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No dia 2 de agosto de 2027, ocorrerá um eclipse solar total, considerado o mais longo do século, com duração de seis minutos e 23 segundos. Embora regiões como o Brasil não possam vê-lo na totalidade, países do Hemisfério Oriental, como Espanha, Marrocos, Argélia e Egito, irão desfrutar do fenômeno. O eclipse começa às 7h30, horário de Brasília, e seu pico será no Egito. A escuridão total aparecerá às 5h23, encerrando-se às 8h49. Os eclipses solares são raros, com os totais ocorrendo a cada 18 meses, tornando este evento imperdível para astronomia.

O rover Perseverance da NASA fez uma descoberta intrigante em Marte ao flagrar uma rocha incomum, chamada Phippsaksla, que pode ser um meteorito de ferro-níquel. Com cerca de 80 cm de diâmetro, esse objeto se destaca na cratera Jezero, onde o Perseverance opera desde 2021. Apesar de ter sido fotografada em setembro, a revelação chegou apenas em novembro devido a interrupções nos sistemas governamentais dos EUA. Análises mostram que Phippsaksla tem alta concentração de ferro e níquel, característica de meteoritos provenientes de grandes asteroides, sugerindo sua origem no espaço exterior.

O cometa 3I/ATLAS, descoberto em julho, foi monitorado por astrônomos em todo o mundo. Devido à sua velocidade alta, prever sua trajetória era um desafio. Contudo, a Agência Espacial Europeia (ESA) anunciou que a sonda ExoMars Trace Gas Orbiter (TGO), em órbita de Marte, aumentou a precisão da previsão da localização do cometa em 10 vezes, resultando em um avanço de 900% nos dados. Essa nova abordagem, que incorpora dados de Marte, agora permite que os cientistas rastreiem com maior exatidão a trajetória do cometa que se desloca a 250 mil km/h pelo Sistema Solar.

A Blue Origin, de Jeff Bezos, fez história ao realizar com sucesso o lançamento da missão Escapade rumo a Marte, marcando um avanço técnico significativo ao recuperar o primeiro estágio do foguete New Glenn. Este feito, inédito fora da SpaceX, ocorreu na Flórida e incluiu duas sondas da NASA que investigarão a atmosfera marciana. O pouso controlado na plataforma marítima destaca a estratégia de reduzir custos de lançamentos. Com o New Glenn projetado para operações regulares, a Blue Origin se posiciona como forte concorrente da SpaceX, enquanto a demanda por contratos da NASA aumenta devido a incertezas com a Starship.

Cientistas desvendaram o mistério da aceleração do cometa interestelar 3I/ATLAS, descartando teorias exóticas e confirmando que a alteração de velocidade é resultado da desgaseificação natural de gases. Em estudo recente, o engenheiro e professor Florian Neukart concluiu que menos de 1% da superfície do cometa precisa estar ativa para explicar a aceleração observada sem a influência da gravidade. A pesquisa também observou a presença de água na atmosfera do cometa, revelando que ele continua ativo após sua passagem pelo Sol. O 3I/ATLAS pode oferecer pistas sobre a formação de sistemas planetários.

O cometa 3I/ATLAS desafiou as expectativas científicas ao não se fragmentar durante sua passagem próxima ao Sol, conforme revelaram novas imagens feitas pelo Telescópio Óptico Nórdico. Este fenômeno levantou perguntas sobre sua origem e composição, pois cálculos indicavam que ele deveria ter se quebrado devido à intensa sublimação do gelo. Além disso, o cometa emitiu sinais de rádio detectados pelo radiotelescópio MeerKAT, uma conquista significativa, já que é a primeira vez que tais sinais são capturados de um objeto interestelar. O 3I/ATLAS foi descoberto em julho de 2025 e tem uma trajetória hiperbólica.

Uma nova imagem do cometa interestelar 3I/ATLAS, obtida pelo Projeto Telescópio Virtual, mostra uma cauda iônica notavelmente maior e mais definida, indicando aumento em sua atividade. Capturada na madrugada de 11 de novembro de 2025, a imagem revela um núcleo brilhante e uma cauda extending em 0,7 grau no céu, apesar da interferência da luz da Lua. O crescimento da cauda sugere que o cometa possui uma quantidade significativa de gelo de dióxido de carbono, proporcionando informações sobre sua origem e evolução. O projeto continuará monitorando o cometa enquanto ele se desloca pelo Sistema Solar interno.