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Após um ano desde a introdução de respostas de inteligência artificial nos resultados do Google, análises revelam que o uso do AI Mode provoca uma queda significativa na taxa de cliques nos links das buscas. A pesquisa da Ahrefs indica uma redução de 34,5% nos cliques no primeiro link quando o Google oferece uma resposta automática. A situação gera preocupações sobre a sustentabilidade dos sites que dependem de tráfego para sua receita. O Google anunciou uma nova aba para suas respostas, embora o impacto sobre o tráfego e a saúde da internet permaneça incerto para muitos especialistas.

Estudantes agora têm a oportunidade de acessar o Google AI Pro gratuitamente por 15 meses, permitindo o uso do pacote Gemini. Para aproveitar esse benefício, é necessário comprovar vínculo com uma instituição de ensino e atender a outros requisitos. O Google geralmente cobra R$ 96,99 por mês, e a oferta visa ajudar os alunos em suas tarefas acadêmicas. As funcionalidades incluem assistente de pesquisa, organização de ideias e criação de conteúdo multimídia. O processo de inscrição é simples, porém o desconto é limitado e deve ser ativado até 30 de junho de 2025.

O Google lançou recentemente o Flow, uma ferramenta de inteligência artificial que transforma descrições de texto em vídeos hiper-realistas em questão de segundos. Utilizando os modelos Veo 3 e Imagen 4, o Flow promete facilitar o processo criativo audiovisual, permitindo que qualquer usuário crie cenas completas com som e imagem ao descrever uma ideia. O sistema integra capacidades para ajustes em tempo real, mantendo a produção simples e acessível. No entanto, a inovação levanta preocupações sobre o futuro do setor, com estimativas indicando que pode impactar milhares de empregos na animação e audiovisual.

A associação de editoras de jornais dos EUA criticou o novo modo de busca do Google, que utiliza inteligência artificial, considerando-o um ato de roubo. Segundo Danielle Coffey, presidente da News/Media Alliance, o Google extrai informações sem oferecer compensação. A nova ferramenta gera respostas a perguntas complexas a partir de diversos sites, mas não exibe links de forma visível, o que pode reduzir o tráfego para veículos de notícias. Com essa mudança, o Google quer revolucionar a forma de busca, apresentando respostas diretas, o que afeta especialmente sites jornalísticos que dependem de cliques.

O Google lançou o 'Modo IA', uma nova ferramenta para buscas complexas, disponível atualmente apenas nos EUA. Essa funcionalidade permite aos usuários fazer perguntas detalhadas, como buscar acampamentos de verão para crianças, fornecendo respostas mais específicas que não se limitam à pesquisa por palavras-chave. Durante sua apresentação no Google I/O 2025, a empresa demonstrou como esse modo pode compilar informações de múltiplas fontes, gerando um relatório com dados organizados e enriquecidos. Essa mudança visa facilitar a navegação, mas pode afetar sites de notícias que dependem de tráfego para gerar receita.

Sundar Pichai, CEO do Google, anunciou que a nova geração de inteligência artificial, os agentes de IA, irá automatizar atividades que atualmente requerem comandos manuais. Durante o Google I/O, Pichai destacou que esses agentes não apenas facilitarão tarefas cotidianas, mas também permitirão que os usuários se concentrem em atividades que realmente lhes interessam. Os agentes de IA terão a capacidade de interpretar dados e fazer decisões autônomas, habilitando automações complexas. Eles serão integrados a aplicativos como Gmail e Google Meet, proporcionando um acesso mais eficiente e personalizado aos serviços.

O Google anunciou a integração da IA Gemini em quatro sistemas operacionais diferentes, planejando atualizações para este ano. Os sistemas abrangem Wear OS, Android TV, Android Auto e Android XR. O Gemini permitirá uma interação mais robusta, possibilitando comandos por voz em tempo real, recomendações personalizadas e até a tradução de conversas. O assistente será nativo em dispositivos como o Galaxy Watch 6 e outros, mas ainda não há confirmação de compatibilidade para TVs e carros. A empresa visa reimaginar o Android, centralizando o Gemini na experiência do usuário em diversos aparelhos.