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Por que a imagem de Iemanjá se tornou branca no Brasil?

A representação de Iemanjá no Brasil, uma divindade de origem africana associada aos rios e mares, tem gerado debate em terreiros de candomblé e umbanda. Originalmente cultuada sem forma humana, sua imagem foi ocidentalizada, retratada como uma mulher branca e magra com vestido azul. Historiadores apontam que esse processo está relacionado ao sincretismo religioso e ao embranquecimento cultural durante a colonização. Especialistas defendem a importância de reafirmar a negritude de Iemanjá, ressaltando que a representação branca ignora suas raízes africanas e deslegitima simbolismos de fertilidade e abundância presentes na figura da deusa.

A transformação de Iemanjá: de orixá negra a mulher branca no Brasil

A representação de Iemanjá no Brasil, tradicionalmente cultuada como uma divindade negra, passou a ser retratada, em muitos casos, como uma mulher branca com características europeias. Este fenômeno é explicado por historiadores como resultado do sincretismo religioso e da opressão durante a colonização, onde as religiões afro-brasileiras foram marginalizadas. A imagem ocidentalizada de Iemanjá se intensificou com o surgimento da umbanda, que promoveu uma maior integração de elementos cristãos. Pesquisadores e praticantes discutem a importância de reconhecer a negritude da orixá, pois essa representatividade está ligada às origens e à identidade cultural afro-brasileira.

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