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Tudo sobre Ecossistemas

Brilho misterioso na Antártida revela segredos dos oceanos

Cientistas observaram um brilho incomum nas águas da Antártida, detectado por satélites. Esse fenômeno é causado pela proliferação de cocolitóforos, pequenos fitoplânctons que refletem a luz solar. A pesquisa indica que esses organismos, geralmente encontrados em águas quentes, estão presentes em regiões subpolares. O estudo destaca a importância da combinação de imagens de satélite com amostras oceânicas para entender melhor as interações desses micro-organismos com o ambiente e como influenciam a temperatura das águas e a regulação climática. Assim, as imagens dos satélites fornecem informações valiosas sobre ecossistemas pouco explorados.

Dinossauros: uma nova luz sobre sua extinção inesperada

Uma nova pesquisa revela que os dinossauros estavam prosperando até sua extinção há 66 milhões de anos, desafiando a ideia de que estavam em declínio. Análises de fósseis no Novo México mostram uma rica diversidade de espécies, como tiranossauros e tricerátopos, indicando um ecossistema vibrante. A pesquisa, publicada na revista Science, sugere que o impacto do asteroide não foi o término de um processo de extinção, mas um evento súbito que interrompeu a prosperidade. Especialistas afirmam que, sem esse impacto, os dinossauros poderiam ter sobrevivido e continuado a se diversificar por mais tempo.

Fungo zumbi transforma aranhas em criaturas manchadas na Irlanda do Norte

Um fungo recém-descoberto, denominado Gibellula attenboroughii, transforma aranhas em zumbis na Irlanda do Norte, capturando a atenção dos cientistas. Essa espécie, homenageada ao naturalista David Attenborough, demonstra a relevância dos fungos zumbis no controle de pragas e possivelmente na medicina, já que substâncias relacionadas são utilizadas para evitar rejeições em transplantados. A descoberta ocorreu durante filmagens de um programa da BBC, onde aranhas infectadas foram avistadas. Poderosos mecanismos evolutivos permitem ao fungo infectar, dominar e manipular o comportamento das aranhas, contribuindo para a pesquisa sobre ecossistemas e a busca por novos medicamentos.

Asteroide Bennu pode causar desastre climático em 2182

Um estudo recente publicado na revista Science Advances alerta para os potenciais impactos do asteroide Bennu, que pode colidir com a Terra em 2182. A pesquisa indica que tal choque provocaria um inverno global, diminuindo a temperatura média em até 4 graus Celsius e reduzindo a umidade em 15%. Além disso, estima-se que de 100 a 400 milhões de toneladas de poeira seriam lançadas na atmosfera, afetando a fotossíntese e a camada de ozônio. O fenômeno causaria grandes tsunamis, incêndios florestais e uma devastação imediata, tendo repercussões globais significativas no clima e nos ecossistemas.

Antártida se torna 10 vezes mais verde em menos de 40 anos

Pesquisadores da Universidade de Exeter revelaram que a Antártida passou por um processo significativo de transformação ecológica, ficando 10 vezes mais verde em apenas 35 anos. O estudo, publicado na revista Nature Geoscience, revelou que a área coberta por vegetação aumentou de 0,863 km² em 1986 para 11,947 km² em 2021, coincidentemente com a redução do gelo marinho. A pesquisa, baseada em imagens dos satélites Landsats e processadas via Google Earth Engine, destaca que esta vegetação é principalmente composta por musgos e líquens, que podem mudar o ecossistema da região nos anos seguintes.

A vegetação avança na Antártida, mas cientistas alertam para os riscos

Pesquisadores elaboraram o primeiro mapa continental de vegetação da Antártida, identificando quase 45 quilômetros quadrados de áreas verdes devido ao aquecimento global. Este crescimento vem ocorrendo principalmente na península e nas ilhas vizinhas, representando apenas 0,12% da superfície livre de gelo da região. Apesar da aparente boa notícia, a equipe da Universidade de Edimburgo expressa preocupação, já que o aumento de vegetação pode desequilibrar o ecossistema local. Algumas plantas nativas estão se tornando mais comuns, enquanto mais de 100 espécies invasoras estão se espalhando rapidamente, potencialmente afetando o ambiente antártico.

Impacto do asteroide e levantamento dos Andes na evolução dos ecossistemas da América do Sul

Durante a 4ª Conferência FAPESP 2024, Carlos Jaramillo, cientista-chefe de paleobiologia do Smithsonian Tropical Research Institute, explicou como o impacto de um asteroide e a elevação dos Andes contribuíram para moldar os ecossistemas da América do Sul. No período Cretáceo, as florestas eram dominadas por gimnospermas e fetos, mas após o impacto do asteroide houve uma transição para florestas tropicais ricas em angiospermas. A diminuição do CO2 e o levantamento dos Andes também influenciaram a evolução dos biomas. As mudanças climáticas e geológicas conectadas moldaram a estrutura física e a composição dos ecossistemas sul-americanos, destacando a interconectividade dos sistemas naturais.

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