Após intensas negociações, professores das universidades e institutos federais decidiram encerrar a greve, que durava desde abril. As assembleias ocorridas no final de semana resultaram em placar favorável ao fim da paralisação. Apesar de não terem todas as reivindicações atendidas, os profissionais aceitaram a proposta do governo, que inclui melhorias nas condições de trabalho. A assinatura dos Termos de Acordo abre caminho para o retorno às atividades, porém o comando de greve permanecerá ativo até a efetivação dos acordos. O encerramento da greve representa uma vitória parcial e destaca a importância do diálogo e negociação na busca por melhores condições para os servidores públicos da educação.

Em meio a protestos de professores e estudantes, a Assembleia Legislativa do Paraná aprovou por 39 votos a 12 a proposta do governo de Ratinho Jr. que permite a terceirização da gestão de escolas estaduais. Os deputados votaram refugiados em seus gabinetes, enquanto apenas os da oposição permaneceram no plenário. A proposta pretende entregar a administração das escolas a empresas privadas, o que gerou indignação na categoria e riscos para a educação pública. As manifestações continuaram após a votação, mostrando resistência à medida.

Durante uma visita ao Estado de São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido com protestos de professores e estudantes em greve em Guarulhos. Essa foi a segunda vez que o petista enfrentou manifestações durante sua passagem pelo estado. Lula elogiou a manifestação dos grevistas, destacando a importância do direito democrático de protestar e reivindicar melhorias nas condições de trabalho. Além disso, criticou o governo anterior, mencionando que agora há espaço para expressão e negociação. Os profissionais em greve buscam aumento salarial e recusaram duas propostas do governo federal, mantendo a paralisação.

Em diversos países, tem sido registrada uma alta na violência em escolas, principalmente desde a pandemia de Covid-19. Recentemente, na Coreia do Sul, uma professora se suicidou após ser oprimida e perseguida por pais de alunos. Esse caso desencadeou uma onda de indignação entre professores, revelando um problema global: o aumento das agressões e pressão por parte de pais e alunos. No Brasil, casos de ataques violentos também têm sido registrados, evidenciando a necessidade urgente de proteger os educadores. Essa realidade revela a importância de fortalecer o vínculo emocional entre professores e alunos para promover um ambiente escolar saudável e seguro.