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Trump ameaça BRICS e gera impactos negativos para os EUA

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, provocou reações ao ameaçar os países do BRICS com tarifas de importação de 100%, argumentando que a medida visa impedir a criação de uma moeda alternativa ao dólar. Economistas alertam que essa ação poderia ter consequências severas, aumentando os preços para consumidores americanos e acelerando a desdolarização. Com um déficit comercial significativo com o BRICS, que representa 35% da economia global, a ameaça de Trump pode ser contraproducente, expor fragilidades da economia dos EUA e elevar riscos de uma guerra comercial devastadora para seu próprio país.

G20 enfrenta crise iminente com retorno de Trump ao poder

O G20 realizado no Rio de Janeiro foi interpretado como uma prévia de crise do multilateralismo devido à iminente volta de Donald Trump ao poder. Diplomatas temem que a Argentina, ao discordar de temas importantes como a taxa de imposto sobre grandes fortunas e questões de gênero, indique uma possível fragmentação do grupo. Durante seus mandatos anteriores, Trump desafiou a legitimidade do G20, levando a reuniões sem consenso. Seu segundo mandato pode aumentar a resistência a acordos multilaterais, impactando temas como combate à fome e pobreza, que serão centrais para a agenda futura do grupo.

Desafios do plano de deportação em massa de Trump

O novo governo de Donald Trump enfrenta barreiras significativas ao tentar implementar um plano de deportação em massa para expelir milhões de imigrantes sem documentação. Estima-se que haverá 13 milhões de imigrantes indocumentados nos EUA, e se a meta de deportar 1 milhão anualmente for cumprida, isso poderá custar cerca de US$ 960 bilhões em dez anos. Especialistas questionam a viabilidade do plano, afirmando que são necessários mais trabalhadores, infraestrutura e agilidade nos tribunais. Além disso, críticos destacam os impactos econômicos negativos em setores que dependem da mão de obra imigrante, como agricultura e construção.

Trump escolhe aliados para formar seu novo governo

Donald Trump, presidente eleito dos EUA, planeja montar uma equipe de governo composta por aliados fiéis. A primeira designação foi Susie Wiles como chefe de gabinete, a primeira mulher a ocupar o cargo na história. Trump já declarou que, em seu primeiro mandato, cometeu erros ao escolher pessoas desleais. Obilionário Elon Musk e Robert F. Kennedy Jr. estão entre os cotados para posições de destaque no novo governo. Musk pode chefiar um novo departamento sobre criptomoedas, enquanto Kennedy pode atuar em saúde pública, fomentando debates polêmicos sobre vacinas e suas eficácias na sociedade.

Imigrantes podem apoiar muro de Trump, diz especialista

A professora Priscila Caneparo afirmou que, apesar das críticas à construção do muro na fronteira dos Estados Unidos com o México, muitos imigrantes entendem que essa obra pode beneficiar sua própria qualidade de vida. Para eles, o muro serve não apenas para impedir a entrada de cidadãos mexicanos, mas também para restringir a imigração de pessoas de outros países da América Latina, como Honduras e El Salvador, que enfrentam crises. Caneparo destacou que esse entendimento pode permitir que imigrantes apoiem a agenda de Donald Trump, caso ele obtenha maioria no Congresso para financiar a construção.

Deputados brasileiros se preparam para ir à posse de Trump

Uma comitiva de 35 deputados brasileiros da oposição se prepara para participar da posse de Donald Trump, eleito presidente dos Estados Unidos, em 20 de janeiro de 2025. A vitória de Trump, que derrotou Kamala Harris, foi comemorada por membros da direita brasileira. O deputado Sóstenes Cavalcante sugeriu que Trump receba a Medalha de Mérito Legislativo em reconhecimento ao seu cargo, buscando fortalecer os laços entre Brasil e EUA após comentários negativos do presidente Lula. Embora Jair Bolsonaro deseje ir ao evento, atualmente está impedido de deixar o país devido a uma pendência judicial.

Eleições nos EUA: O que acontece se um candidato não aceitar a derrota?

As eleições nos Estados Unidos estão em um momento crucial, onde Kamala Harris e Donald Trump se enfrentam. A possibilidade de um candidato não aceitar a derrota traz à tona questões jurídicas. Harris, se derrotada, deve reconhecer os resultados, segundo analistas. Dois caminho são viáveis para contestar uma eleição: solicitar recontagem ou entrar com um processo legal acreditando em fraude. O Congresso, após reformar regras, limita a possibilidade de atraso na certificação. Se nenhum candidato alcançar 270 votos no Colégio Eleitoral, a Câmara dos EUA votará em um novo presidente, intensificando a tensão política atual.

Miragem vermelha e virada azul: o que esperar da apuração das eleições nos EUA?

Na apuração das eleições que ocorrem hoje nos EUA, os fenômenos conhecidos como 'miragem vermelha' e 'virada azul' são essenciais. A 'miragem vermelha' refere-se à aparente vantagem dos republicanos nas primeiras contagens, que pode se inverter com a inclusão dos votos antecipados e urbanos, favorecendo os democratas. Esse efeito foi observado nas eleições anteriores, incluindo 2020, onde Biden superou Trump. Hoje, especialistas alertam que, embora a diferença entre Trump e Harris esteja diminuindo, o cenário pode se repetir, com condicionantes variadas de Estados e uma significativa mudança no padrão de votos por correio.