O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, assinou dois decretos para iniciar o rompimento dos contratos com as empresas de ônibus UPBus e Transwolff, que estão sendo investigadas por ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC). As concessionárias tiveram 15 dias para explicar irregularidades, mas as respostas foram consideradas insuficientes. A partir do decreto, elas têm mais um prazo de 15 dias para se defender. Se não atenderem às exigências, o contrato será rompido e uma nova licitação será aberta. As empresas já estão sob intervenção da SPTrans desde a instância judicial anterior.

Um agente de segurança de 37 anos da ViaMobilidade foi preso temporariamente por sua suposta participação na morte de um homem, agredido em 11 de novembro na estação Carapicuíba, em São Paulo. Outros três seguranças prestaram depoimento e continuam sendo investigados. A ação foi registrada em imagens que mostram a vítima agitada, levando à sua contenção. O laudo do IML indica morte por asfixia mecânica. A ViaMobilidade relatou que instaurou uma sindicância e afastou os envolvidos, prometendo reciclar seus agentes e adotar medidas disciplinares mais rígidas em casos de uso da força.

A Ecorodovias venceu o leilão da concessão da 'Nova Raposo', oferecendo R$ 2,19 bilhões, superando a proposta da EPR em R$ 1,17 bilhão. Apesar da vitória, as ações da Ecorodovias caíram 20% devido a tensões no mercado. O CEO Marcello Guidotti defendeu o projeto e afirmou que a concessão tem um capex projetado de R$ 7,3 bilhões durante 20 anos. Ele acredita que uma maior eficiência nas obras poderá reduzir esse valor em cerca de R$ 800 milhões. Além disso, o contrato oferece mecanismos que mitigam riscos, especialmente em desapropriações urbanas.

O consórcio EcoRodovias arrematou o leilão do Lote Nova Raposo com um lance de R$ 2,19 bilhões, superando em 472 vezes o valor mínimo de R$ 4,6 milhões. Essa concessão abrange 92 quilômetros de rodovias em 10 municípios da Grande São Paulo, com previsão de investimentos de R$ 8 bilhões nos próximos 30 anos. O leilão, realizado na B3, contou com quatro concorrentes, incluindo CCR e Via Appia. O CEO da EcoRodovias expressou compromisso em melhorar a infraestrutura local, enquanto críticas surgem sobre a falta de diálogo com a comunidade sobre os impactos ambientais do projeto.

Na segunda-feira (4), o Consórcio SP + Escolas, liderado pela Agrimat Engenharia, venceu o leilão de privatização do 2° lote de 16 escolas públicas em São Paulo, com uma oferta de R$ 3,25 bilhões. O governo pagará R$ 11,5 milhões mensais ao consórcio. Do lado de fora da B3, estudantes e professores protestaram, derrubando grades e sendo reprimidos pela PM, que usou gás lacrimogêneo e cassetetes. O secretário de Segurança Pública defendeu a ação policial para restabelecer a ordem. A previsão é que as escolas sejam entregues entre 2026 e 2027, com a concessão durando 25 anos.

A gestora 4UM, anteriormente J. Malucelli, foi a vencedora do leilão de concessão da BR-381, entre Belo Horizonte e Governador Valadares, com um desconto de 0,94% na tarifa de pedágio. O projeto, que abrange um percurso de 303,4 km por 30 anos, tem como objetivo eliminar a designação de 'rodovia da morte' atribuída à BR-381. Este trabalho incluirá duplicações, correções de traçado e áreas de escape para aumentar a segurança. Empresários locais e a Associação Mineira de Municípios celebram a concessão, que promete alavancar o desenvolvimento na região do Leste mineiro.

O Governo do Rio de Janeiro homologou a vitória do Consórcio Fla-Flu na licitação do Maracanã, garantindo a gestão do estádio pelos próximos 20 anos. Com proposta financeira superior, o Consórcio teve a maior pontuação e será responsável pela operação e manutenção do Complexo Maracanã. O Flamengo terá uma participação econômica de 65%, enquanto o Fluminense ficará com os 35% restantes, com exceções nas receitas de cada clube. Com a concessão renovada, o Flamengo volta a jogar no Maracanã em breve, em partida válida pelo Brasileirão.