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Após uma atualização do aplicativo X, usuários brasileiros começaram a relatar acesso à rede social que havia sido bloqueada. Basílio Rodríguez Perez, conselheiro da Abrint, informou que a alteração no registro de servidores complicou o bloqueio, uma vez que muitos sites, incluindo do governo e bancos, dividem o mesmo IP. Esta atualização permite que o X use serviços como o Cloudflare, tornando a restrição oficial ainda mais complexa. Embora ainda não haja decisão do STF sobre sua liberação, os provedores estão avaliando essa nova situação, que pode demorar dias para ser totalmente resolvida.

A Anatel autorizou a empresa francesa E-Space a operar no Brasil com um total de 8.640 satélites de baixa órbita, rivalizando com a Starlink, que possui 4.400 satélites. A E-Space, que deve iniciar suas operações em até dois anos, pagou a primeira parcela do licenciamento no valor de R$ 20 mil, de um total de R$ 102 mil. Embora seus satélites sejam menores e menos potentes, eles visam alimentar dispositivos de Internet das Coisas e permitir comunicação e transmissão de mídia, e a licença é válida por cinco anos, podendo ser renovada.

No Brasil, a busca por VPNs disparou em resposta às restrições governamentais à internet, especialmente após o bloqueio do X. Em resposta, deputados como Amon Mandel e Bia Kicis estão promovendo projetos de lei para garantir o uso das VPNs sem penalidades, em oposição a uma multa de R$ 50 mil determinada pelo ministro Alexandre de Moraes. A OAB e a ANJ contestam essa multa, argumentando que ela prejudica a liberdade de expressão e a segurança digital. Cerca de 60 milhões de brasileiros utilizam VPNs, que oferecem maior privacidade e acesso a conteúdos restritos geograficamente.

Um novo desafio viral, chamado 'Se garante na beleza?', está gerando preocupações significativas, principalmente por sua ligação potencial com redes de pornografia infantil. Embora o desafio tenha se espalhado rapidamente nas redes sociais, os especialistas alertam sobre os riscos envolvidos no incentivo à exposição de jovens e suas imagens. A tendência crescente de utilizar plataformas digitais para esse tipo de conteúdo explicita a urgência de uma maior proteção online, além de aprofundar-se no papel das redes sociais na disseminação de informações. É fundamental que isto seja abordado com responsabilidade e cautela pelas autoridades e pela sociedade.

A Starlink, empresa de internet via satélite de Elon Musk, anunciou que irá cumprir a ordem do STF para bloquear o acesso à plataforma X no Brasil, uma reviravolta após sua resistência inicial. Apesar de alegar tratamento ilegal devido ao congelamento de seus ativos, a empresa declarou que está seguindo a determinação judicial imposta pelo ministro Alexandre de Moraes. A ordem foi desencadeada por descumprimentos por parte do X em relação a decisões judiciais, incluindo a não restrição de perfis que ameaçam instituições democráticas. A Starlink possui mais de 200 mil usuários no Brasil.

Um grupo hacker, conhecido como CyberHuntersOp, reivindicou a realização de ataques cibernéticos contra o Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal (PF), a Anatel e um escritório de advocacia gerido pela mulher do ministro Alexandre de Moraes. O ataque, supostamente um DDoS, foi uma retaliação ao bloqueio do Twitter/X no Brasil, ordenado por Moraes. A PF confirmou que sua rede interna estava fora do ar, assim como o site do escritório de Moraes. O Gabinete de Segurança Institucional emitiu recomendações para mitigar ataques cibernéticos semelhantes, destacando a urgência de corrigir vulnerabilidades existentes.

O bilionário Elon Musk ameaçou apreender ativos do Brasil se o governo Lula não reverter o bloqueio de contas da Starlink, sua empresa de internet. Musk afirmou que buscará a apreensão recíproca dos bens do governo, mas não esclareceu quais seriam esses ativos ou como isso seria possível. A decisão de bloquear as contas da Starlink, segundo Musk, foi ilegal, no entanto, foi uma ordem do ministro do STF, Alexandre de Moraes, para garantir o pagamento de multas impostas ao X, que não possui representação no Brasil atualmente. O debate permanece acirrado e polêmico.