A tempestade tropical Debby provocou tragédias na Flórida, resultando na morte de pelo menos quatro pessoas, incluindo um menino de 13 anos, atingido por uma árvore que caiu sobre a casa móvel em que morava. A tempestade, que tocou a costa como um furacão de categoria um, trouxe chuvas extremas e inundações severas, instigando autoridades a emitirem alertas e ordens de evacuação em diversas áreas. A previsão sugere que Debby se deslocará para a Geórgia e Carolina do Sul, com risco de chuvas históricas que podem alcançar até 30 polegadas, causando inundações catastróficas nas regiões costeiras.

Fraudadores estão tentando acessar recursos públicos destinados às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Um ex-detento e uma empresária que fechou o negócio meses antes da tragédia foram identificados solicitando o Auxílio Reconstrução de forma irregular. O governo federal anunciou medidas para identificar as fraudes, incluindo uma 'malha fina'. Além disso, metade dos cadastros para o benefício federal apresentaram irregularidades, como endereços falsos e solicitações duplicadas. O caso levanta preocupações sobre a correta destinação dos recursos públicos em meio à situação de emergência causada pelas enchentes no estado.

Após dois meses das enchentes no Rio Grande do Sul, a situação ainda é crítica, com 179 mortes, mais de 800 feridos e 34 desaparecidos. Mais de 2,3 milhões de pessoas foram afetadas, com escolas fechadas e estradas bloqueadas. O lixo nas ruas ainda é recolhido, com Porto Alegre já retirando 87 mil toneladas de resíduos. Desabrigados continuam sendo assistidos, com mais de 6.900 pessoas em abrigos e cidades provisórias. As buscas pelos desaparecidos continuam, com destaque para as ações do Corpo de Bombeiros em 17 cidades. A população gaúcha lida com impactos visíveis da tragédia.

O nível do Guaíba, localizado em Porto Alegre, subiu significativamente devido à mudança do vento para o quadrante Sul causada pela passagem de uma frente fria, alcançando 2,74 metros, bem acima da média histórica. Este aumento decorre das fortes chuvas na Metade Norte do Rio Grande do Sul na semana passada e do vento Sul represando o escoamento do Guaíba. Apesar da elevação, não se espera um aumento substancial no curto prazo. O Guaíba continuará alto devido aos afluentes Sinos, Gravataí e Jacuí

Após o fechamento do aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre devido às enchentes, rotas aéreas alternativas contemplam apenas 16% dos voos domésticos registrados anteriormente. Com a malha emergencial, que inclui outros aeroportos em Santa Catarina, a capacidade sobe para 78%. A redução na oferta de voos e a disputa por viagens próximas à capital levaram a um aumento exorbitante no preço das tarifas no mês de junho. A reconstrução do aeroporto ainda não tem previsão, trazendo impactos econômicos tanto para os passageiros quanto para a logística de transporte de cargas na região.

O clássico Gre-Nal 442, entre Grêmio e Inter, ocorrerá em Curitiba, sendo apenas o segundo da história fora do Rio Grande do Sul. A decisão foi tomada pela impossibilidade do Grêmio de jogar na Arena, em Porto Alegre, e por um pedido do elenco ao técnico Renato Portaluppi para jogar no Couto Pereira. Os presidentes dos clubes se uniram em uma ação de solidariedade para ajudar as vítimas das enchentes no estado, mas logo voltaram a ficar em lados opostos, resultando em debates e negociações para definir o local do clássico.

A MetSul Meteorologia alerta que a chuva voltará a se intensificar no Rio Grande do Sul no momento em que o estado enfrenta novamente enchentes pelos altos acumulados de precipitação do fim de semana. Com o nível do Rio Taquari em Estrela subindo para 22,89 metros e a vazão afluente na usina Castro do Alves atingindo um máximo de 6974 metros cúbicos por segundo, a perspectiva é de chuva forte a intensa nas nascentes de rios como Jacuí, Taquari e Caí, podendo gerar alagamentos e inundações repentinas.

