curta.news

Notícias em 1 parágrafo!

Ações afirmativas: um passo essencial para a equidade racial no Brasil

A desigualdade é um assunto essencial no Brasil, onde políticas favoráveis à população branca prevaleceram historicamente. Para endereçar a precariedade enfrentada pelos afrodescendentes, ações afirmativas se tornam necessárias. Durante séculos, a economia nacional se baseou no trabalho forçado de escravizados, enquanto imigrantes europeus e seus descendentes desfrutaram de vantagens injustificáveis. Medidas legais restringiam a educação e a posse de terras pelos negros, perpetuando a exclusão e a desigualdade. O contexto histórico revela que a falta de oportunidades não é uma questão de desinteresse, mas sim de estruturas sociais profundamente enraizadas que favorecem minorias em detrimento dos afrodescendentes.

Comentários (0)

Nenhum comentário ainda. Seja o primeiro a comentar!

Deixe seu comentário


Setor agro impõe pressão para desfigurar isenção do IR e beneficiar grandes produtores

À véspera da votação do projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, o setor agro intensifica esforços para moldar o texto em favor de seus interesses. A Comissão de Agricultura apresentou nove emendas que buscam aumentar os benefícios fiscais ao agronegócio, eliminando a taxação das altas rendas, essencial para o governo. Essas alterações, apresentadas como parte de uma ofensiva da Frente Parlamentar da Agropecuária, são criticadas por especialistas, que apontam que, se aprovadas, podem aprofundar desigualdades e transferir o ônus da isenção para cortes em áreas sociais.

Super-ricos pagam menos imposto de renda que a classe média, revela estudo

Um estudo do Sindifisco Nacional revela que os super-ricos brasileiros, com ganhos milionários, pagam menos de metade do Imposto de Renda em relação à classe média desde 2009. A tributação sobre os ricos caiu quase 40% nas últimas duas décadas, em parte devido ao aumento de lucros com dividendos, que não são tributados desde 1996. Enquanto isso, a classe média enfrenta alíquotas crescentes devido ao congelamento da tabela do Imposto de Renda. O governo Lula propõe uma reforma para implementar um imposto mínimo de 10% sobre os ricos e aumentar a isenção para rendas mensais de até R$ 5 mil.

Senado aprova isenção total na conta de luz para famílias de baixa renda

O Senado aprovou, em 17 de setembro de 2025, a medida provisória que amplia a Tarifa Social de Energia Elétrica, oferecendo gratuidade total na conta de luz para 4,5 milhões de famílias de baixa renda. A proposta, que segue agora para sanção presidencial, garante isenção para consumidores com consumo mensal de até 80 kWh, beneficiando aqueles inscritos no Cadastro Único. Embora senadores tenham elogiado a medida pela redução da desigualdade energética, críticos apontam que o custo de R$ 4,5 bilhões será repassado aos consumidores de classe média e empresários, levantando preocupações sobre a sustentabilidade financeira da iniciativa.

O ressurgimento do ressentimento: sociedade busca vingança contra desigualdade

Andrea Rizzi, em seu livro 'A Era da Revanche', discute o crescente ressentimento das classes populares, que se sentem marginalizadas pela globalização e pela desigualdade crescente desde 1995. Com a concentração de riqueza nas mãos de uma elite, muitos cidadãos buscam vingança contra um sistema que aparenta favorecer desproporcionalmente poucos. Rizzi observa que esta insatisfação alimenta movimentos populistas e extremistas, especialmente na América Latina, onde a ineficácia das instituições e as promessas não cumpridas geram uma expectativa de mudança. A luta por justiça social e a crítica ao capitalismo predatório precisam ser urgentemente abordadas.

Queda nas mortes violentas no Brasil esconde preocupações com letalidade policial

Em 2024, o Brasil registrou 44.127 mortes violentas intencionais, o menor número desde 2011, com uma taxa de 20,8 mortes por 100 mil habitantes, representando uma redução de 5,4% em relação ao ano anterior. No entanto, 3,7% dessas mortes foram causadas por ações de agentes da segurança pública, somando 1.629 casos. O relatório evidencia uma preocupante concentração da letalidade policial em 14 municípios, com uma maioria das vítimas sendo homens, negros e jovens. Além disso, em 2024, o suicídio de 126 policiais superou as mortes em serviço, destacando questões de saúde mental na categoria.

Lula e PT aproveitam crise do IOF para impulsionar justiça tributária

A recente crise do IOF, que levou à derrubada de decretos do governo, impulsionou o presidente Lula e o PT a adotar uma nova estratégia de comunicação e política. Antecipando planos sobre taxa de renda, Lula se posiciona como defensor da justiça tributária, propondo isenção total de imposto de renda para salários até 5 mil reais. Após pesquisas positivas, a campanha 'taxação BBB' foi lançada, visando bilionários, bancos e casas de apostas. Apesar da resistência do Congresso, o governo busca manter a narrativa de combate à desigualdade e se consolidar como líder em reformas tributárias.

Aprovação de Lula cresce com discurso social e crise política

O governo de Lula percebe uma melhora na sua avaliação, atribuída à sua defesa dos pobres após a revogação do decreto do IOF pelo Congresso. Pesquisas internas de bancos revelam que a oposição, ao barrar o aumento do imposto, inadvertidamente fortaleceu a narrativa do governo sobre desigualdade social. Essa situação reinaugura um debate crucial para 2026, onde a luta entre ricos e pobres poderia ser central na estratégia eleitoral. Apesar da crítica ao presidente da Câmara, a resposta do Planalto sugere que o discurso social pode ser uma chave para angariar apoio, especialmente entre as populações mais vulneráveis.