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Cientistas da Universidade de Ciência e Tecnologia da China desenvolveram lentes de contato inovadoras que permitem aos humanos detectar luz infravermelha, uma faixa do espectro eletromagnético invisível aos nossos olhos. Essa tecnologia, diferente dos óculos de visão noturna, não depende de fontes de energia e é transparente, possibilitando a visualização de luz infravermelha e cores visíveis simultaneamente. As lentes são impregnadas com nanopartículas que convertem a luz infravermelha em luz visível. Embora ainda não sejam sensíveis o suficiente para visão térmica, a pesquisa avança as fronteiras da capacidade visual humana e oferece suporte a pessoas com daltonismo.

Uma nova bactéria, nomeada Niallia tiangongensis, foi descoberta na estação espacial chinesa Tiangong durante uma pesquisa realizada por astronautas da missão Shenzhou-15. Essa cepa representa uma ameaça potencial à saúde humana e à operação de naves espaciais, pois apresenta características biológicas que permitem sua adaptação ao ambiente extremo do espaço. A identificação gerou preocupação entre os cientistas, que destacam a importância de estudar microrganismos no espaço. Acredita-se que a bactéria tenha vindo da Terra, possivelmente através de equipamentos ou alimentos, e pode ter desenvolvido habilidades únicas de sobrevivência e adaptação, levando a novas pesquisas sobre contaminação espacial.

Uma equipe de científicos dos EUA e Austrália anunciou uma descoberta surpreendente nas águas frias da Antártida. Publicada na revista Invertebrate Systematics, a pesquisa revelou várias novas espécies do gênero Promachocrinus, até então considerado monoespecífico. Dentre as novas espécies, destaca-se a Promachocrinus fragarius, conhecida como “estrela antártica de penas de morango”, que possui 20 braços e uma coloração vibrante. Essa descoberta expande o entendimento sobre a biodiversidade marinha na região e demonstra a complexidade dos ecossistemas, ressaltando a importância da pesquisa contínua sobre a vida marinha e suas adaptações a ambientes extremos.

A China e a Rússia assinaram um memorando de cooperação para construir uma usina nuclear na Lua até 2035. O projeto visa fornecer energia à futura Estação Internacional de Pesquisa Lunar (ILRS), que será uma base para exploração científica e contará com parceiros internacionais. Anunciada em 2017, a base se localiza a 100 quilômetros do polo sul lunar e planeja operar com tecnologia autônoma e missões tripuladas. A China busca expandir sua liderança em exploração espacial, convidando diversos países e instituições de pesquisa para colaborar no projeto e explorar recursos naturais valiosos da Lua.

Uma nova cepa de bactéria, chamada Niallia tiangongensis, foi descoberta por taikonautas na Estação Espacial Chinesa Tiangong. Isolada a partir de equipamentos de superfície, essa bactéria apresenta habilidades únicas, como a capacidade de hidrolisar gelatina, o que pode ser vantajoso em ambientes com poucos nutrientes. De acordo com pesquisadores de Pequim, ela possui mutações que a tornam resistente a condições adversas do espaço. O estudo, publicado no International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology, sugere que essa cepa pode contribuir para a compreensão da vida no espaço e a adaptação de microrganismos em situações extremas.

Novas investigações sobre a superfície de Marte revelaram que as listras escuras, anteriormente interpretadas como sinais de água, são de fato causadas por poeira seca, segundo um estudo recente. A pesquisa analisou mais de 500 mil imagens de satélite e concluiu que esses padrões são criados pelo movimento de poeira fina em encostas. A divulgação dos dados reforça a visão de Marte como um planeta atualmente inóspito. Com base nas observações, os cientistas também levantaram a possibilidade de que pequenas quantidades de água possam existir em regiões específicas, mas ainda sem confirmação de ambientes propícios à vida.

Pesquisadores da estação espacial chinesa Tiangong descobriram um novo micróbio, a niallia tiangongensis, durante uma missão que analisou a resistência de organismos no espaço. Essa bactéria, encontrada em uma cabine da estação, apresenta adaptações genéticas surpreendentes que podem revolucionar áreas como medicina, agricultura e tecnologia espacial. Com potencial para entender os limites da vida fora da Terra, a descoberta poderá ser aplicada em futuras missões, como as viagens a Marte. A pesquisa, parte do programa CHAMP, monitora a dinâmica microbiana em ambientes espaciais e foi resultado do estudo de amostras coletadas por astronautas.