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Relatório da PF desvela plano golpista delirante de Bolsonaro

Um relatório da Polícia Federal revelou detalhes de um plano golpista liderado por Jair Bolsonaro, descrito como delirante. O plano tinha três linhas de operação: 'eleições limpas', 'legalidade' e 'informacional'. Os envolvidos pretendiam forjar provas de fraudes eleitorais e persuadir o mundo a reconhecer o novo regime, acreditando que teriam apoio da Procuradoria-Geral da República e do Congresso. Os golpistas, que incluíam 36 indiciados, esperavam construir um discurso de legitimidade e segurança, conforme exposto em um organograma de ações que mostrava a articulação para a ruptura democrática que ameaçou a democracia brasileira.

Gleisi Hoffman diz que golpe não aconteceu por covardia de Bolsonaro

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou em entrevista que não ocorreu um golpe de Estado no Brasil, atribuindo essa conclusão à covardia do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo Hoffmann, Bolsonaro deixou o país após as eleições de 2022 para se esquivar das responsabilidades e eventos ligados ao golpe e aos ataques de 8 de janeiro de 2023. Ela também condenou a proposta de um projeto de lei para anistia dos envolvidos nas invasões, pedindo rigor nas punições aos participantes dessas ações, e destacou que o ex-presidente foi indiciado por sua suposta participação no plano golpista.

CCJ aprova PEC que pode abolir o aborto no Brasil

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 164 de 2012, que visa proibir o aborto em todas as circunstâncias no Brasil, alterando o artigo 5º da Constituição para reconhecer o “direito à vida desde a concepção”. A proposta foi aprovada com 35 votos a favor e 15 contra e agora segue para uma comissão especial, que ainda precisa ser criada. Durante a votação, houve protestos intensos contra a PEC, que foram contidos pela polícia legislativa, evidenciando a polarização social em torno do tema.

Jair Bolsonaro se prepara para enfrentar indiciamento por suposto golpe de Estado

O ex-presidente Jair Bolsonaro desembarcou em Brasília com o objetivo de definir sua linha de defesa após o indiciamento pela suposta tentativa de golpe de Estado. Ele se reunirá com advogados e lideranças políticas, enquanto o ministro Alexandre de Moraes retirou o sigilo do relatório da Polícia Federal que recomendará a denúncia contra ele e outras 36 pessoas. Bolsonaro nega qualquer envolvimento e já esperava o indiciamento. Ele afirma que não houve discussão sobre um golpe e planeja manter sua influência política para 2026, mesmo enfrentando a inelegibilidade declarada até 2030.

Marinha nega participação em plano golpista apesar de relatório da PF

Após a divulgação de um relatório da Polícia Federal que sugere a participação do ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, em um plano golpista envolvendo Jair Bolsonaro, a Marinha fez uma declaração negando mobilizações de tropas ou tanques para qualquer ação contrária à democracia. Em uma nota, a instituição esclareceu que não houve ordens para ações que comprometesse o Estado Democrático de Direito. Apesar disso, a PF registrou mensagens que indicam que Garnier apoiava o plano golpista, revelando a tensão em relação à conduta de figuras militares durante o período político recente.

Levantamento revela possíveis cenários para eleições de 2026 com foco em Lula e Bolsonaro

O Instituto Paraná Pesquisas divulgou um levantamento sobre possíveis cenários para as eleições presidenciais de 2026. Jair Bolsonaro, embora inelegível, lidera as intenções de voto com 37,6%, empatando tecnicamente com Lula, que tem 33,6%. Outros candidatos, como Ciro Gomes, Simone Tebet e Ronaldo Caiado, também foram analisados. No possível segundo turno, Bolsonaro aparece com 43,7% contra 41,9% de Lula. Além disso, a pesquisa avaliou substitutos para Bolsonaro, incluindo Michelle Bolsonaro, que fica atrás de Lula em intenções de voto. A pesquisa incluiu 2.014 entrevistas realizadas em todo o Brasil.

Análise contundente sobre os eventos de 8 de janeiro e o plano golpista

O relatório da PF que tenta vincular os eventos de 8 de janeiro de 2023 a um plano de golpe de Estado pelos 'kids pretos' é considerado inconvincente. De acordo com mensagens reveladoras, o Alto Comando das Forças Armadas já havia decidido não apoiar tal aventura. Apesar da tentativa de instrumentalizar os manifestantes, a invasão da Praça dos Três Poderes acabou sendo visto mais como uma manifestação espontânea e descontrolada. Além disso, Jair Bolsonaro fugiu para os EUA, receoso de ser implicado, mas retornou ao Brasil acreditando que não haveriam consequências legais relevantes.

Escândalo de golpe: PF indicia Ramagem e Bolsonaro por tentativa de fraude eleitoral

A Polícia Federal indiciou o deputado Alexandre Ramagem e o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe durante as eleições de 2022. Ramagem, que era diretor da Abin na época, é acusado de integrar um núcleo de inteligência que disseminou informações falsas, influenciando ações violentas contra a democracia. As investigações revelaram um esquema clandestino que usava órgãos do Estado para perpetuar o ex-presidente no poder. Além disso, evidências apontam para uma estratégia de ataque às urnas eletrônicas e uma tentativa de manipulação da Polícia Federal, evidenciando a gravidade das ações investigadas pela PF.