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Seis centrais sindicais manifestaram apoio a Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, envolvido em investigações na operação Sem Desconto, que apura fraudes no INSS. Frei Chico, que é vice-presidente do Sindnapi, foi defendido em uma carta que destaca sua integralidade e seus princípios modestos. Os sindicatos criticaram a transformação do caso em uma politicagem eleitoral, afastando o foco das investigações sobre irregularidades nos benefícios. Apesar das acusações, as centrais apoiam a ação da Polícia Federal ao querer o ressarcimento de quem sofreu danos devido a essas fraudes.

No dia 28 de março de 2025, o governo Trump iniciou formalmente o desmantelamento da USAID, que oferece bilhões em assistência global. Funcionários foram notificados de que seus cargos seriam eliminados, com funções sendo transferidas para o Departamento de Estado. Essa medida, anunciada após a ocorrência de um terremoto em Mianmar, levanta questões legais e operacionais. O secretário de Estado, Marco Rubio, afirmou que a USAID se desviou de sua missão. Críticos de ambas as partes destacam a importância da agência para a assistência internacional e expressam preocupações sobre as consequências da decisão para a ajuda humanitária.

Jair Bolsonaro, o ex-presidente do Brasil, fez alegações sobre fraudes nas eleições de 2018 e 2022 em um pronunciamento após tornar-se réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. Entretanto, o Fato ou Fake desmentiu essas afirmações, destacando que a Justiça Eleitoral brasileira sempre garantiu a transparência e a auditabilidade dos processos eleitorais. Organizações internacionais e o próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE) asseguram que as urnas eletrônicas utilizadas no país são seguras e auditáveis, e que alegações de fraudes são infundadas e não se baseiam em fatos comprovados.

O Brasil está em negociações com os Estados Unidos para criar voos diretos que facilitem a repatriação de brasileiros deportados. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, anunciou que o governo brasileiro busca assegurar condições dignas para esses retornos, evitando escalas indesejadas em locais como Panamá e Manaus. A medida surge após um recente incidente em que deportados chegaram algemados a Manaus. Com a iniciativa, a expectativa é que os deportados retornem mais rapidamente, e um centro de acolhimento será criado em Minas Gerais para assegurar suporte a esses cidadãos.

O juiz Murillo Cotrim, do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, decidiu a favor do prefeito Ricardo Nunes, concedendo-lhe o direito de resposta em relação a ataques feitos por Pablo Marçal, candidato a prefeito pelo PRTB. As ofensas nas redes sociais, onde Marçal chamou Nunes de “canalha” e “covarde”, foram consideradas por Cotrim como ultrapassagens dos limites da liberdade de expressão. A repercussão das ofensas levou à determinação de que a resposta de Nunes seja veiculada em perfis de Marçal, enquanto os ataques foram classificados como ofensa à honra do candidato autor da ação.

Após a denúncia do esquema de gabinete paralelo criado por Alexandre de Moraes, importantes figuras do Judiciário, como ministros do STF e o procurador-geral da República, demonstraram apoio sem ressalvas ao ministro. Essa reação gerou exasperação na população, especialmente entre os críticos de Moraes. A blindagem corporativista da elite jurídica brasileira foi destacada por análises, revelando sua herança histórica e a relação de compadrio existente. Especialistas alertam para o forte controle que a casta jurídica exerce sobre a política, caracterizando um cenário onde a responsabilidade pela condução política se desloca para o sistema judiciário.

O Congresso Nacional do Brasil inicia suas atividades nesta semana, mas enfrentará um ritmo lento até novembro, por conta das eleições municipais. Muitas pautas sensíveis, como a regulamentação da reforma tributária, desoneração da folha de pagamento e a PEC da Anistia, devem ser priorizadas. Enquanto o Senado inicia sessões remotas, a Câmara se prepara para seu retorno em clima eleitoral. A regulamentação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) também está em pauta, com expectativas de votação no próximo mês. O clima é de tensão, com pressões para o avanço nos projetos polêmicos ainda este semestre.