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Zeli dos Anjos, mulher que sobreviveu a um bolo envenenado com arsênio, compartilhou suas experiências e desabafos sobre sua nora Deise Moura dos Anjos, suspeita de ter matado quatro pessoas em Torres, no Rio Grande do Sul. Zeli declarou que sempre soube que Deise era má, mas não imaginava até onde sua maldade poderia chegar. Após a ingestão do bolo feito por Zeli, duas irmãs e uma sobrinha dela faleceram. Deise foi encontrada morta na prisão, onde cumpria pena por suas ações. As investigações comprovam seu envolvimento em outros envenenamentos na família.

Uma camiseta com frases feitas à mão foi descoberta na cela de Deise Moura dos Anjos, após a sua morte na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba. Na mensagem, Deise afirma não ser uma 'assassina'. Ela estava na prisão desde janeiro de 2025, suspeita de envenenar a família do marido com arsênio, além de ser investigada pela morte do sogro. A Polícia Civil confirmou a descoberta de papéis e cartas que serão analisados como possíveis provas. A defesa de Deise reivindica que a penitenciária falhou em oferecer acompanhamento psicológico adequado antes do seu falecimento na última quinta-feira.

Deise Moura dos Anjos, presa temporariamente desde 5 de janeiro, foi transferida para a Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba na última quinta-feira (6) e encontrada morta na quinta (13). Ela era suspeita de envenenar um bolo que matou três membros da família de seu marido com arsênio. Apesar dos atendimentos psicológicos recebidos, Deise parecia estar em sofrimento emocional, deixando um recado de desabafo antes de sua morte. A situação gerou preocupação quanto à segurança dela, especialmente após a informação sobre a mudança na prisão e a possibilidade de divórcio por parte do marido.

Maria dos Aflitos Silva, avó de crianças que morreram envenenadas em Parnaíba, confessou à polícia ter matado a vizinha Maria Jocilene da Silva para proteger seu marido, Francisco de Assis, acusado de crimes anteriores. As duas tinham um relacionamento amoroso que começou antes da união de Maria com Francisco. A suspeita envenenou Jocilene com veneno misturado ao café, acreditando que isso ajudaria a livrar Francisco das acusações. Jocilene, após passar mal, permaneceu dois dias internada antes de falecer. As investigações revelam a complexidade dos laços entre os envolvidos e a gravidade da situação.

Francisco de Assis Pereira da Costa, suspeito de envenenar uma família em Parnaíba (PI), demonstrava uma estranha fascinação pelo nazismo, conforme revelado durante uma busca policial em sua residência. Na casa, foram encontrados livros e vídeos relacionados ao tema, e as investigações indicaram que ele utilizou veneno em casos de envenenamento que resultaram em sete mortes. Francisco negou sua ligação com o nazismo, mas evidências e depoimentos contraditórios revelaram sua intenção de exterminar os filhos de sua companheira. Sua esposa também foi implicada nos crimes, buscando incriminar outros em sua defesa.

No Piauí, a polícia investiga a morte de Maria Jocilene da Silva, envenenada por sua vizinha e amante, Maria dos Aflitos Silva. A tragédia começou em 1º de janeiro quando Maria Jocilene sofreu envenenamento ao consumir arroz envenenado, mas sobreviveu. No dia 22, esteve na casa de Maria dos Aflitos e tomou café envenenado, vindo a falecer dois dias depois. Maria dos Aflitos confessou o crime, dizendo que teria envenenado Jocilene para proteger seu marido, preso por assassinatos na família. A relação amorosa das duas foi um detalhe que intrigou a polícia durante a investigação.

Maria dos Aflitos, avó das crianças que morreram após ingestão de arroz envenenado, confessou o assassinato de sua vizinha, Maria Jocilene, para desviar a culpa do marido. Segundo a polícia, a vizinha consumiu café envenenado preparado por Maria, levando-a à morte 20 dias após ter alta do hospital. Maria também perdeu a filha, Francisca Maria, que estava entre as vítimas do envenenamento. As autoridades apontam que a motivação principal seria a situação financeira precária do casal, que buscava se livrar dos filhos. Maria expressou arrependimento pela sua ação e pela trama envolvida.