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Ações afirmativas: um passo essencial para a equidade racial no Brasil

A desigualdade é um assunto essencial no Brasil, onde políticas favoráveis à população branca prevaleceram historicamente. Para endereçar a precariedade enfrentada pelos afrodescendentes, ações afirmativas se tornam necessárias. Durante séculos, a economia nacional se baseou no trabalho forçado de escravizados, enquanto imigrantes europeus e seus descendentes desfrutaram de vantagens injustificáveis. Medidas legais restringiam a educação e a posse de terras pelos negros, perpetuando a exclusão e a desigualdade. O contexto histórico revela que a falta de oportunidades não é uma questão de desinteresse, mas sim de estruturas sociais profundamente enraizadas que favorecem minorias em detrimento dos afrodescendentes.

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Queda nas mortes violentas no Brasil esconde preocupações com letalidade policial

Em 2024, o Brasil registrou 44.127 mortes violentas intencionais, o menor número desde 2011, com uma taxa de 20,8 mortes por 100 mil habitantes, representando uma redução de 5,4% em relação ao ano anterior. No entanto, 3,7% dessas mortes foram causadas por ações de agentes da segurança pública, somando 1.629 casos. O relatório evidencia uma preocupante concentração da letalidade policial em 14 municípios, com uma maioria das vítimas sendo homens, negros e jovens. Além disso, em 2024, o suicídio de 126 policiais superou as mortes em serviço, destacando questões de saúde mental na categoria.

Lula e PT aproveitam crise do IOF para impulsionar justiça tributária

A recente crise do IOF, que levou à derrubada de decretos do governo, impulsionou o presidente Lula e o PT a adotar uma nova estratégia de comunicação e política. Antecipando planos sobre taxa de renda, Lula se posiciona como defensor da justiça tributária, propondo isenção total de imposto de renda para salários até 5 mil reais. Após pesquisas positivas, a campanha 'taxação BBB' foi lançada, visando bilionários, bancos e casas de apostas. Apesar da resistência do Congresso, o governo busca manter a narrativa de combate à desigualdade e se consolidar como líder em reformas tributárias.

Aprovação de Lula cresce com discurso social e crise política

O governo de Lula percebe uma melhora na sua avaliação, atribuída à sua defesa dos pobres após a revogação do decreto do IOF pelo Congresso. Pesquisas internas de bancos revelam que a oposição, ao barrar o aumento do imposto, inadvertidamente fortaleceu a narrativa do governo sobre desigualdade social. Essa situação reinaugura um debate crucial para 2026, onde a luta entre ricos e pobres poderia ser central na estratégia eleitoral. Apesar da crítica ao presidente da Câmara, a resposta do Planalto sugere que o discurso social pode ser uma chave para angariar apoio, especialmente entre as populações mais vulneráveis.

Wajngarten ataca campanha de taxação de BBBs e diz que é só o começo

O ex-assessor de Jair Bolsonaro, Fábio Wajngarten, criticou a campanha do governo Lula que visa a taxação de bancos, bilionários e apostas, referindo-se a eles como ‘BBBs’. Wajngarten afirmou que essa iniciativa é apenas o começo e postou uma mensagem no X. O PT iniciou uma campanha em redes sociais com vídeos que destacam a desigualdade tributária, comparando impostos pagos por diferentes classes sociais. O governo enfrenta resistência no Congresso quanto a essas propostas e recebeu respostas adversas, como a do governador de Minas de Gerais, Romeu Zema, que acusou os petistas de desinformação.

Desempenho em matemática no ensino médio regrede a patamares de 2011

Dados revelam que apenas 5,2% dos alunos do 3º ano do ensino médio em escolas públicas apresentam um desempenho adequado em matemática, mostrando um retrocesso em comparação aos níveis de 2011. O relatório, produzido pelo Iede e o Todos Pela Educação, utiliza informações do Saeb de 2023 e destaca a diferença significativa com a rede privada, onde 30,5% dos alunos alcançaram um nível similar. Apesar de uma leve melhora em relação a 2021, o desempenho ainda está aquém da média pré-pandêmica. As desigualdades educacionais por raça e renda também aumentaram na última década.

Ranking de graduação: cursos de gestão e administração no topo no Brasil

De acordo com dados do Censo 2022 do IBGE, os cursos de gestão e administração lideram com mais de quatro milhões de graduados no Brasil. Em segundo lugar, estão os cursos de formação de professores, com 3.108.277 formados, e na terceira posição estão os cursos de Direito, com 2.467.521 graduados. A taxa de pessoas com ensino superior quase triplicou nos últimos 22 anos, passando de 6,8% para 18,4%. Apesar do avanço na educação, desigualdades regionais e de raça ainda persistem. O Distrito Federal possui a maior taxa de universitários, enquanto o Maranhão registra a menor taxa.

Brasil se torna novamente um país de classe média em 2024

O Brasil retoma sua posição como país de classe média, com 50,1% dos lares situados nas classes C e acima, indicando uma melhora na renda mensal domiciliar, que agora ultrapassa R$ 3,4 mil. O aumento de empregos e a melhora salarial impulsionaram essa ascensão social, embora a desigualdade continue a ser um desafio. A classe C, em particular, experimentou um crescimento de 9,5% na renda, em comparação ao 7% médio nacional. Contudo, especialistas alertam que a mobilidade social pode desacelerar, especialmente entre as classes D e E, devido à ampla desigualdade presente.