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Putin aponta para o declínio da globalização liberal e apela por moedas nacionais no Brics

Durante a cúpula do Brics, Vladimir Putin declarou que a globalização liberal está em declínio, afirmando que a nova ordem econômica será liderada pelos mercados emergentes. Ele defendeu o aumento do uso de moedas nacionais nas transações entre os países do bloco e propôs criar uma plataforma de investimentos conjunta para estimular o crescimento. Ao discursar por videoconferência, Putin destacou que 90% das transações da Rússia com o Brics já utilizam moedas nacionais, como o rublo, e reforçou a necessidade de um sistema de compensação financeira independente, visando agilizar e garantir a segurança nas transações.

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Putin se ausenta da cúpula dos Brics por mandado de prisão do TPI

Vladimir Putin não compareceu à cúpula dos Brics no Rio de Janeiro devido a um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) por suspeitas de deportação ilegal de crianças ucranianas. O Brasil, sendo membro do TPI, teria a obrigação de cumprir a ordem de prisão. Embora o Kremlin tenha anunciado que Putin não viajaria por dificuldades relacionadas ao TPI, ele enviou um vídeo ressaltando a importância do bloco emergente, que se consolidou como uma força significativa no cenário internacional, abordando temas como economia e saúde, mas a reunião teve ausências notáveis de lideranças importantes.

Cessar-fogo de Israel: um desespero estratégico em meio ao colapso econômico

O cessar-fogo entre Israel e Irã foi resultado de pressões desesperadas de Tel Aviv, conforme analisa Pepe Escobar. A decisão foi precipitada pela resposta iraniana a ataques dos EUA contra suas instalações nucleares, que comprometeram a segurança israelense. Escobar revela que Israel temia um colapso econômico e militar, já que os mísseis iranianos miraram alvos críticos em sua economia. Essa mudança de postura estratégica do Irã, que agora adota uma abordagem ofensiva, coloca em risco a estabilidade regional, enquanto o Brasil observa atentamente o papel emergente dos BRICS nesse novo contexto geopolítico.

Atentados dos EUA e o futuro do programa nuclear iraniano

Apesar dos bombardeios realizados pelos EUA, que alegaram ter inutilizado a capacidade nuclear do Irã, especialistas afirmam que a situação ainda é incerta. Israel acredita que o ataque resultou em um retrocesso significativo no programa atômico do Irã, que agora teria que recomeçar suas pesquisas. O país ainda possui um estoque considerável de urânio enriquecido a 60%, suficiente para fabricar várias bombas atômicas. Autoridades pedem supervisão constante, enquanto danos a instalações nucleares críticas foram confirmados, mas a exata extensão dos danos permanece desconhecida, aumentando as incertezas sobre a situação nuclear iraniana.

Trump ataca usina nuclear no Irã com tática de 'Star Wars'

No último sábado, o governo de Donald Trump empregou uma tática inspirada em 'Star Wars' para realizar um ataque à usina de enriquecimento de urânio Fordow, no Irã. Seis bombardeiros B-2 lançaram 13,6 mil kg de bombas, atingindo ventilação subterrânea da instalação. Trump alegou que a usina havia sido 'totalmente destruída', mas avaliações preliminares indicaram apenas danos significativos. Imagens de satélite revelaram destroços, mas partes ainda permanecem intactas. Experts acreditam que o foco do ataque foi em vulnerabilidades estruturais, visando inabilitar a usina no curto prazo e não sua destruição completa.

China e Rússia pedem cessar-fogo no Irã após ataques dos EUA

Os embaixadores da China e da Rússia criticaram os ataques dos Estados Unidos a bases nucleares no Irã durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU. Vasily Nebenzya afirmou que os bombardeios são injustificados e arriscam a segurança global. Junto ao Paquistão, as delegações apresentarão uma proposta de paz para o conflito no Oriente Médio, pedindo um cessar-fogo imediato. O general Dan Caine, representante dos EUA, confirmou danos significativos nas instalações atacadas, enquanto o Irã garantiu que evacuou equipamentos antes dos bombardeios. A tensão internacional aumenta com essa nova escalada de violência.

Khamenei: plano de sucessão e a instabilidade no Irã em tempos de tensão

Ali Khamenei, líder supremo do Irã, está elaborando um plano de sucessão devido ao aumento das tensões na região, especialmente após ataques dos EUA a instalações nucleares iranianas. Especialistas alertam que a morte de Khamenei poderia desencadear uma instabilidade significativa no país, onde ele ocupa o cargo desde 1989. A incerteza sobre sua sucessão poderia provocar conflitos internos entre líderes políticos e religiosos. Além disso, a situação atual levanta questões sobre a resposta do Irã a possíveis ataques externos e como isso poderia afetar suas relações com organizações como o Hamas e o Hezbollah.

Celso Amorim alerta sobre risco de guerra mundial devido a tensa situação no Irã

Celso Amorim, assessor da Presidência, expressou preocupação de que o ataque dos EUA a instalações nucleares no Irã possa intensificar a tensão global e levar a um conflito em larga escala. Amorim descreveu a situação atual como a mais tensa que já houve, com a possibilidade de guerras interligadas na Eurásia e Oriente Médio. Ele destacou a complexidade da geopolítica atual, onde múltiplos atores estão envolvidos, diferentemente da era da Guerra Fria. O risco, segundo ele, não se limita ao uso de armas nucleares, mas pode resultar em um conflito devastador.