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A enchente no Centro do Rio Grande do Sul está entre as maiores da história, com o nível do Rio Jacuí em Cachoeira do Sul alcançando 26,30 metros, próximo aos índices de 1941 e 2024. A Ponte do Fandango foi interditada, e a Polícia Rodoviária Federal bloqueou a BR-153 devido ao avanço das águas. A Corsan utiliza um gerador emergencial para garantir água potável, já que a captação foi inundada. A condição deve se agravar, afetando municípios como Rio Pardo e Eldorado do Sul, que já enfrentam inundações. Meteorologistas alertam para a continuidade das chuvas.

As chuvas extremas no Rio Grande do Sul causaram a morte de três pessoas e deixaram 6.016 desalojados. A Defesa Civil confirmou a terceira vítima, um ex-vereador de Sapucaia do Sul, que faleceu após quedas de árvore. Anteriormente, uma mulher em Candelária e um jovem em Nova Petrópolis também perderam a vida. O número de municípios afetados aumentou de 91 para 98, com cidades como Cacequi e Sapucaia do Sul enfrentando danos significativos, incluindo alagamentos. A situação é crítica, com reconhecimento de calamidade em Jaguari e emergência em outras oito cidades.

Nesta sexta-feira, um centro de baixa pressão avança pelo Rio Grande do Sul, trazendo instabilidade e potencial de chuva forte em diversas regiões. A previsão indica céu nublado com riscos de granizo isolado e rajadas de vento intensas, variando entre 50 km/h e 70 km/h, principalmente na Grande Porto Alegre. Apesar da previsão de chuvas, há possibilidade de breves momentos de melhoria. O clima tende a se estabilizar a partir de sábado, quando o sol deve aparecer com mais força. No domingo, a instabilidade retorna, trazendo novas chances de chuvas e garoas.

O Rio Grande do Sul enfrenta uma intensa precipitação, resultando em alagamentos e danos em áreas urbanas e rurais. Desde o último sábado, a chuva extrema elevou os níveis dos rios, gerando bloqueios em estradas e forçando mais de 1,3 mil pessoas a deixar suas casas. Nesta quarta, a Defesa Civil informou que 51 municípios registraram ocorrências relacionadas à chuva, incluindo inundações e deslizamentos de terra. A situação é crítica, especialmente em Jaguari, onde há risco de transbordamento. Embora não haja El Niño, os extremos de precipitação continuam a impactar o estado significativamente.

O jogo entre Ulsan Hyundai e Mamelodi Sundowns, no Mundial de Clubes, teve seu início adiado devido a uma tempestade de raios em Orlando. As autoridades, lideradas pelo árbitro francês Clement Turpin, pediram que jogadores e torcedores buscassem abrigo para se proteger das condições climáticas adversas. A partida, que faz parte da fase de grupos, teve um atraso projetado de uma hora, mas, na prática, começou com 55 minutos de atraso, permitindo que as equipes realizassem um aquecimento antes do apito final. O grupo também conta com Fluminense e Borussia Dortmund.

O Rio Grande do Sul está em alerta para enchentes nos próximos dias, com vários rios superando cotas de inundação. Dados recentes indicam que a chuva persistente levará á inundações significativas, especialmente em regiões como o Centro e Oeste do estado. A previsão aponta para chuvas entre 75 mm e 150 mm, intensificando a elevação dos níveis dos rios. Entre os afluentes em risco, destacam-se o Jacuí e o Ibirapuitã. Apesar do cenário preocupante, a situação atual não se compara à de 2024, onde as cheias foram extremas, visando tranquilizar a população.

Uma grande mudança no tempo começou no Rio Grande do Sul, trazendo instabilidade, chuva, raios e riscos de temporais com vento forte e granizo. As tempestades se intensificaram na tarde e à noite, atingindo cidades como Livramento, onde ocorreu um forte temporal. O ar mais quente, advindo do Nordeste da Argentina, substituiu o ar frio que havia chegado no domingo. A previsão indica que, nesta terça-feira, a instabilidade vai se propagar para outras regiões, com possibilidade de chuvas intensas e temporais isolados. A MetSul alerta para riscos de vento forte e fenômenos severos.