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Durante uma coletiva de imprensa em São Paulo, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que a adulteração de destilados com metanol é mais complexa em cervejas devido ao seu processo de fabricação e características, como a presença de gás e tampas. Ele alertou a população para evitar o consumo de destilados no momento. O Brasil já conta com 59 notificações de intoxicação por metanol, e 11 casos foram confirmados em laboratório. Uma 'sala de situação' foi criada para monitorar a situação e coordenar esforços entre diversos órgãos de saúde, segurança e agricultura.

O Brasil já contabiliza 43 casos de intoxicação por metanol após o consumo de bebidas alcoólicas adulteradas, com registros em São Paulo e Pernambuco. Especialistas ressaltam a necessidade de precauções ao consumir bebidas como vinho e cerveja, que também podem ser contaminadas. A produção de metanol ocorre naturalmente durante a fermentação, mas em concentrações baixas quando as empresas seguem práticas seguras. Os primeiros sintomas da intoxicação podem aparecer entre 12 e 24 horas após a ingestão, tornando essencial a busca por atendimento médico ao notar sinais como dor de cabeça, náuseas e visão turva.

O rapper Hungria, de 34 anos, foi internado em um hospital de Brasília devido a uma suspeita de intoxicação por metanol, após consumir uma bebida alcoólica possivelmente adulterada. Ele chegou à unidade com sintomas como cefaleia, náuseas e turvação visual. Contudo, ainda não há confirmação se o uso da bebida ocorreu no Distrito Federal, onde oficialmente não foram registrados casos de intoxicação por metanol. O hospital informou que o tratamento está em curso, e a equipe do artista assegurou aos fãs que ele está fora de risco imediato, cancelando os shows programados para o fim de semana.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, confirmou cinco mortes por intoxicação por metanol, sendo uma delas causada por bebida adulterada. Outras quatro mortes estão sob investigação, totalizando 22 casos relacionados, incluindo cinco confirmados e 17 suspeitos. O governo estadual formou um gabinete de crise e interveio em estabelecimentos que serviram bebidas adulteradas. O secretário da Saúde, Eleuses Paiva, ressaltou a gravidade da situação. Nos últimos dias, autoridades apreenderam 50 mil garrafas suspeitas e 15 milhões de selos fraudulentos. A Polícia Federal também investiga a origem do metanol utilizado nas bebidas.

Duas mortes em São Paulo e São Bernardo do Campo foram causadas por intoxicação por metanol relacionada ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. Autoridades locais investigam dez casos suspeitos nas últimas semanas. Desde junho, seis pessoas foram diagnosticadas, com dois óbitos confirmados, um em São Paulo de um homem de 54 anos e outro em São Bernardo, cuja confirmação ainda aguarda exames. O metanol, uma substância altamente tóxica, é difícil de identificar nas bebidas. O Centro de Vigilância Sanitária orienta que se deve evitar produtos de origem desconhecida para prevenir novas intoxicações fatais.

A DPMA identificou um zelador que pode ter infectado inadvertidamente um local público com o herbicida glifosato, resultando na intoxicação e morte de 40 cachorros na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. A polícia investiga se o zelador será indiciado por maus-tratos a animais. O laudo que determinará a causa da intoxicação será concluído em 30 dias. O herbicida, descoberto em 1970, é utilizado para matar ervas daninhas e pode ser prejudicial à saúde em concentrações erradas. A veterinária alerta que o herbicida é agressivo para os animais, podendo causar diversas complicações.

Um casal de empresários foi encontrado morto dentro de um carro ligado em um posto de gasolina na Rodovia Regis Bittencourt, em Cajati (SP), suspeita-se de intoxicação por monóxido de carbono. As vítimas são Renato Dias de Oliveira, de 33 anos, e Bianca Alves Francisco de Oliveira, de 28 anos. A Polícia Militar chegou ao Auto Posto Real após uma denúncia anônima no domingo (28) e a morte foi confirmada pela equipe médica do resgate.