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Uma vulnerabilidade crítica foi descoberta no Chromium, afetando até três bilhões de usuários de navegadores como Chrome e Edge. Denominada Brash, a falha no mecanismo Blink pode causar travamentos em questão de segundos, devido a uma falta de limitação durante atualizações da API document.title. O cibercriminoso pode gerar milhões de mutações por segundo, saturando o sistema e levando ao colapso do navegador. Além disso, o Brash pode ser ativado em um momento específico, tornando-o uma ameaça latente. A gravidade do problema requer atenção urgente por parte dos desenvolvedores de navegadores baseados em Chromium.

O ChatGPT Atlas, novo navegador da OpenAI, promete transformar a experiência online ao criar memórias sobre as atividades do usuário, armazenamento de dados dos sites visitados e interação com a IA. Embora ofereça conveniência, levanta preocupações sobre privacidade, já que o navegador registra não apenas URLs, mas também informações sobre as páginas acessadas. O controle sobre essas memórias é complexo, exigindo ações do usuário, mas a personalização pode trazer riscos, pois dados sensíveis podem ser armazenados. Apesar das promessas de segurança, os usuários devem estar cientes do nível de acesso concedido à IA.

A OpenAI lançou o ChatGPT Atlas, que é um novo navegador de inteligência artificial, permitindo que os usuários interajam com a internet conversando. Esse navegador vem com o ChatGPT integrado, possibilitando a realização de diversas tarefas diretamente na interface. Por exemplo, os usuários podem solicitar resumos de críticas de filmes ou melhorar textos em e-mails sem a necessidade de copiar e colar. Além disso, o navegador possui um agente de IA que pode realizar tarefas de forma autônoma, como fazer compras online. Inicialmente disponível para macOS, o acesso é limitado a assinantes Pro e Plus.

A guerra dos navegadores, intensa nos anos 90, renasce impulsionada pela inteligência artificial (IA), conforme empresas utilizam essa tecnologia para aprimorar a experiência do usuário. Navegadores como Google Chrome, que se destaca com o modelo IA Gemini, competem com novos nomes como Perplexity e suas ferramentas como Comet AI. Essas inovações permitem respostas diretas a perguntas e a realização de tarefas, mudando a função dos navegadores de simples ferramentas de navegação para interfaces que integram ações e dados. A luta pela liderança no mercado tornou-se uma corrida por quem melhor se adapta às necessidades dos usuários no contexto digital atual.

O Google anunciou a eliminação da taxa de assinatura do Gemini no Chrome, aguardando liberação para usuários de Windows e macOS nos EUA. Esta medida visa intensificar a concorrência com empresas como OpenAI e Anthropic. O Gemini ganhará funções que automatizam tarefas cotidianas, como fazer compras e agendar compromissos. Com a integração ao Google Workspace, o Gemini atuará em conjunto com serviços como Agenda e Gmail, promovendo maior produtividade. O navegador Chrome também receberá melhorias específicas para desktops e dispositivos móveis, transformando a experiência de navegação em um processo automatizado e inteligente que facilitará a vida dos usuários.

A Opera Norway, responsável pelo navegador Opera, processou a Microsoft no CADE, alegando práticas anticompetitivas que favorecem seu navegador Edge. Essa acusação remete à famosa 'guerra dos navegadores' dos anos 90, com a Opera afirmando que a Microsoft dificulta a instalação de navegadores concorrentes e impõe o Edge como padrão em dispositivos com Windows. O diretor jurídico da Opera, Aaron McParlan, declarou que a Big Tech utiliza design enganoso e barreiras que excluem concorrentes nas pré-instalações. A Opera busca remédios regulatórios para garantir a competição justa e manter a liberdade de escolha do usuário em seus navegadores.

O Google anunciou que desistiu de banir cookies de terceiros no navegador Chrome, alterando sua posição que já havia sido divulgada no início de 2020. A decisão foi motivada pela evolução tecnológica e a crescente perspectiva de privacidade oferecida pela inteligência artificial. A empresa citou o contexto regulatório global como um fator significativo em sua nova abordagem. Embora o suporte para cookies de terceiros não seja cortado, os usuários ainda poderão escolher desativá-los nas configurações de privacidade do Chrome. Além disso, cookies de terceiros já são bloqueados por padrão no modo anônimo do navegador.