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Ações afirmativas: um passo essencial para a equidade racial no Brasil

A desigualdade é um assunto essencial no Brasil, onde políticas favoráveis à população branca prevaleceram historicamente. Para endereçar a precariedade enfrentada pelos afrodescendentes, ações afirmativas se tornam necessárias. Durante séculos, a economia nacional se baseou no trabalho forçado de escravizados, enquanto imigrantes europeus e seus descendentes desfrutaram de vantagens injustificáveis. Medidas legais restringiam a educação e a posse de terras pelos negros, perpetuando a exclusão e a desigualdade. O contexto histórico revela que a falta de oportunidades não é uma questão de desinteresse, mas sim de estruturas sociais profundamente enraizadas que favorecem minorias em detrimento dos afrodescendentes.

Desempenho em matemática no ensino médio regrede a patamares de 2011

Dados revelam que apenas 5,2% dos alunos do 3º ano do ensino médio em escolas públicas apresentam um desempenho adequado em matemática, mostrando um retrocesso em comparação aos níveis de 2011. O relatório, produzido pelo Iede e o Todos Pela Educação, utiliza informações do Saeb de 2023 e destaca a diferença significativa com a rede privada, onde 30,5% dos alunos alcançaram um nível similar. Apesar de uma leve melhora em relação a 2021, o desempenho ainda está aquém da média pré-pandêmica. As desigualdades educacionais por raça e renda também aumentaram na última década.

Ranking de graduação: cursos de gestão e administração no topo no Brasil

De acordo com dados do Censo 2022 do IBGE, os cursos de gestão e administração lideram com mais de quatro milhões de graduados no Brasil. Em segundo lugar, estão os cursos de formação de professores, com 3.108.277 formados, e na terceira posição estão os cursos de Direito, com 2.467.521 graduados. A taxa de pessoas com ensino superior quase triplicou nos últimos 22 anos, passando de 6,8% para 18,4%. Apesar do avanço na educação, desigualdades regionais e de raça ainda persistem. O Distrito Federal possui a maior taxa de universitários, enquanto o Maranhão registra a menor taxa.

Brasil se torna novamente um país de classe média em 2024

O Brasil retoma sua posição como país de classe média, com 50,1% dos lares situados nas classes C e acima, indicando uma melhora na renda mensal domiciliar, que agora ultrapassa R$ 3,4 mil. O aumento de empregos e a melhora salarial impulsionaram essa ascensão social, embora a desigualdade continue a ser um desafio. A classe C, em particular, experimentou um crescimento de 9,5% na renda, em comparação ao 7% médio nacional. Contudo, especialistas alertam que a mobilidade social pode desacelerar, especialmente entre as classes D e E, devido à ampla desigualdade presente.

Congresso é um empecilho para o ajuste fiscal no Brasil, afirma especialista

Desde que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um pacote de cortes de gastos, o Brasil enfrenta reações adversas, incluindo a valorização do dólar, que superou os R$ 6. O Congresso mostrou resistência, preocupado com os impactos sociais do ajuste fiscal. Marcelo Medeiros, especialista em desigualdade, critica a estratégia do governo, argumentando que o foco deve ser na tributação dos mais ricos e não na redução de benefícios sociais como o salário mínimo. Ele adverte que o Congresso age como um 'sindicato dos ricos', impedindo a implementação de medidas fiscais necessárias ao país e aumentando a desigualdade.

Protestos crescem contra a jornada de trabalho 6×1 no Brasil

No Brasil, dois terços dos trabalhadores formais enfrentam a extenuante rotina de seis dias de trabalho por semana, recebendo frequentemente salários que não superam dois mínimos mensais. A situação gerou protestos e discussões amplas, impulsionadas por uma proposta de lei para eliminar a escala 6×1, apoiada até por partidos de direita. Estudos revelam que 82% dos trabalhadores em comércio e serviços nesta categoria ganham menos que dois salários mínimos, com índices ainda mais altos entre mulheres pretas e pardas, evidenciando as persistentes desigualdades no mercado de trabalho brasileiro.

O Casamento Milionário na Índia com Estrelas Internacionais: Entre Fascínio e Indignação

Após quatro meses de eventos suntuosos, está chegando finalmente a hora do casamento do filho do homem mais rico da Ásia, com estrelas como Rihanna e Justin Bieber marcando presença nas festividades. A magnitude do casamento desperta tanto indignação quanto fascínio público na Índia, com críticas à ostentação em um país marcado pela desigualdade de renda. A família Ambani não poupa esforços para tornar as celebrações memoráveis, incluindo apresentações de grandes nomes da música e um complexo de templos construído especialmente para o evento. A opulência do casamento destaca a tendência de eventos grandiosos na Índia, impulsionados por status e expectativas sociais.

Estudo revela que taxar bilionários poderia gerar R$ 1,3 trilhão por ano mundialmente

Um estudo encomendado pelo G20 concluiu que a taxação de 2% sobre três mil bilionários ao redor do mundo geraria uma receita extra de US$ 250 bilhões por ano, o que poderia ser utilizado para combater a desigualdade. O Brasil propôs um imposto sobre grandes fortunas e, de acordo com o documento, aproximadamente 50 brasileiros se enquadrariam nesse critério. Outras propostas incluem taxas sobre fortunas de mais de US$ 100 milhões e até 3% de imposto sobre bilionários e milionários, gerando acréscimos significativos na arrecadação mundial.