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Os astronautas da NASA, Suni Williams e Butch Wilmore, finalmente retornaram à Terra após meses na Estação Espacial Internacional (ISS). Eles se encontraram na espaçonave Dragon da SpaceX, depois de uma missão prolongada que começou em junho de 2024 com o teste do foguete Boeing Starliner. Falhas técnicas impediram o retorno da dupla na Starliner, levando à decisão da NASA de transferi-los para a missão Crew-9. Enquanto aguardavam, os astronautas foram parte da Expedção 72 e agora voltam com a Crew-10, composta por novos membros da tripulação da NASA e da JAXA.

Pesquisadores do MIT descobriram que as emissões de gases de efeito estufa estão afetando a termosfera, camada da atmosfera onde orbitam a maioria dos satélites. Esse resfriamento pode levar à contração da termosfera, reduzindo a densidade atmosférica e, consequentemente, o arrasto sobre satélites e detritos espaciais. Com menos resistência, objetos antigos tendem a permanecer em órbita por mais tempo, aumentando o risco de colisões. Projeções indicam que, até 2100, a capacidade de satélites em órbita pode cair entre 50% e 66%, tornando certas regiões perigosas e inviáveis para novas missões.

O Starship, foguete mais poderoso da SpaceX, decolou com sucesso do Texas para seu oitavo teste, mas logo após o lançamento, a empresa perdeu contato com a nave. O foguete, que possui 123 metros de altura — equivalente a um edifício de 40 andares — enfrentou um cancelamento anterior devido a problemas técnicos. A SpaceX, após outro incidente em janeiro que resultou na explosão da nave, anunciou que estava em colaboração com as autoridades de controle de tráfego aéreo para entender o que ocorreu. A situação está gerando preocupações na comunidade espacial.

A NASA está tomando medidas para prolongar a vida das sondas Voyager 1 e 2, que operam há 47 anos no espaço. Para isso, a agência sacrifica o funcionamento de alguns instrumentos devido à diminuição da energia das baterias nucleares. Recentemente, o experimento de radiação cósmica da Voyager 1 foi desligado, e a Voyager 2 também terá seu instrumento de partículas carregadas de baixa energia desligado em breve. Essa decisão visa garantir que as sondas continuem a enviar dados valiosos até a década de 2030, explorando regiões do espaço onde nenhuma outra sonda esteve antes.

A Intuitive Machines realizou seu segundo pouso na Lua com o módulo Athena, que visa explorar regiões do satélite. Apesar do sucesso inicial, a posição do módulo não ficou clara após a alunissagem, gerando incertezas sobre a continuidade da missão. A missão IM-2 conta com instrumentação avançada, como um sistema de escavação que deve buscar gelo no subsolo lunar. Contudo, a falta de sinalização sobre a orientação do módulo pode indicar problemas, potencialmente comprometendo a missão, já que sua funcionalidade depende da correta posição em relação ao solo lunar.

A startup Firefly Aerospace, do Texas, fez história ao se tornar a segunda empresa privada a pousar suavemente na Lua, com o módulo Blue Ghost. O evento ocorreu no domingo, conforme um vídeo revelado, capturando o instante em que o módulo toca a superfície lunar em uma antiga bacia vulcânica. Desde seu lançamento em 15 de janeiro e após um trajeto de 15 dias até a Lua, o Blue Ghost começará a operar cargas úteis, incluindo captura de imagens de um eclipse solar e análise da poeira lunar, crucial para futuras missões espaciais pela NASA.

A sonda espacial Blue Ghost, desenvolvida por uma startup dos Estados Unidos, fez um pouso histórico na Lua no último domingo, dia 2 de março de 2025. Essa conquista marca um importante avanço na exploração lunar, destacando o crescente envolvimento do setor privado em missões espaciais. Com a Blue Ghost agora na superfície lunar, a esperança é de que novas descobertas e inovações possam surgir, ampliando nosso conhecimento sobre o satélite natural da Terra. Essa missão promete abrir portas para futuras explorações e é um testemunho do potencial da colaboração entre empresas e agências espaciais públicas.