O ator José Aldanísio e a influenciadora Regina Jorge foram presos em Fortaleza por suspeita de desviar doações destinadas às vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul. Eles criaram 235 chaves Pix fraudulentas para arrecadar dinheiro de campanhas de doações. Utilizavam documentos falsos para abrir contas bancárias e alteravam as chaves Pix divulgadas em campanhas reais, fazendo com que o dinheiro fosse direcionado para eles. O casal, alegando dificuldades financeiras, se passava por um casal verdadeiro, induzindo as vítimas ao erro. A Polícia Civil investiga o caso para responsabilizá-los pelos crimes cometidos.

Uma protetora dos animais do Rio Grande do Sul foi vítima de um golpe durante as enchentes, envolvendo um casal preso em Fortaleza. O casal, suspeito de desviar doações via PIX, criava chaves falsas semelhantes às verdadeiras usadas por protetoras da causa animal, fazendo com que o dinheiro arrecadado fosse parar em suas contas. A polícia revelou que o casal criou 235 chaves PIX distintas para fraudar diversas campanhas. O esquema foi descoberto durante operação da Polícia Civil. O casal alegou dificuldades financeiras e ainda não há um levantamento do valor desviado.

O governo federal anunciou um programa para pagar duas parcelas de salário mínimo aos trabalhadores formais de cidades atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, beneficiando 434 mil trabalhadores em regime CLT, trabalhadores domésticos, estagiários registrados e pescadores artesanais. O valor das parcelas será de R$1.412 cada e serão pagas nos meses de julho e agosto, totalizando cerca de R$1 bilhão em recursos. As empresas precisam se comprometer a não demitir os funcionários por quatro meses em troca do benefício. A medida provisória foi assinada pelo presidente Lula durante sua visita ao estado.

O governo federal realizou um leilão para comprar 263,3 mil toneladas de arroz importado com o intuito de conter a subida do preço do cereal devido às enchentes no Rio Grande do Sul. A decisão resultou em uma disputa judicial, que levou o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) a suspender a liminar que barrava o certame. O leilão foi considerado um sucesso contra a especulação, segundo o ministro da Agricultura, e o objetivo é mitigar os impactos das enchentes na região e evitar a escassez e inflação do produto.

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) comprou 263 mil toneladas de arroz importado para recompor os estoques públicos após as enchentes no Rio Grande do Sul, estado que produz 70% do arroz nacional. A compra, abaixo da quantidade desejada, foi realizada em meio a uma polêmica judicial que chegou até o STF, envolvendo o preço do produto e a garantia de abastecimento no mercado. A iniciativa visa estabilizar o preço do grão e evitar especulação financeira, com a determinação do preço máximo de R$ 4 por quilo. A aquisição foi definida por Medida Provisória em resposta à tragédia que atingiu o estado gaúcho.

O vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, região próspera com bons índices econômicos e sociais, enfrenta um choque de empobrecimento devido às sucessivas enchentes. As inundações destruíram propriedades e empresas, causando uma desvalorização imobiliária e a perda de bens acumulados ao longo de gerações. Moradores temem a fuga de empresas para regiões mais seguras, o que poderia levar ao empobrecimento local. A reconstrução da região e as medidas tomadas pelas autoridades serão cruciais para determinar o futuro do Vale do Taquari.

O nível das águas do lago Guaíba em Porto Alegre subiu mais de 30 centímetros em apenas 5 horas, ultrapassando a 'cota de inundação' e causando novos pontos de alagamento na cidade. Medido em 3,79 metros pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), o aumento repentino gerou alerta nas autoridades locais. Com 473 dos 497 municípios do Rio Grande do Sul atingidos pelas enchentes e um total de 172 mortes, além de 43 desaparecidos, a situação se agrava com as chuvas intensas. O pico histórico de 5,33 metros registrado anteriormente revela a gravidade da tragédia.

A região do Rio Grande do Sul enfrentou volumes de chuva extraordinariamente altos no fim de abril e ao longo do mês de maio de 2024, que foram sem precedentes em muitas cidades, especialmente no Centro do estado, vales, Serra, Porto Alegre e região metropolitana. Alguns municípios como Santa Maria, Caxias do Sul e Bento Gonçalves registraram acumulados de chuva que superaram marcas históricas, gerando cheias e inundações. O mês de maio teve volumes de precipitação sem precedentes em mais de um século de medições em diversos locais, mostrando um cenário de chuva jamais visto antes.

