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O Starship, foguete mais poderoso da SpaceX, decolou com sucesso do Texas para seu oitavo teste, mas logo após o lançamento, a empresa perdeu contato com a nave. O foguete, que possui 123 metros de altura — equivalente a um edifício de 40 andares — enfrentou um cancelamento anterior devido a problemas técnicos. A SpaceX, após outro incidente em janeiro que resultou na explosão da nave, anunciou que estava em colaboração com as autoridades de controle de tráfego aéreo para entender o que ocorreu. A situação está gerando preocupações na comunidade espacial.

A NASA está tomando medidas para prolongar a vida das sondas Voyager 1 e 2, que operam há 47 anos no espaço. Para isso, a agência sacrifica o funcionamento de alguns instrumentos devido à diminuição da energia das baterias nucleares. Recentemente, o experimento de radiação cósmica da Voyager 1 foi desligado, e a Voyager 2 também terá seu instrumento de partículas carregadas de baixa energia desligado em breve. Essa decisão visa garantir que as sondas continuem a enviar dados valiosos até a década de 2030, explorando regiões do espaço onde nenhuma outra sonda esteve antes.

A Intuitive Machines realizou seu segundo pouso na Lua com o módulo Athena, que visa explorar regiões do satélite. Apesar do sucesso inicial, a posição do módulo não ficou clara após a alunissagem, gerando incertezas sobre a continuidade da missão. A missão IM-2 conta com instrumentação avançada, como um sistema de escavação que deve buscar gelo no subsolo lunar. Contudo, a falta de sinalização sobre a orientação do módulo pode indicar problemas, potencialmente comprometendo a missão, já que sua funcionalidade depende da correta posição em relação ao solo lunar.

A startup Firefly Aerospace, do Texas, fez história ao se tornar a segunda empresa privada a pousar suavemente na Lua, com o módulo Blue Ghost. O evento ocorreu no domingo, conforme um vídeo revelado, capturando o instante em que o módulo toca a superfície lunar em uma antiga bacia vulcânica. Desde seu lançamento em 15 de janeiro e após um trajeto de 15 dias até a Lua, o Blue Ghost começará a operar cargas úteis, incluindo captura de imagens de um eclipse solar e análise da poeira lunar, crucial para futuras missões espaciais pela NASA.

Durante uma coletiva de imprensa, os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams esclareceram que a decisão de prolongar sua missão na Estação Espacial Internacional não foi influenciada por políticas. Inicialmente programados para uma estadia de oito dias, permaneceram meses devido a problemas com a cápsula Starliner da Boeing. Wilmore afirmou que a escolha foi técnica. Eles prezam pelo respeito às figuras políticas, mas enfatizam que o trabalho na ISS é sobre cooperação internacional e ciência, não política. Ambos estão satisfeitos com a experiência e esperam continuar explorando o espaço, incluindo planos para Marte e a lua.

O módulo Blue Ghost fez história ao se tornar a segunda nave privada a pousar na Lua, realizado no dia 2 de março. A importância vai além do pouso: sua missão envolve a utilização de dez instrumentos científicos que ajudarão a NASA a explorar mistérios do satélite natural. As ferramentas vão realizar experimentos como medições térmicas, coleta de imagens de raios X e testes de mitigação de poeira lunar. Essas operações são essenciais para melhorar interações com a superfície lunar e compreender melhor o campo magnético da Terra e seus efeitos, contribuindo para futuras explorações espaciais.

Na próxima segunda-feira, a SpaceX, liderada por Elon Musk, realizará um novo teste do foguete Starship, após um acidente em seu último voo. O evento terá início às 17h30 (horário de Brasília) em Boca Chica, Texas, e contará com transmissão ao vivo. O Starship, com seus impressionantes 123 metros de altura, é projetado para pousar novamente e visa levar humanos a Marte. A missão terá duração de cerca de uma hora e incluirá a tentativa de aterrissar com sucesso a parte inferior da nave. A segurança para futuros voos tripulados é um dos principais objetivos da SpaceX.