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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que Eduardo Bolsonaro cometeu crimes ao interferir no processo referente à tentativa de golpe liderada por Jair Bolsonaro. Em decisão, Moraes reconheceu a coação por parte dos dois e indicou que a situação exige monitoramento policial integral, especialmente em relação à prisão domiciliar do ex-presidente, devido ao risco de fuga. A Polícia Federal já indiciou Jair e Eduardo por coação no curso do processo e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, corroborando as ações contínuas de Eduardo nos Estados Unidos.

Na manhã desta segunda-feira (25), Cayo Lucas foi preso em Olinda, Pernambuco, após ser investigado por ameaças contra o influenciador Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca. A operação, realizada pela Polícia Civil de São Paulo com apoio local, cumpriu mandados de busca e apreensão. Durante a abordagem, o computador do suspeito estava acessando uma plataforma de Segurança Pública, indicando a gravidade de suas ações. Felca, que já havia recebido diversas ameaças, passou a andar com segurança. A Justiça já havia solicitado a quebra de sigilo da conta de e-mail que enviou ameaças ao youtuber.

Neste domingo, 24 de agosto, a casa da mãe e avós do deputado Eduardo Bolsonaro foi assaltada em Resende, Rio de Janeiro. Os familiares foram feitos reféns por criminosos que buscavam dinheiro e ameaçaram as vítimas com armas. Flávio Bolsonaro, irmão de Eduardo, confirmou o incidente, relatando que sua mãe foi abordada e pedir informações sobre dinheiro supostamente enviado por Bolsonaro. Os assaltantes reviraram a casa durante a ação, que durou mais de uma hora. Após o crime, a Polícia Militar recuperou o veículo da família e investiga o caso através de imagens de câmeras de segurança.

Um assistente de fotógrafo da Globo, Diogo da Silva Marques, foi preso dentro da emissora no Rio de Janeiro, acusado de tentar assassinar uma mulher com 13 tiros. Ele estava cobrando uma dívida e, na véspera do crime, a ameaçou com visitas perigosas caso não recebesse o pagamento. A vítima foi atacada enquanto saía de casa com o marido para levar as filhas à escola e foi internada em estado grave. Apesar de negar o crime, Diogo admitiu que fez ameaças. A Globo o demitiu em decorrência da gravidade dos acontecimentos, enquanto investigações continuam.

Mário Otávio Gomes, diretor da Fast Shop, conseguiu suspender a fiança de R$ 25 milhões que o mantinha em liberdade até o julgamento de seu caso, após ser alvo da Operação Ícaro. A decisão foi tomada por uma desembargadora do Tribunal de Justiça de São Paulo. Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, também solicitou a revogação ou diminuição da fiança, alegando dificuldades financeiras. A falta de pagamento poderia resultar em prisão, e o esquema investigado envolve irregularidades relacionadas ao ICMS. As investigações, que continuam, indicam crimes tributários e lavagem de dinheiro, com penas que podem ultrapassar dez anos.

No dia 11 de agosto, Renê da Silva Nogueira Júnior, empresário de 47 anos, atirou e matou Laudemir de Souza Fernandes, gari de 44 anos, durante uma briga de trânsito em Belo Horizonte. Irritado com um caminhão de lixo que bloqueava a via, Renê atirou no gari, que foi atingido fatalmente no abdômen. A arma utilizada pertence à sua esposa, a delegada Ana Paula Lamego Balbino Nogueira, agora sob investigação. Renê confessou o crime após seus advogados abandonarem a defesa e teve a prisão preventiva decretada. O MP solicitou bloqueio de R$ 3 milhões em bens do casal.

O influenciador Hytalo Santos e seu marido, Israel Nata Vicente, foram transferidos para o superlotado Centro de Detenção Provisória Pinheiros I, em São Paulo, após prisão por suspeitas de exploração e tráfico humano envolvendo menores. A unidade, inaugurada em 2003, possui celas coletivas divididas por gênero, com uma capacidade de 521 detentos, mas abriga atualmente 889. As autoridades buscam transferir o casal para a Paraíba, onde enfrentam investigação. Acusações foram levantadas após um vídeo de Felca, que revelou a adultização de crianças e adolescentes nas redes sociais, aumentando a pressão por justiça.