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O ChatGPT, da OpenAI, se consolidou como o aplicativo mais baixado no mundo, obtendo 46 milhões de downloads em aplicativos da App Store e Play Store no primeiro trimestre deste ano. Essa crescente popularidade reflete uma mudança significativa nos hábitos de pesquisa online, onde os usuários agora buscam respostas organizadas e sintéticas ao invés de listas de links. Especialistas destacam a integração da inteligência artificial generativa na rotina diária, alterando a forma como as pessoas interagem com a informação. Entretanto, desafios como privacidade e confiabilidade continuam a ser temas importantes a serem abordados.

O uso de assistentes virtuais como o ChatGPT cresceu, mas muitos cometem erros que prejudicam suas respostas. A falta de clareza em comandos vagueis resulta em respostas genéricas, enquanto prompts prontos da internet podem não atender às necessidades dos usuários. Além disso, comandos longos podem confundir a IA. Para otimizar resultados, é crucial fornecer contexto claro, adaptar prompts, dividir comandos extensos em frases curtas e revisar as respostas geradas. Também é vital especificar o formato desejado do texto. Seguindo essas diretrizes, os usuários podem interagir melhor com a inteligência artificial e obter respostas mais precisas.

O OpenAI lançou um novo modelo de inteligência artificial no ChatGPT chamado o3, que se destaca pela capacidade de analisar imagens. Esta tecnologia consegue identificar onde uma foto foi tirada, com base em detalhes como placas de sinalização e outros elementos visuais característicos. Além disso, o sistema é capaz de estimar o horário em que a foto foi capturada, considerando a posição do sol e a orientação das sombras. No entanto, essa funcionalidade levanta preocupações sobre privacidade, pois pode permitir que estranhos descubram informações pessoais em um contexto de crescente vigilância digital.

A OpenAI apresentou novas versões de sua tecnologia de inteligência artificial, chamadas OpenAI o3 e OpenAI o4-mini, que permitem raciocínio em tarefas visuais e textuais. Com a habilidade de manipular, recortar e transformar imagens, esses sistemas também promete gerar conteúdo visual e pesquisar na web. Eles foram projetados para solucionar problemas complexos por etapas, refletindo a forma como os humanos raciocinam. Além disso, a OpenAI anunciou a ferramenta Codex CLI, que facilita a programação com esses sistemas, disponibilizando-a gratuitamente para programadores. Esses novos recursos estarão disponíveis para assinantes do ChatGPT Plus e Pro.

A OpenAI anunciou a desativação do modelo GPT-4 do ChatGPT, que ocorrerá em 30 de abril de 2025. O GPT-4 será substituído pelo GPT-4o, um modelo aprimorado que promete superioridade em tarefas de escrita, codificação e resolução de problemas. Apesar das melhorias, o GPT-4 permanecerá disponível na API para desenvolvedores. Lançado em março de 2023, o GPT-4 foi um marco na evolução da inteligência artificial multimodal. A substituição faz parte da estratégia da OpenAI de atualizar sua linha de produtos, que incluirá novos modelos na família GPT-4.1 nos próximos meses.

A recente tendência de gerar imagens no estilo do Studio Ghibli com o ChatGPT provocou discussões acaloradas nas redes sociais. O CEO da OpenAI, Sam Altman, mencionou que as GPUs da empresa estavam 'derretendo' devido à alta demanda. As polêmicas surgiram a respeito da violação de direitos autorais e da desvalorização do trabalho humano. Além disso, a página da Casa Branca também entrou na discussão, adicionando um toque político à situação. De acordo com a repórter Adi Robertson, tanto as imagens quanto a postura do governo compartilham uma mentalidade peculiar, unindo IA e cultura política.

A nova funcionalidade do ChatGPT, que emula a arte de Hayao Miyazaki do Studio Ghibli, gerou reações divergentes nas redes sociais. Milhares de usuários criaram versões em estilo Ghibli de suas fotos pessoais, que inicialmente estavam divertidas, mas logo se tornaram controversas, abordando eventos históricos sensíveis. A situação levantou debates sobre a violação de direitos autorais e o desrespeito ao trabalho artesanal humano, levando artistas e criadores a expressarem suas preocupações. A OpenAI defende sua abordagem, mas Miyazaki criticou profundamente o uso da IA em sua arte, classificando-o como um insulto.