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Zambelli é cassada e se torna inelegível por oito anos

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo confirmou a cassação do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), resultante de sua atuação nas eleições de 2022. A decisão foi fundamentada no uso indevido dos meios de comunicação e abuso de poder político, conforme argumentou a deputada Sâmia Bomfim (PSOL). O relator, desembargador Encinas Manfré, destacou a gravidade das condutas de Zambelli, que propagar desinformação e atacar o sistema eleitoral e ministros do STF. Se a decisão for mantida pelo Tribunal Superior Eleitoral, Zambelli ficará inelegível por oito anos, além de perder o cargo.

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Anistia aos golpistas do 8 de janeiro enfrenta obstáculos no Senado

A proposta de anistia aos golpistas do 8 de Janeiro enfrenta resistência no Senado, onde tanto o presidente Davi Alcolumbre quanto o presidente da CCJ, Otto Alencar, se opõem ao projeto. Alencar considera inaceitável perdoar os responsáveis por depredações, destacando que o Congresso não pode ignorar as decisões do Supremo Tribunal Federal. Embora firme contra a anistia ampla, Alencar está disposto a discutir uma alternativa que perdoe apenas indivíduos diretamente envolvidos na destruição. A tendência é que a proposta de anistia geral seja arquivada, similar a pedidos de impeachment que estão parados.

PGR pede condenação de integrantes do núcleo 4 na trama golpista

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a condenação de sete indivíduos do 'núcleo 4' na investigação relacionada à trama golpista que buscava manter Jair Bolsonaro no poder após sua derrota nas eleições de 2022. O grupo, composto por cinco militares e dois civis, é acusado de disseminar desinformação sobre as urnas eletrônicas, contribuindo para os eventos de 8 de janeiro de 2023. A PGR argumenta que seus atos estavam interligados à coordenação do núcleo central, que inclui Bolsonaro, e destaca crimes como organização criminosa, tentativa de golpe e deterioração de patrimônio público.

Ex-goleiro da seleção é preso em Portugal por posse ilegal de arma

Helton Arruda, ex-goleiro da Seleção Brasileira, foi preso em Portugal por posse ilegal de arma de fogo. Ídolo do Porto, o atleta de 47 anos foi detido após operação policial em sua casa, onde foram encontradas munições e uma arma. Helton, que tem um histórico de sucesso no Vasco e na Seleção, também é réu em um processo de violência doméstica movido por uma ex-companheira. Ele alegou que a arma pertencia a um amigo falecido. Após a prisão, Helton foi liberado, mas deve comparecer periodicamente ao tribunal.

Haddad expressa preocupação com declarações de Tarcísio sobre anistia

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, manifestou preocupação após o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmar que desconfia das instituições e da Justiça, ao mesmo tempo em que defende anistia para aqueles que tentaram derrubar o governo. Em declaração à RedeTV!, Haddad expressou apreensão com a mobilização de partidos ultraconservadores no Congresso e destacou que Tarcísio é influenciado por Jair Bolsonaro. O governador esteve em Brasília para discutir um projeto de lei que poderia conceder anistia a vários réus e enfrenta resistência no Senado e no STF.

Defesa do ex-ministro revela tentativa de evitar golpe de Bolsonaro

Durante o julgamento do ex-ministro Paulo Sérgio Nogueira, a defesa afirmou que ele tentou convencer Jair Bolsonaro a não adotar medidas de exceção para contestar as eleições de 2022. Alegações apresentadas destacam que Nogueira era contrário a qualquer iniciativa que representasse uma ruptura democrática. O advogado Andrew Farias, em suas sustentações orais, argumentou que o general buscou preservar a honra das Forças Armadas, apresentando até uma proposta de discurso ao então presidente. A acusação de que Nogueira fez parte da tentativa de golpe foi contestada pela defesa, que afirma não haver provas sustentáveis.

Mauro Cid pede aposentadoria antecipada após delação premiada

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, pediu aposentadoria antecipada do Exército, conforme seu advogado revelou durante o julgamento da CPMI do 8 de janeiro. O advogado afirmou que Cid, de 46 anos, não possui condições psicológicas para continuar após se tornar delator no processo. O Exército confirmou o recebimento do pedido, que deve ser analisado por uma comissão antes de ser submetido ao Comando da Força. Se aprovado, Cid irá para a reserva, podendo manter salário e plano de saúde, mas perderá a casa funcional.

Julgamento de Bolsonaro: acusação severa e anistia em debate

O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF começou com um tom severo da acusação, que ligou seu futuro político à influência de Donald Trump no Brasil. O cenário sugere que uma condenação pode ocorrer rapidamente, embora a questão da anistia ainda gere debates entre políticos. Recentemente, líderes do centrão, como os do PP e do União Brasil, manifestaram apoio à anistia, embora seu formato permaneça indefinido. O Congresso opta por evitar discutir o tema até que o julgamento seja concluído, e já se condiciona a defesa da anistia à desistência de Bolsonaro de futuras candidaturas.