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Tensões políticas aumentam na Venezuela após pedido da Suprema Corte sobre a reeleição de Maduro

A oposição na Venezuela criticou a Suprema Corte, vista como aliada do chavismo, pela intenção de validar a eleição de reeleição de Nicolás Maduro, realizada em 28 de julho. O pedido da corte para que o Conselho Nacional Eleitoral forneça atas de votação é considerado inconstitucional pelos opositores, que alegam fraude e não reconhecem os resultados. Enquanto a corte confirma uma vitória de 52% para Maduro, informações de contagens paralelas da oposição indicam que o candidato Edmundo González teria vencido com 67%. A situação gerou manifestações e um clima de tensão em todo o país.

Maduro elogia Lula e busca apaziguar tensões Brasil-Venezuela

Nicolás Maduro, o presidente da Venezuela, elogiou Luiz Inácio Lula Silva após o brasileiro declarar que não questionaria a Suprema Corte venezuelana sobre as eleições. Durante seu programa semanal, Maduro destacou que Lula fez uma afirmação ‘sábia’, enfatizando que cada nação deve resolver suas próprias questões. A declaração de Lula ocorreu em uma entrevista em que ele ressaltou que não queria ver sua própria Suprema Corte questionada. A tensão entre Brasil e Venezuela aumentou após o voto do Brasil contra a entrada da Venezuela no Brics, levando a um resfriamento nas relações entre os líderes.

Lula diz que Maduro é problema da Venezuela, não do Brasil

Em uma recente entrevista, o presidente Lula afirmou que Nicolás Maduro, reeleito na Venezuela, é um problema que deve ser resolvido pelos venezuelanos e não envolve o Brasil. Ele mencionou que o governo brasileiro observou as eleições na Venezuela, mas as atas eleitorais não foram apresentadas como prometido. Lula enfatizou que se concentraria em resolver os problemas do Brasil em vez de se envolver em questões externas. A Venezuela, por outro lado, intensificou os ataques contra o Brasil, acusando o Itamaraty de violar a soberania nacional e de interferir em assuntos internos do país vizinho.

Lula rompe silêncio e critica reeleição de Maduro

Após semanas de silêncio, o presidente Lula comentou a reeleição de Nicolás Maduro, afirmando que a questão é um problema da Venezuela, não do Brasil. A declaração ocorreu após hostilidades nas redes sociais, onde Lula foi atacado pela polícia bolivariana. Ele expressou seu desejo de que a Venezuela cuide de seus próprios assuntos e destacou que não pretende questionar a legitimação da Suprema Corte venezuelana. Lula também criticou a falta de provas nas alegações eleitorais, enfatizando a necessidade de diálogo cuidadoso entre nações. Ele atribuiu responsabilidade também ao candidato da oposição em relação à confusão eleitoral.

Venezuela critica Brasil e intensifica tensão diplomática

O governo da Venezuela, sob a liderança de Nicolás Maduro, intensificou suas críticas ao Brasil, acusando o Itamaraty de tentar enganar a comunidade internacional e de realizar agressões contra o regime venezuelano. Em uma nota divulgada nas redes sociais, foi afirmado que o Brasil se intromete em questões eleitorais da Venezuela. Este ataque responde a uma nota do governo brasileiro, que condenou os ataques pessoais de autoridades venezuelanas. A crise diplomática entre os países se agravou após o Brasil não reconhecer os resultados das eleições venezuelanas e se opor à entrada do país no Brics.

Polícia da Venezuela provoca Brasil em post com bandeira

A Polícia Nacional Bolivariana da Venezuela divulgou uma imagem com a bandeira do Brasil e a frase provocativa: 'Quem se mete com a Venezuela se dá mal'. Na foto, aparece a silhueta de um homem que parece ser o presidente Lula, tendo seu rosto escurecido. A postagem coincide com a atual crise diplomática entre os dois países, acentuada pelo veto do Brasil à entrada da Venezuela no grupo dos Brics e ressalvas sobre as eleições que reelegeram Maduro. O governo venezuelano criticou declarações brasileiras, convocando o embaixador para retorno como resposta diplomática.

Venezuela considera declarar Celso Amorim persona non grata

Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, anunciou a intenção de declarar Celso Amorim, assessor especial de Lula, como persona non grata. Rodríguez alega que Amorim tem se aproximado de Jake Sullivan, assessor de Segurança Nacional dos EUA, e que sua presença nas eleições venezuelanas visava interferir no pleito. Ele destacou a frustração com o que considera uma violação das questões internas do país, garantindo que a Venezuela exigirá respeito. Além disso, o governo venezuelano convocou seu embaixador no Brasil, refletindo tensões diplomáticas entre os dois países.

Acusações na Venezuela: Lula teria mentido para não ir ao Brics

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inventou um acidente doméstico para não participar da Cúpula do Brics, que ocorreu entre 22 e 24 de outubro na Rússia. Saab alegou que informações internas confirmaram que Lula manipulou a situação. Ele criticou a reaparição visível do presidente como um sinal de cinismo. Saab ressaltou que a manobra visa evitar responsabilidades com Vladimir Putin e outros líderes e expressou que isso indica um descontentamento na esquerda da América Latina, sugerindo que Lula cede às demandas de adversários históricos da Venezuela.