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PT sinaliza apoio a Hugo Motta, mas decisão será após o segundo turno

O líder do PT na Câmara, Odair Cunha, anunciou que o partido tende a apoiar a candidatura de Hugo Motta, indicado como sucessor de Arthur Lira na presidência da Câmara, mas a decisão final ocorrerá após o segundo turno das eleições municipais, marcado para 27 de outubro. O 'blocão', que inclui 161 congressistas de diversas legendas, é considerado crucial para sustentar a convergência política. Odair ressaltou que ainda está em discussão a permanência ou criação de um novo bloco. A candidatura de Motta reflete a estratégia de manter coerência nas forças políticas da Casa, evitando rupturas desnecessárias.

Deputado Emídio critica manifesto do PT contra pacote de Lula

O deputado estadual Emídio de Souza, do PT, manifestou desaprovação após o partido assinar um manifesto contra o pacote de cortes proposto pelo governo Lula. Em um comunicado interno, ele, próximo a Lula, questionou a postura do partido, enfatizando que, como governantes, não deveriam figurar como críticos numa questão tão delicada. Emídio destacou a importância de debater internamente e evitar um clima de confronto. Ele lembrou que a história do PT é marcada pela defesa de direitos sociais e expressou a necessidade de uma discussão mais profunda sobre o papel do partido na atual conjuntura política.

Reflexões do PT: Camilo Santana pede renovação e compreensão do voto popular

O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou a necessidade de reflexão dentro do PT, especialmente nas áreas mais afetadas pela pobreza, como São Paulo. Ele ressalta que é imprescindível entender a nova dinâmica política e o sentimento popular, considerando que parte dos beneficiários de programas sociais não está mais apoiando o partido. Santana enfatizou a importância de renovar os quadros do PT para se adaptar às diferentes realidades dos estados. Ele também falou sobre a necessidade de responsabilidade fiscal para garantir que o país esteja em equilíbrio e que a educação continue sendo uma prioridade governamental.

Tensões no PT podem levar à troca de ministros no governo Lula

O desempenho insatisfatório do PT nas eleições municipais de 2024 provocou tensões internas, levando a ala de Gleisi Hoffmann a exigir a saída do ministro Alexandre Padilha, responsável pela articulação política. O presidente Lula considera essa mudança, mas resiste a indicar outro membro do PT para o cargo. Alexandre Silveira, atual ministro de Minas e Energia, é um dos possíveis substitutos. Enquanto isso, Gleisi desaprovou publicamente a postura de Padilha em relação aos resultados eleitorais e criticou sua falta de comunicação com o partido, intensificando assim as divisões no cenário político petista.

Lula vê Haddad como sucessor, mas resistência interna no PT complica planos

Lula enxerga Fernando Haddad como seu sucessor natural nas eleições presidenciais de 2026, mas enfrenta resistência interna no PT. Lideranças do partido discutem a possibilidade de Lula não concorrer novamente, caso sua popularidade e aprovação estejam em níveis satisfatórios. Existe uma preocupação com a falta de lideranças fortes na esquerda para substituir Lula. Haddad, que já se candidatou à presidência em 2018, busca a conciliação entre o mercado e as demandas sociais, mas enfrenta pressões internas que o posicionam como uma opção viável, embora haja sugestões de que ele poderia ser vice na chapa de Lula.

PT avança nas eleições, mas ainda enfrenta desafios sérios

O Partido dos Trabalhadores (PT) conquistou 252 prefeituras nas eleições municipais de 2024, um aumento em relação aos 184 prefeitos em 2020, apesar de ainda estar muito longe dos 625 obtidos em 2012, antes da operação Lava Jato. O partido, que voltou a governar uma capital, Fortaleza, apresenta um desempenho tímido, com apenas seis prefeitos em grandes cidades. A participação de Lula foi discreta, com pouco impacto nas eleições. Além disso, o apoio ao candidato Guilherme Boulos, que perdeu em São Paulo, foi um dos principais desafios enfrentados pelo PT, marcando um retrocesso.

Evandro Leitão é eleito prefeito de Fortaleza em vitória apertada

Evandro Leitão, do PT, foi eleito prefeito de Fortaleza com 50,38% dos votos válidos, derrotando André Fernandes (PL), que obteve 49,62%. Essa vitória se destacou como a única do PT em capitais em 2024, após uma contenda acirrada marcada por uma diferença de apenas 0,76 ponto percentual no segundo turno. No primeiro turno, Fernandes havia liderado com 40,20% contra 34,33% de Leitão. Com mais de 1,4 milhão de votos válidos, as eleições foram acompanhadas de perto pelo TSE. A vitória representa um retorno do PT ao comando da cidade após doze anos de oposição.

Mudança política em 'Martalândia': PT perde espaço para Nunes em São Paulo

Ednilson Santos, um funcionário público e comerciante de 40 anos, é filiado ao PT há 24 anos, mas não vota mais no partido desde 2010, afirmando que a sigla não atende mais aos interesses sociais. Ele reside em Marsilac, zona sul de São Paulo, uma área historicamente alinhada ao PT, mas nas eleições municipais de 2024, os votos foram majoritariamente para Ricardo Nunes (MDB). A mudança de preferência entre os eleitores demonstra um distanciamento do PT, que, segundo eles, já não é mais um partido de esquerda, refletindo uma possível transformação no eleitorado local.