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Um estudo recente sugere que uma rocha peculiar encontrada na cratera de Jezero em Marte pode ser a evidência de um antigo clima tropical no planeta. Pesquisadores analisaram amostras que revelaram a presença de caulinita, um mineral rico em argila e alumínio. Essa descoberta, feita pelo rover Perseverance da NASA, indica que Marte pode ter abrigado água e um ambiente potencialmente habitável no passado. Embora isso não comprove um clima tropical idêntico ao da Terra, a presença de água, elemento crucial para a vida, é reforçada, estimulando futuras investigações sobre a história climática do planeta vermelho.

Equipes da NASA estão investigando a perda de comunicação com a espaçonave MAVEN, que está em órbita ao redor de Marte há mais de uma década. O contato foi interrompido em 6 de dezembro, durante uma manobra comum, quando a nave transitou para o lado oculto do planeta. Antes do problema, todos os sistemas estavam funcionando normalmente. No entanto, ao emergir, a Rede do Espaço Profundo não conseguiu restabelecer o sinal. Essa situação foi classificada como uma anomalia, e as equipes estão trabalhando para entender o ocorrido e encontrar soluções para o problema de comunicação.

A sonda MAVEN da NASA, que orbita Marte desde 2014, perdeu contato com a Terra no último sábado após passar atrás do planeta. Antes do incidente, todos os sistemas estavam funcionando corretamente. A Deep Space Network, responsável pela comunicação com a sonda, não conseguiu identificar o sinal perdido. Técnicos estão investigando possíveis causas dessa falha e buscam restaurar a comunicação. A MAVEN é crucial para entender as transformações da atmosfera marciana ao longo do tempo e também atua como ponte de retransmissão para as operações científicas em Marte, completando 11 anos em órbita.

Cientistas conseguiram detectar sons que podem ser relâmpagos em Marte através do microfone instalado no rover Perseverance, enviado pela NASA em 2021. O estudo, publicado na revista Nature, analisa 28 horas de gravações e aponta 55 ocorrências de possíveis 'mini relâmpagos' na superfície marciana, predominantemente em dias de tempestade. Esses sons, gerados por redemoinhos de poeira, são quase invisíveis a olho nu e têm intensidade reduzida devido à fina atmosfera marciana. As evidências são promissoras, mas necessitam de confirmação por outros instrumentos antes de assegurar que se tratam realmente de fenômenos elétricos em Marte.

O rover Perseverance da NASA fez uma descoberta histórica ao gravar o primeiro som de relâmpagos em Marte, confirmando que descargas elétricas ocorrem no planeta vermelho. Embora as descargas sejam fracas e se assemelhem a pequenos choques estáticos, representam um marco na ciência planetária. Os sons foram registrados em redemoinhos de poeira, onde partículas se acumulam e se eletrificam. As gravações ajudam a entender melhor a interação entre poeira, vento e eletricidade em Marte e têm implicações para futuras missões e para o planejamento de tripuladas, dado que descargas elétricas podem impactar instrumentos sensíveis.

O rover Perseverance da NASA fez uma descoberta intrigante em Marte ao flagrar uma rocha incomum, chamada Phippsaksla, que pode ser um meteorito de ferro-níquel. Com cerca de 80 cm de diâmetro, esse objeto se destaca na cratera Jezero, onde o Perseverance opera desde 2021. Apesar de ter sido fotografada em setembro, a revelação chegou apenas em novembro devido a interrupções nos sistemas governamentais dos EUA. Análises mostram que Phippsaksla tem alta concentração de ferro e níquel, característica de meteoritos provenientes de grandes asteroides, sugerindo sua origem no espaço exterior.

A NASA lançou sua primeira missão a Marte em mais de cinco anos, chamada ESCAPADE, a bordo do foguete New Glenn da Blue Origin. O lançamento ocorreu em 13 de novembro de 2025, após dois adiamentos, devido a uma explosão solar. A missão, planejada para investigar a interação entre o vento solar e a atmosfera marciana, é composta por dois satélites, Blue e Gold, com o objetivo de entender a perda da atmosfera de Marte e prever tempestades solares. A ESCAPADE seguirá uma rota alternativa e deve chegar ao planeta em 2027, permanecendo por 11 meses.