Em 24 de novembro de 1974, a descoberta de Lucy, um esqueleto de 3,2 milhões de anos, revolucionou a nossa compreensão sobre a evolução humana. Antes disso, acreditava-se que nossos ancestrais evoluíam linearmente, mas a pesquisa comandada pelo paleoantropólogo Donald Johanson mostrou que Lucy andava ereta, desafiando a ideia de que o bipedalismo estava ligado ao aumento do tamanho do cérebro. Classificada como Australopithecus afarensis, sua descoberta revelou a complexidade da evolução humana, comparando este processo a uma árvore ramificada, cheia de interações entre diversas espécies e desafios ancestrais, solidificando seu legado na antropologia.