curta.news

A primeira semana de abril em São Paulo trará um tempo mais úmido após um março com chuvas abaixo da média histórica. Embora o sol apareça, pancadas de chuva serão frequentes nas tardes, com possibilidade de chuvas fortes isoladas. Março registrou apenas 41% do volume esperado, com 77 mm em Interlagos e 94 mm no Mirante de Santana. Nesta segunda, o sol predominará, mas a chuva não deverá alterar o cenário crítico da precipitação. A temperatura máxima alcançará 29°C, enquanto entre terça e sexta, ventos e instabilidades devem intensificar as chuvas na região metropolitana.

A previsão do tempo para os próximos dez dias no Brasil indica chuvas intensas especialmente nas regiões Norte e Nordeste, onde se destaca o inverno amazônico, com maior precipitação prevista para estados como Amazonas e Pará. Na Região Nordeste, as chuvas serão mais abundantes ao longo da costa entre Maranhão e Rio Grande do Norte. No Centro-Oeste, os maiores volumes de chuva são esperados em Mato Grosso, enquanto no Sudeste, Minas Gerais e Rio de Janeiro devem registrar chuvas abaixo da média. Na Região Sul, as chuvas serão irregulares, influenciadas por uma massa de ar quente.

Nesta segunda-feira, o risco de chuvas fortes e temporais isolados permanece no Rio Grande do Sul, conforme a MetSul Meteorologia. Após um fim de semana marcado por chuvas intensas e eventos severos, como vendavais e granizo, a instabilidade climática é resultado de uma frente fria que avança do Sul. A previsão indica a formação de nuvens carregadas e já há registros de chuva em várias localidades. Os meteorologistas alertam para a possibilidade de chuvas acumuladas entre 50 mm e 100 mm em curtos períodos, aumentando o risco de alagamentos e tempestades severas, principalmente no Norte do estado.

São Paulo enfrenta chuvas intensas pelo terceiro dia consecutivo, levando a capital a entrar em estado de atenção especial para alagamentos até domingo (2). As tempestades causaram diversas ocorrências, incluindo 61 quedas de árvores e 22 pontos de alagamento, além de um deslizamento de terra que bloqueou a passagem de uma ponte por quase uma hora. Imagens de helicópteros mostraram a gravidade da situação, com várias vias interditadas e o trânsito quase paralisado em diversos pontos da cidade. As autoridades recomendam cautela aos motoristas e pedestres durante este período de instabilidade climática.

O Rio de Janeiro emitiu, pela primeira vez, um alerta extremo de chuvas, que surpreendeu os cariocas e gerou uma onda de memes nas redes sociais. O aviso, que vibrava nos celulares e soava como um alarme, teve como objetivo alertar a população sobre os riscos de desastres naturais. O prefeito Eduardo Paes declarou que o alerta visa chamar a atenção das pessoas e se habituarem a essas notificações. O sistema alcançou não somente os moradores, mas também os visitantes sem necessidade de cadastro, garantindo que todos fossem informados sobre a situação de risco.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja de chuvas intensas para o centro-sul do Brasil até sexta-feira, prevendo acumulados de até 100 mm em um único dia e ventos chegando a 100 km/h. Regiões centrais de Goiás, o Distrito Federal, partes de Minas Gerais e o leste paulista, além de grande parte do Rio de Janeiro, devem ser afetados. Além disso, um alerta amarelo foi determinado para os estados do Norte, Nordeste e Sul, onde a previsão é de chuvas acumuladas de até 50 mm e ventos de até 60 km/h.

Neste domingo, dia 26 de janeiro, toda a cidade de São Paulo entrou em estado de atenção devido a alagamentos ocasionados pela chuva. A região do Itaim Paulista, na Zona Leste, está sob alerta. Segundo o CGE, as chuvas são intensas e se deslocam da Zona Sul para outras áreas da cidade, com registros de pancadas e rajadas de vento. Aproximadamente 56 mil imóveis ficaram sem energia elétrica em toda a Grande São Paulo. Tragicamente, um homem de 73 anos faleceu após uma enxurrada invadir sua casa na Zona Oeste na última sexta-feira, dia 24.