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Ações afirmativas: um passo essencial para a equidade racial no Brasil

A desigualdade é um assunto essencial no Brasil, onde políticas favoráveis à população branca prevaleceram historicamente. Para endereçar a precariedade enfrentada pelos afrodescendentes, ações afirmativas se tornam necessárias. Durante séculos, a economia nacional se baseou no trabalho forçado de escravizados, enquanto imigrantes europeus e seus descendentes desfrutaram de vantagens injustificáveis. Medidas legais restringiam a educação e a posse de terras pelos negros, perpetuando a exclusão e a desigualdade. O contexto histórico revela que a falta de oportunidades não é uma questão de desinteresse, mas sim de estruturas sociais profundamente enraizadas que favorecem minorias em detrimento dos afrodescendentes.

Brasil se torna novamente um país de classe média em 2024

O Brasil retoma sua posição como país de classe média, com 50,1% dos lares situados nas classes C e acima, indicando uma melhora na renda mensal domiciliar, que agora ultrapassa R$ 3,4 mil. O aumento de empregos e a melhora salarial impulsionaram essa ascensão social, embora a desigualdade continue a ser um desafio. A classe C, em particular, experimentou um crescimento de 9,5% na renda, em comparação ao 7% médio nacional. Contudo, especialistas alertam que a mobilidade social pode desacelerar, especialmente entre as classes D e E, devido à ampla desigualdade presente.

Congresso é um empecilho para o ajuste fiscal no Brasil, afirma especialista

Desde que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um pacote de cortes de gastos, o Brasil enfrenta reações adversas, incluindo a valorização do dólar, que superou os R$ 6. O Congresso mostrou resistência, preocupado com os impactos sociais do ajuste fiscal. Marcelo Medeiros, especialista em desigualdade, critica a estratégia do governo, argumentando que o foco deve ser na tributação dos mais ricos e não na redução de benefícios sociais como o salário mínimo. Ele adverte que o Congresso age como um 'sindicato dos ricos', impedindo a implementação de medidas fiscais necessárias ao país e aumentando a desigualdade.

Protestos crescem contra a jornada de trabalho 6×1 no Brasil

No Brasil, dois terços dos trabalhadores formais enfrentam a extenuante rotina de seis dias de trabalho por semana, recebendo frequentemente salários que não superam dois mínimos mensais. A situação gerou protestos e discussões amplas, impulsionadas por uma proposta de lei para eliminar a escala 6×1, apoiada até por partidos de direita. Estudos revelam que 82% dos trabalhadores em comércio e serviços nesta categoria ganham menos que dois salários mínimos, com índices ainda mais altos entre mulheres pretas e pardas, evidenciando as persistentes desigualdades no mercado de trabalho brasileiro.

O Casamento Milionário na Índia com Estrelas Internacionais: Entre Fascínio e Indignação

Após quatro meses de eventos suntuosos, está chegando finalmente a hora do casamento do filho do homem mais rico da Ásia, com estrelas como Rihanna e Justin Bieber marcando presença nas festividades. A magnitude do casamento desperta tanto indignação quanto fascínio público na Índia, com críticas à ostentação em um país marcado pela desigualdade de renda. A família Ambani não poupa esforços para tornar as celebrações memoráveis, incluindo apresentações de grandes nomes da música e um complexo de templos construído especialmente para o evento. A opulência do casamento destaca a tendência de eventos grandiosos na Índia, impulsionados por status e expectativas sociais.

Estudo revela que taxar bilionários poderia gerar R$ 1,3 trilhão por ano mundialmente

Um estudo encomendado pelo G20 concluiu que a taxação de 2% sobre três mil bilionários ao redor do mundo geraria uma receita extra de US$ 250 bilhões por ano, o que poderia ser utilizado para combater a desigualdade. O Brasil propôs um imposto sobre grandes fortunas e, de acordo com o documento, aproximadamente 50 brasileiros se enquadrariam nesse critério. Outras propostas incluem taxas sobre fortunas de mais de US$ 100 milhões e até 3% de imposto sobre bilionários e milionários, gerando acréscimos significativos na arrecadação mundial.

Desigualdade salarial entre homens e mulheres no Brasil: Mulheres ganham menos que homens em 82% das áreas de atuação

As mulheres receberam salários menores que os homens em empresas de 82% das principais áreas de atuação no Brasil em 2022, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) . Entre 357 áreas de atuação, as mulheres ganhavam salários médios iguais ou maiores que os dos homens em apenas 63, o equivalente a 18%. Algumas das atividades com maior presença feminina no Brasil, como Saúde, Educação e Artes, cultura, esporte e recreação, registraram salários médios menores para elas do que para eles. O salário médio das mulheres foi de R$ 3.241,18 em 2022, 17% menor que o dos homens, de R$ 3.791,58.

Crise no governo sul-africano: Congresso Nacional Africano perde maioria no Parlamento

Pela primeira vez em trinta anos, o Congresso Nacional Africano perdeu a maioria no Parlamento da África do Sul, com apenas 40% das cadeiras. A insatisfação da população com desemprego, desigualdade e escassez de energia levou a esse resultado inédito desde o fim do Apartheid. Outros partidos, como a Aliança Democrática e uMkhonto we Sizwe, ganharam força nas eleições. O ANC, partido de Nelson Mandela, enfrenta desafios para formar coalizões e manter o controle do governo sul-africano.