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A segunda semana de janeiro de 2025 trará chuvas intensas em várias regiões do Brasil, especialmente no Norte e Nordeste, devido a uma frente fria. O meteorologista do site Meteored destaca que a combinação de uma massa de ar frio e um canal de umidade conduzirá a um aumento significativo das chuvas em áreas do Centro-Oeste e Sudeste. O alerta é de que moradores do centro-sul de Goiás, Minas Gerais, sul da Bahia e Espírito Santo enfrentem riscos, incluindo enchentes e deslizamentos. A previsão aponta a continuidade das chuvas intensas até o final da semana.

A ponte provisória chamada Felizcidade, construída em Feliz, RS, após enchentes de maio de 2024, foi carregada pela correnteza devido à forte elevação do rio Caí. A estrutura, inaugurada em outubro de 2024 e sustentada por contêineres reforçados, apresentou danos significativos na sua base em decorrência da erosão. A prefeitura informou que a ponte, crucial para a mobilidade local, apresentou movimentações prejudiciais que resultaram na quebra da estrutura de madeira. Com a travessia destruída, a cidade enfrenta um grande desafio na mobilidade, conforme declarado pelo prefeito, Júnior Freiberger, que está avaliando os danos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva agora despacha da Granja do Torto, residência de campo da Presidência em Brasília. Vestindo uma camisa polo e um chapéu, Lula recebeu ministros, além do deputado Hugo Motta, que é um forte candidato à presidência da Câmara em fevereiro. O encontro teve a mediação do líder do governo na Câmara, José Guimarães. Durante a agenda, o presidente assinou um depósito de R$ 6,5 bilhões para a prevenção de enchentes no Rio Grande do Sul. Lula prefere a Granja do Torto ao Palácio da Alvorada por ser mais aconchegante.

A MetSul Meteorologia alerta para chuvas excessivas e extremas nos próximos dias no Sul do Brasil, especialmente em Santa Catarina e Paraná. O aviso indica risco crítico de enchentes e deslizamentos, com previsões de acumulados entre 100 mm e 300 mm em algumas regiões, conforme os modelos de previsão. Enquanto o Noroeste e Norte do Rio Grande do Sul também sentirão os efeitos, o foco maior está nos rios do Norte, que podem enfrentar cheias. O clima severo deve persistir, com alertas adicionais sobre riscos geológicos e inundacões em áreas urbanas e rurais.

A Espanha enfrenta a maior enchente do século, resultando em 217 vidas perdidas e pessoas desaparecidas. A Aemet emitiu um alerta vermelho para mais chuvas na costa sul de Valência, prevendo tempestades severas, que podem trazer até 90 mm de precipitação em uma hora. A população critica a falta de avisos adequados e a lentidão do governo em responder à crise. Muitos voluntários têm se mobilizado para ajudar, embora as autoridades tenham restringido o acesso à área devido ao risco de novas inundações. O Rei Felipe VI foi recebido com protestos durante sua visita à região afetada.

Após chuvas torrenciais, a Espanha enfrenta a pior enchente do século, especialmente na província de Valência, onde já foram confirmados 140 mortos. O governo local é criticado por falhas na comunicação, com alertas tardios sobre a inundação. Os esforços de resgate, que incluem mais de mil soldados, estão em andamento, mas muitos corpos ainda permanecem presos em veículos. Estradas foram severamente danificadas, e há previsão de mais chuvas iminentes. Em meio à tragédia, a situação levanta questões sobre a eficiência das autoridades e como lidar com desastres exacerbados pelas mudanças climáticas.

As enchentes devastadoras causadas pela tempestade Helene impactaram severamente o sul dos Estados Unidos, resultando em mais de 100 mortes e centenas de desaparecidos. Em regiões como a Carolina do Norte, unidades da Guarda Nacional estão sendo mobilizadas para fornecer apoio, alimentos e água às comunidades mais afetadas. A busca por desaparecidos continua em áreas isoladas, onde as comunicações estão comprometidas. O presidente Biden anunciou visitas às regiões atingidas e prometeu ajuda a longo prazo. Enquanto o estado se recupera, os impactos da enchente, como a falta de energia e água potável, permanecem alarmantes para a população local.