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Nove municípios brasileiros estão sob investigação por casos suspeitos de gripe aviária, com destaque para três locais em Santa Catarina e o restante no Rio Grande do Sul, Ceará, Tocantins e Pará. As investigações envolvem tanto criações comerciais quanto de subsistência, totalizando 3.971 análises realizadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária até o momento. Enquanto alguns municípios foram descartados devido à ausência da doença, o ministro Carlos Fávaro destacou a robustez do sistema sanitário nacional, mencionando que levou cerca de 20 anos para que a gripe aviária se estabelecesse no Brasil, após seus primeiros registros globais.

Sete municípios brasileiros estão sob investigação por possíveis casos de gripe aviária, conforme o painel do Ministério da Agricultura. As coletas de amostras já foram realizadas, mas os resultados ainda não foram divulgados. As áreas em questão incluem granjas de criação tanto doméstica quanto comercial em diferentes estados. O ministro Carlos Fávaro expressou confiança na transparência das ações do governo, que pode ajudar a reconquistar mercados internacionais. Países como México, Coréia do Sul e outros já suspenderam importações de aves do Brasil, enquanto o sistema sanitário nacional se mantém atualizado quanto à situação atual.

Carlos Fávaro, o ministro da Agricultura, declarou que o Brasil pode enfrentar um excesso de oferta de frango e ovos nos próximos 10 a 15 dias. Ele acredita que a situação será amenizada à medida que as exportações sejam ajustadas em resposta à flexibilização de protocolos internacionais por conta da gripe aviária. Fávaro garante que as variações de preços devem ser mínimas, já que 70% da produção nacional destina-se ao mercado interno. Além disso, o preço dos ovos já demonstrava queda antes da crise, o que deve auxiliar na contenção dos impactos financeiros.

O Serviço Veterinário Oficial de Santa Catarina investiga um caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em uma granja em Ipumirim. O Estado já proibiu a entrada de aves e ovos de 12 municípios do Rio Grande do Sul devido à emergência zoossanitária. As cidades afetadas incluem Cachoeirinha, Canoas e Novo Hamburgo. A Cidasc e a Secretaria de Agricultura estão implementando medidas de segurança e aguardam os laudos referentes ao caso em investigação. Embora o vírus circule em áreas como a Ásia e Europa, o consumo de aves e ovos é considerado seguro para a saúde humana.

A confirmação de um foco de gripe aviária de alta patogenicidade no Rio Grande do Sul está gerando previsões alarmantes para o setor de exportação de carne de frango. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, as restrições podem resultar em perdas que variam entre 100 milhões e 200 milhões de dólares ao longo de aproximadamente 30 dias. O estado de emergência em saúde animal, decretado pelo governador Eduardo Leite, visa controlar a situação, que já afetou as vendas para vários importadores, como China e Europa. A situação ainda é incógnita para o mercado internacional.

O governo do Rio Grande do Sul declarou estado de emergência em saúde animal após a confirmação do vírus da gripe aviária em uma granja em Montenegro. Este decreto, que visa controlar a transmissão da influenza aviária de alta patogenicidade, será aplicado por um período de 60 dias em 12 municípios. Agranjas afetadas terão seus ovos destinados para incubação destruídos, embora não estejam confirmados como contaminados. Além disso, a FAO monitora a situação, destacando que a propagação do vírus pode impactar a saúde pública, mas garante que o consumo de frango e ovos é seguro.

O governo de Minas Gerais descartou 450 toneladas de ovos provenientes de uma granja no Rio Grande do Sul, afetada pela gripe aviária. Esses ovos, utilizados exclusivamente para fecundação e produção de aves, não são destinados ao consumo humano. A decisão foi considerada essencial para manter o controle sanitário e está alinhada com as medidas preventivas estipuladas no Plano de Contingência da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade. As autoridades garantem que, embora a gripe aviária afete aves, não há risco para a saúde humana através do consumo de carne ou ovos.