A torcida do Grêmio transformou o estádio do Coritiba em sua casa, em um gesto de solidariedade após as enchentes no Rio Grande do Sul. O Couto Pereira, tradicionalmente verde, se viu tingido de azul, branco e preto, com uma festa marcante e emocionante. Os gremistas se uniram aos torcedores do Coritiba em um momento de celebração e apoio mútuo, mostrando a força do futebol em meio às adversidades. Além disso, o jogo também teve um viés beneficente, com arrecadações de donativos para as vítimas das enchentes e revertem parte da renda para os afetados.

O Rio Grande do Sul enfrenta o maior desastre climático de sua história, com enchentes que já duram um mês, causando inundações, destruição de pontes e rodovias, 160 mortes e o deslocamento de mais de meio milhão de pessoas. Imagens dramáticas de resgates, devastação e esperança comoveram o país, destacando a gravidade da situação no estado. As fortes chuvas atingiram diversas regiões, incluindo Porto Alegre, Vale do Taquari e Sul do estado, gerando cenas impressionantes de destruição e caos.

Gracyanne Barbosa se manifestou nas redes sociais sobre o encontro entre o ex-marido, Belo, e Denilson, antes do Futebol Solidário no Maracanã em apoio às vítimas da enchentes no Rio Grande do Sul. A musa fitness elogiou a atitude do cantor em um post no Instagram. Durante o evento, Belo e Denilson surpreenderam o público com um abraço e palmas. Em uma entrevista, Denilson afirmou que nunca houve desavença com o cantor, reforçando a amizade. O momento emocionante foi destacado pela presença dos artistas, demonstrando maturidade e respeito mútuo.

Militares do Exército divulgaram informação falsa de que um dique havia rompido em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, motivando a evacuação do bairro Mathias Velho, um dos mais atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Moradores foram orientados a sair de suas casas, mas a estrutura não rompeu. O Exército admitiu o erro e afastou os militares envolvidos. As enchentes no Estado já deixaram mais de 160 mortos e 56 desaparecidos, e quatro pessoas morreram de leptospirose. Uma investigação foi aberta para apurar a divulgação da informação sem checagem.

Um ciclone extratropical é esperado no Rio Grande do Sul, trazendo chuvas e ventos fortes acompanhados de risco de ressaca e deslizamentos de terra. A Defesa Civil orienta a população a não retornar para locais alagados ou inundados, especialmente em áreas de encosta ou declive acentuado. O governador alertou sobre transtornos significativos nas cidades já impactadas pelas enchentes. As chuvas intensas devem continuar ao longo da segunda e terça-feira, com acumulados de chuva variando entre 30 e 60 mm por dia, além de ventos que podem ultrapassar os 60 km/h em algumas áreas.

Equipes de resgate no Rio Grande do Sul continuam em busca de dezenas de pessoas desaparecidas devido às enchentes. Desde o início das chuvas, 420 pessoas foram dadas como desaparecidas, com 214 encontradas vivas e 143 mortas. As buscas são complicadas na Serra Gaúcha devido aos deslizamentos de terra causados pelo mau tempo. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa de Porto Alegre está compilando os dados das buscas, enquanto a polícia e bombeiros não param de trabalhar incansavelmente para encontrar os desaparecidos.

A água contaminada das enchentes no Rio Grande do Sul está causando um aumento significativo nos casos de leptospirose, com 124 casos confirmados e 714 em análise. Pesquisadores encontraram diferentes tipos de bactérias, vírus e até metais pesados nas amostras das águas das enchentes. Além da leptospira, a E.coli também foi identificada, causando principalmente diarreia. A situação é preocupante, com 4 mortes já confirmadas e mais casos sendo diagnosticados. Com a propagação rápida da leptospira e a contaminação persistente na lama após a inundação, medidas de proteção são essenciais para evitar mais casos graves.

O número de mortos no Rio Grande do Sul por conta das enchentes chega a 169, com 56 desaparecidos. As fortes chuvas deixaram mais de 580 mil pessoas desalojadas e mais de 800 feridas, além de 12 mil animais resgatados. A busca por desaparecidos continua, com mais de 27 mil pessoas envolvidas nos resgates. A previsão é de mais chuva no início da semana, porém sem agravar os alagamentos existentes. Após o ciclone, a situação deve melhorar, com dias sem chuva volumosa. O estado já enfrenta desafios adicionais, como a presença de lixo e aumento de casos de leptospirose.

