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Tensão no último dia de campanha na Alemanha: protestos e influência dos EUA

No último dia de campanha eleitoral na Alemanha, o clima de tensão cresce com protestos e a ascensão da extrema direita, em meio ao apoio dos EUA. Com eleições marcadas para este domingo, 22, o partido Alternativa para a Alemanha (AfD) tem potencial para um desempenho recorde, enquanto a CDU de Friedrich Merz é considerada favorita. Protestos a favor e contra a AfD foram registrados em Berlim, onde confrontos com a polícia ocorreram. O cenário político é ainda mais complexo com o impacto internacional e debates acirrados sobre imigração e segurança, diminuindo a margem de manobra dos candidatos.

Centro-direita lidera eleições na Alemanha, com Merz à frente

As pesquisas de boca de urna na Alemanha apontam para uma vitória da União Democrata Cristã (CDU), liderada por Friedrich Merz, que pode se tornar o novo chanceler. Essa vitória sinaliza o retorno do partido de Angela Merkel ao poder, após um período sob a liderança de Olaf Scholz da SPD. A CDU/CSU obteve 29% dos votos, enquanto a Alternativa para a Alemanha (AfD) ficou em segundo lugar com 19,5%. Para formar um governo, a CDU precisará de uma coalizão, uma vez que os partidos exigem pelo menos 5% para garantir assentos no Bundestag.

Alemanha se prepara para eleições gerais com novos desafios

Neste domingo, os cidadãos alemães irão votar em eleições gerais antecipadas para eleger os representantes do Bundestag, a câmara baixa do Parlamento da Alemanha, que é responsável por escolher o próximo chanceler federal. O sistema eleitoral, com suas características, exige que os eleitores façam dois votos: um para um candidato local e outro para a lista estadual de um partido. A nova legislação determina que, a partir de 2025, o número de cadeiras no Parlamento será limitado a 630, visando simplificar a composição da câmara e evitar fragmentações políticas.

Alice Weidel: A controversa líder da direita radical na Alemanha

Alice Weidel, atual líder do partido AfD na Alemanha, tem se destacado na política, principalmente entre os jovens, e busca posicionar a legenda como a segunda força no Parlamento alemão. O partido, de direita radical, pode conquistar até 20% dos votos nas eleições. Com uma plataforma anti-imigração e propostas de deportação, Weidel tem causado polêmica, especialmente por sua identidade lésbica, que contrasta com suas posições conservadoras. Ela se tornou uma figura central na radicalização da AfD, que enfrenta críticas por suas ligações com ideologias extremistas e por provocar intensos protestos em seu país.

Protesto em Berlim reúne 160 mil contra Friedrich Merz e a extrema direita

No último domingo, Berlim se encheu de vozes em um protesto massivo, onde cerca de 160 mil pessoas se reuniram para se opor ao candidato conservador Friedrich Merz. As manifestações, que aconteceram a três semanas das eleições parlamentares, criticaram a tentativa de Merz de aprovar uma legislação com o apoio da extrema direita, a AfD. Os manifestantes exigiram o isolamento institucional da AfD e expressaram seu repúdio às ideias consideradas extremistas. Cartazes e gritos de ordem refletem a atmosfera tensa, com o público clamando por um combate definitivo contra o racismo e o antissemitismo no país.

Elon Musk provoca polêmica com gesto em evento de Trump

Recentemente, durante a posse de Donald Trump, Elon Musk gerou controvérsia ao fazer um gesto que muitos interpretaram como similar à saudação nazista. No evento na Capital One Arena, Musk colocou a mão sobre o coração e estendeu-a para cima, provocando reações na imprensa alemã. Enquanto publicações locais expressaram preocupação com a associação ao nazismo, a Anti-Defamation League não viu o gesto como tal. Musk, respondendo à polêmica, afirmou que seus críticos necessitam de métodos mais eficazes para atacá-lo. Seu envolvimento com a ultradireita alemã também levantou questionamentos sobre suas intenções políticas.

Presidente da Alemanha dissolve Parlamento e antecipa eleições

O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, anunciou a dissolução do Bundestag após o chanceler Olaf Scholz perder um voto de confiança. Essa decisão ocorreu em meio ao colapso da coalizão governamental, composta por SPD, Partido Verde e FDP, que culminou na demissão do ministro das Finanças. As novas eleições estão previstas para 23 de fevereiro de 2025, antecipando o pleito originalmente agendado para setembro. Pesquisas indicam que a União Democrata-Cristã lidera a corrida eleitoral, com a Alternativa para a Alemanha em segundo lugar, embora seja excluída de possíveis coalizões governamentais.

Investigação em curso após ataque mortal em mercado de Natal na Alemanha

A ministra do Interior da Alemanha, Nancy Faeser, anunciou uma rápida investigação sobre o ataque em um mercado de Natal em Magdeburg, onde cinco pessoas foram mortas, incluindo uma criança. O ministro também avaliou a resposta das autoridades, que ignoraram alertas sobre o suspeito, um médico saudita que obteve status de refugiado. Apesar de ter sido monitorado e ter chamando atenção anteriormente, as avaliações indicaram que ele não era uma ameaça. A investigação buscará entender como as denúncias foram tratadas e se o atentado poderia ter sido evitado, aumentando a pressão por melhores medidas de segurança.