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Por que Bolsonaro e sua esposa não foram indiciados em esquema golpista?

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, explicou a decisão de não indiciar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro no inquérito da trama golpista, apesar de terem sido mencionados na delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Rodrigues afirmou que não havia 'elementos suficientes' para o indiciamento, uma justificativa técnica da PF. Ele destacou que a menção de Cid precisava de mais provas que confirmassem a participação do casal na tentativa de golpe. A defesa minimizou o caso e criticou a revelação do depoimento.

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Lula convoca líderes do Congresso para discutir MP do tarifaço

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convidou os presidentes do Senado e da Câmara, Davi Alcolumbre e Hugo Motta, para a assinatura da Medida Provisória (MP) que busca mitigar os impactos do tarifaço dos Estados Unidos no setor produtivo brasileiro. Lula enfatizou a importância de que a cúpula do Congresso compreenda a proposta de R$ 30 bilhões antes de sua votação. Ele também discutiu com Motta a agenda da Câmara para o segundo semestre, incluindo pautas relacionadas à isenção de Imposto de Renda e novas iniciativas econômicas, preparando-se para os desafios vindouros.

Fachin alerta sobre ataques à Justiça em véspera de assumir o STF

O ministro Edson Fachin, atual vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), alertou sobre a situação crítica de ataques à independência judicial e tentativas de erosão democrática no Brasil. Fachin, que será eleito presidente do STF nesta quarta-feira, destacou a importância de respeitar os compromissos internacionais do país em direitos humanos, em evento no Conselho Nacional de Justiça. Ele enfatizou a necessidade de integrar a legislação nacional com normas internacionais e defendeu a proteção aos direitos humanos, enquanto enfrenta tensões diplomáticas, especialmente após sanções dos Estados Unidos ao colega ministro Alexandre de Moraes.

Moraes libera Bolsonaro para exames médicos em hospital

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou Jair Bolsonaro a deixar a prisão domiciliar para realizar exames médicos no Hospital DF Star em Brasília, programados para sábado, 16. A duração estimada dos exames é de seis a oito horas. A defesa de Bolsonaro justificou a solicitação ao mencionar a necessidade de reavaliação de sintomas, como refluxo e soluços refratários. Além disso, Moraes permitiu que Bolsonaro receba mais quatro visitantes em sua residência, incluindo políticos como o vice-prefeito de São Paulo e senadores. A decisão destaca o caráter provisório e a necessidade de cumprimento de medidas cautelares.

Trump critica Brasília e gera respostas sobre segurança pública

Durante um discurso na segunda-feira, Donald Trump comparou Brasília a outras capitais violentas ao declarar estado de emergência em Washington DC, citando dados que mostram que a capital americana tem taxas de homicídios superiores. Ele ressaltou que Washington possui o dobro a triplo de homicídios em comparação a cidades como Brasília e Bogotá. O secretário de segurança pública do DF, Sandro Avelar, reagiu, afirmando que os números demonstram uma redução nos homicídios na capital brasileira, com 6,9 casos por 100 mil habitantes, aproximando-se de médias europeias. Trump convocou a Guarda Nacional para intervenções.

Desafios diplomáticos: Amorim destaca dificuldades nas relações com os EUA

Em uma entrevista ao programa Roda Viva, Celso Amorim, assessor especial do presidente Lula para Assuntos Internacionais, destacou as dificuldades do Brasil em acessar os principais tomadores de decisão dos EUA. Após o cancelamento de uma reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário do Tesouro dos EUA, Amorim afirmou que os canais de comunicação permanecem abertos, mas a facilidade de contato é escassa. Ele também mencionou que o Itamaraty enfrenta bloqueios semelhantes. O Brasil deve estar preparado para novas sanções americanas vinculadas à situação de Jair Bolsonaro e busca diálogo com reciprocidade.

Lula planeja medidas de reciprocidade após tarifaço dos EUA

Em resposta ao tarifaço de 50% imposto pelos EUA sobre produtos brasileiros, o Governo Federal anunciará um plano econômico emergencial nesta terça-feira (12). A proposta inclui um debate sobre a aplicação da Lei de Reciprocidade, com o presidente Lula solicitando aos ministérios relevantes a análise de medidas específicas que poderiam ser adotadas. Empresários brasileiros expressam preocupação de que tais ações possam encarecer produtos importados dos EUA ou reverter negociações. Entre as propostas discutidas está a suspensão de direitos de propriedade intelectual, embora a quebra de patentes de medicamentos tenha sido negada pelo ministro da Saúde.

Trump provoca tensão ao pedir China para quadruple soja americana

Na segunda-feira, 11 de agosto de 2025, Celso Amorim, assessor especial da Presidência, comentou o pedido do presidente dos EUA, Donald Trump, para que a China aumente a compra de soja americana. Amorim alertou que essa ação representa 'quase um estado de guerra contra o Brasil', destacando a importância do diálogo entre as nações. A China é o principal parceiro comercial do Brasil, e uma alteração nas compras de soja pode afetar a economia brasileira. O presidente Lula também se comunicou com Xi Jinping, abordando a guerra tarifária imposta pelos EUA.