O número de mortos pelas enchentes no Rio Grande do Sul aumentou para 169, com mais de 50 pessoas ainda desaparecidas. Os municípios afetados chegam a 469, com mais de 55 mil pessoas em abrigos e mais de 2 milhões de pessoas afetadas. O nível do Guaíba segue elevado, dificultando a vida da população. Apesar de ter baixado, a situação permanece crítica. A Defesa Civil Estadual segue em alerta, realizando resgates e prestando assistência às vítimas.

A Colônia de Pescadores Z3, às margens da Lagoa dos Patos em Pelotas, RS, é a região mais afetada por enchentes na zona rural da cidade. Os pescadores locais, que vivem da pesca artesanal, decidiram morar dentro de barcos devido às condições precárias dos abrigos e à falta de espaço. Alimentados por doações, eles se mantêm vivendo nos barcos, garantindo a segurança de seus pertences e sobrevivendo à situação de emergência causada pelo transbordamento. Com as casas submersas, os pescadores enfrentam desafios diários para se manterem seguros e abrigados durante a enchente.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, estimou que a reconstrução das áreas atingidas pelas enchentes pode levar de seis meses a um ano. Utilizando drones e imagens de satélite, as autoridades estão mapeando as áreas afetadas, o que inclui 469 municípios, 224 dos quais já foram mapeados. As equipes estão cruzando informações das bases de dados oficiais com dados do IBGE e programas estaduais, para identificar os estragos e ajudar na reconstrução. O governo federal também entrará com ajuda para reconstruir casas e infraestrutura afetada. Universidades locais também estão colaborando nas análises e na reconstrução.

Dois irmãos, Giovanna e Enzo Bianchi, que foram afetados pelas chuvas no Rio Grande do Sul, vão participar do Futebol Solidário no Domingão no Maracanã. Eles se mudaram para o Rio de Janeiro após a tragédia e serão parte de um evento que visa arrecadar doações para vítimas de calamidades climáticas. Com a ajuda de amigos e familiares, eles conseguiram recomeçar suas vidas na nova cidade e agora terão a oportunidade de estar ao lado de jogadores e artistas em uma iniciativa solidária no estádio carioca.

Após superar os quatro metros devido às fortes enchentes no Rio Grande do Sul, o nível do lago Guaíba, em Porto Alegre, baixou 17 centímetros em 12 horas. A Defesa Civil registra 165 vítimas, 64 desaparecidos e 637 mil pessoas fora de casa. A água continua alagando a cidade devido ao nível de inundação do rio. Cientistas prevêem uma cheia duradoura nos próximos dias, com oscilações em torno dos 4 metros. A prefeitura e a população se preparam para lidar com a situação, mesmo após um mês de maio extremamente chuvoso.

O senador Hamilton Mourão, do Rio Grande do Sul, justificou sua ausência nos resgates no estado devido à sua idade, 70 anos, afirmando ser um 'desvio de função' estar no meio das enchentes auxiliando as vítimas. Ele ressaltou que enviou doações de forma discreta e sem intenções políticas, preferindo um trabalho silencioso e contínuo. As críticas sobre sua postura foram aceitas, mas Mourão destacou que sua perspectiva é diferente. Ele evita a exploração política e busca ajudar as pessoas de forma não destacada, enfatizando a importância do auxílio sem interesses políticos.

Moradores do Rio Grande do Sul estão em alerta devido a possibilidade de novos deslizamentos, aumento do nível de rios e avanço das inundações. Autoridades recomendam evacuação em cidades do interior, como Cruzeiro do Sul e Pelotas. O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais emitiu alerta para inundações, com previsão de chuvas intensas e ventos fortes. Mais de 2,3 milhões de pessoas foram impactadas pelas enchentes, com mais de 160 mortes registradas. Escolas e estradas foram afetadas, com bloqueios e suspensão de aulas. A situação preocupa autoridades nas regiões do Vale do Taquari, Serra Gaúcha e Porto Alegre.