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A Polícia Federal revelou um plano de atentado golpista, denominado Punhal Verde e Amarelo, que tinha como primeiro alvo Alexandre de Moraes. O general da reserva, Mário Fernandes, foi apontado como o articulador da conspiração, que também incluía assassinatos do presidente Lula e do vice Alckmin. Os envolvidos planejaram detalhadamente as movimentações de Moraes, segmentando a execução em quatro equipes distintas. A operação revela a compra de chips de celular sob nomes falsos e troca de informações com um agente da Polícia Federal. No total, 37 pessoas foram indiciadas por suas participações no crime.

Através de áudios exclusivos, o Fantástico revelou que militares de alta patente planejavam uma trama golpista após as eleições de 2022. A Polícia Federal identificou Mario Fernandes, general da reserva e ex-número 2 da Secretaria-Geral da Presidência, como o principal articulador do plano, que incluía conspirações para assassinar Lula, Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. Os áudios, que mostram Fernandes exaltado e pedindo ações enérgicas, indicam que acampamentos em frente a quartéis eram parte de um movimento organizado. Com isso, 37 pessoas foram indiciadas, incluindo Jair Bolsonaro e outros militares proeminentes.

No dia 24 de novembro, o ministro Flávio Dino, do STF, ordenou à Prefeitura de São Paulo que restabelecesse os preços de serviços funerários para os valores anteriores à concessão. A decisão veio em resposta a um pedido do PCdoB, que destacou a exploração comercial pelos privados e seu impacto na dignidade humana em momentos delicados. Dino argumentou que a ação visava evitar danos irreparáveis às famílias em luto. Em contrapartida, a prefeitura criticou a decisão, afirmando que ela provocaria uma perda de benefícios e lamentando a politicagem do partido comunista em meio à situação.

Nesta semana, a Polícia Federal começará a ouvir o tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, preso desde 19 de novembro, a respeito de seu suposto envolvimento em um plano que visava assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Moraes. Azevedo é o único não indiciado na operação Contragolpe e supostamente fazia parte de um grupo clandestino no Exército conhecido como 'Kids pretos'. As investigações indicam que ele utilizava um chat secreto para monitorar Moraes, com planos de executar um golpe de Estado.

Goiânia, reconhecida por seu clima ameno e crescimento industrial, se tornou o epicentro da articulação golpista desde 8 de janeiro de 2023. Neste contexto, a sede do Comando de Operações Especiais (COpEsp) ganhou destaque, com informações que apontam para o envolvimento de seus integrantes na tentativa de assassinato do presidente Lula e outros altos membros do governo. Em uma operação recente da Polícia Federal, quatro militares e um policial federal foram detidos, corroborando as evidências sobre a conexão da cidade com os planos golpistas planejados em 2022 e a elite militar à frente dessas ações.

O Brasil vive um momento crucial após a tentativa de golpe de Jair Bolsonaro. A partir de agora, qualquer ato golpista resultará em consequências severas, levando seus autores a enfrentar penas longas. Bolsonaro, que desmoralizou as Forças Armadas, é alvo de críticas e processos por suas inúmeras transgressões durante sua presidência. Condenações por seu alentado descaso durante a pandemia e por planos de assassinato contra líderes democráticos são algumas das questões que ainda precisam ser resolvidas. O país começa a questionar o papel dos militares na democracia e busca restaurar a paz e a ordem institucional.

Em uma nota recente, o ex-ministro da Defesa, general Braga Netto, negou que tenha havido uma tentativa de golpe em 2022 para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele enfatizou que nunca houve plano para assassinatos, rebatendo a chamada 'tese da imprensa' que sugere um golpismo dentro do golpismo. Netto, que foi indiciado pela Polícia Federal junto com Jair Bolsonaro e outros por suas supostas participações no plano, reafirmou sua lealdade a Bolsonaro, dizendo que sempre acreditou nos mesmos valores e princípios inegociáveis durante e após o governo passado.