté, médico especialista em dependência, argumenta que as alterações cerebrais em viciados são sintomas de traumas profundos, e não a causa da dependência. Ele sugere que a busca por alívio da dor leva pacientes a usarem substâncias químicas. Em seu livro, Maté explora como a dependência pode surgir de comportamentos em busca de prazer, como jogos de azar e uso de tecnologia. Ele defende a compreensão dos mecanismos biológicos do vício para melhor tratamento e menciona o uso de terapia com substâncias psicodélicas como uma opção promissora para curar traumas e aliviar a dependência.

O hábito de rolar incessantemente as redes sociais pode ser prejudicial, segundo especialistas. Criada para aprimorar a experiência do usuário, a rolagem infinita, popularizada com smartphones, ativa o sistema de recompensa do cérebro, causando uma sensação similar ao vício em jogos de azar. Como resultado, torna-se difícil interromper esse comportamento. O psicólogo Cristiano Nabuco oferece cinco dicas para ajudar a conter esse vício, incluindo estabelecer horários sem telas e ativar alertas de tempo de uso. Ele destaca que, embora as redes possam oferecer distração, não devem ser uma fuga dos desafios diários da vida.

Selton Mello compartilhou sua experiência com o vício em remédios para emagrecer durante o programa Altas Horas. O ator revelou que utilizava anfetaminas para emagrecer rapidamente para papéis, como no filme 'O Auto da Compadecida'. Ele admitiu que o uso das substâncias afetou sua saúde mental, levando-o à depressão. Selton enfatizou que não recomenda essa prática, pois pagou um alto preço por estar em forma. Em 2009, decidiu buscar ajuda médica para lidar com o problema e, embora ainda lida com questões de autoestima, não recorre mais a drogas para perder peso.

O vício em apostas online tem causado sério impacto financeiro e psicológico entre a população de baixa renda no Brasil. Jodson, um auxiliar de limpeza, relata perdas que chegaram a R$ 800 e reconhece que o jogo trouxe apenas desavenças. Ana Claudia, também afetada, conta que suas apostas causaram brigas com o marido e prejuízos que afetaram seu orçamento. Especialistas, como o psicólogo Felipe Gomez, alertam que esse comportamento equivale a uma epidemia de saúde mental, salientando os riscos das apostas online, especialmente entre beneficiários do Bolsa Família, que gastam uma média mensal significativa nesse vício.

Fabio Assunção, ator com um passado de luta contra vícios, compartilhou suas opiniões sobre internação compulsória e a legalização de drogas em uma entrevista ao jornal O Globo. Ele reconheceu que se arrependeu de suas declarações sobre a cura do vício, afirmando que ela exige o desejo do indivíduo, além de procedimentos técnicos. Assunção enfatizou a necessidade de uma abordagem humanizada para a legalização das drogas, desvinculando-a do crime organizado. Além disso, ele comentou sobre a visão contemporânea de seu filho João, que procura não estigmatizar os usuários de drogas.

Duas pessoas foram presas, incluindo o médico Salvador Plasencia e Jasveen Sangha, a 'rainha da cetamina', suspeitos de envolvimento na morte do ator Matthew Perry, que foi encontrado inconsciente em sua casa em outubro do ano passado. Sangha supostamente vendeu a droga que resultou na morte do ator, enquanto Plasencia injetou cetamina nele. As investigações revelaram uma rede criminosa que distribuía cetamina e envolvem outros acusados. Perry, conhecido por suas lutas contra o vício, teve alta concentração de cetamina e o caso está sendo investigado por seu impacto em sua fatalidade, considerada acidental.