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O ano de 2024 trouxe descobertas significativas na saúde, incluindo inovações em medicamentos, como semaglutida e tirzepatida, que demonstraram benefícios além do controle de diabetes e obesidade. Foi desenvolvida uma terapia preventiva contra o HIV com eficácia superior à profilaxia pré-exposição. Novos exames de sangue com alta precisão auxiliam no diagnóstico precoce do Alzheimer, simplificando processos anteriormente invasivos. A inteligência artificial teve papel crucial em diagnósticos e tratamentos personalizados, enquanto o Prêmio Nobel de Medicina reconheceu pesquisas em microRNAs. Estudos também destacaram o impacto da poluição na saúde, especialmente na fertilidade.

Pesquisadores estão utilizando erros cometidos por inteligência artificial para impulsionar descobertas científicas. Embora as falhas da IA possam causar complicações, como a perda de bilhões em valor de mercado do Google, elas têm gerado avanços significativos em diversas áreas. Por exemplo, cientistas estão aplicando sugestões insólitas da IA em projetos de rastreio de câncer e desenvolvimento de medicamentos. Essa nova abordagem, que acelera o método científico, possibilitou até a criação de um cateter inovador que reduz infecções bacterianas. Recentemente, um cientista ganhou o Prêmio Nobel por usar opções surreais da IA para criar novas proteínas.

Cientistas estão usando as chamadas 'alucinações' da Inteligência Artificial (IA) para impulsionar inovações e descobrir novos medicamentos, chegando até a ganhar prêmios Nobel. Essas 'alucinações' resultam de modelos computacionais que reestruturam informações científicas. Apesar de polêmicas, esses processos têm acelerado o desenvolvimento de tratamentos, como antivirais e novos métodos para combater o câncer. A capacidade da IA de gerar ideias originais faz com que muitas vezes a pesquisa científica seja realizada em prazos muito mais curtos, levando a avanços significativos e transformando a disciplina de maneira notável, como demonstrado pela pesquisa de David Baker em proteínas.

Em 2024, avanços na tecnologia transformaram a vida digital, destacando a proteção de dados e o uso responsável da inteligência artificial. Legislações rigorosas, como a de Maryland, restauraram o controle sobre os dados pessoais, provisionando ferramentas para excluir informações indesejadas. O Bluesky inovou nas redes sociais, permitindo aos usuários personalizar interações e bloquear conteúdos indesejados, enquanto as Olimpíadas de Paris proporcionaram alegrias nas redes com momentos pessoais dos atletas. A Empire AI, promovendo pesquisas para o bem comum, mostrou que a tecnologia pode servir à sociedade, desafiando o domínio das grandes corporações com regulamentações e alternativas menores.

O WhatsApp, parte do ecossistema Meta, lançou uma nova ferramenta de inteligência artificial (IA) voltada para empresas e pequenos negócios que utilizam a plataforma para se conectar com seus clientes. Esta nova funcionalidade, disponível na versão beta do WhatsApp para iOS, permite que as empresas utilizem um código QR para integrar a IA ao WhatsApp Business, possibilitando respostas automáticas sobre produtos e serviços. A IA foi projetada para aprender com o histórico de comunicações, oferecendo informações pertinentes e melhorando a eficiência no atendimento, tudo com a transparência de informar o cliente que um sistema automatizado está respondendo.

O ano de 2024 ficou marcado por inovações tecnológicas, mas também por seus fracassos e fiascos. Entre eles, um apagão cibernético causado por uma falha na atualização da CrowdStrike impactou severamente a operação de bancos e aeroportos. Dispositivos como o Humane AI Pin e Rabbit R1, que não alcançaram sucesso comercial, e controvérsias sobre IA gerando desinformação e problemas de direitos autorais também se destacaram negativamente. A Tesla enfrentou recalls da Cybertruck e a Intel lidou com crises internas, enquanto a Sonos sofreu com falhas em seu app que controlava seus dispositivos de áudio.

A inteligência artificial se mostra promissora na neurociência, segundo Edgard Morya, coordenador do Instituto Santos Dumont. Ele destaca que, apesar de suas capacidades, a IA não pode substituir a complexidade do cérebro humano. Com o avanço da tecnologia, dispositivos inteligentes podem fornecer dados sobre saúde, antecipando possíveis problemas futuros. No entanto, a necessidade de investimentos em educação e desenvolvimento humano é crucial para o Brasil não ficar para trás. Morya salienta que a solução para as questões atuais deve preceder inovações, adiantando a integração da IA com a saúde através da internet das coisas médicas.